Cheguei a Christchurch num fim de tarde de outono. O sol caía tímido, ainda raiando por entre a folhagem enquanto um ar friozinho já tomava conta. Esta é a maior cidade da ilha sul da Nova Zelândia, com quase 400 mil hab. dos 1 milhão da ilha.
Com franqueza lhes digo que é uma cidade de poucos atrativos, uma cidade normal, um tanto tediosa não fosse pelo seu lindo jardim botânico em pleno centro.
Christchurch ganhou as manchetes em anos recentes por ter sofrido com vários terremotos consecutivos, um em setembro de 2010 e outro pior em fevereiro de 2011. Aí, após um fôlego, mais um veio em 2016.
Aos poucos a cidade tem se recuperado, mas você ainda caminha pelo centro e se sente como se uma nave alienígena tivesse sobrevoado a cidade e “deletado” quarteirões inteiros que hoje são terrenos baldios ou estacionamentos improvisados, no meio da cidade. Hoje eles já retiraram os escombros, mas os vazios permanecem.




A beleza que não ruiu foi a do Jardim Botânico, por razões óbvias. Árvore é mais resistente a terremoto que prédio de concreto. Em junho, embora os jardins de rosas e hortênsias já estivessem um tanto dessecados pelo frio do inverno que se aproximava, as árvores maiores estavam repletas de cores e folhas a cair — um espetáculo de outono. (A cereja do bolo é que a entrada é gratuita.)






Andei por ali respirando aquele ar frio de quase inverno, eu e as plantas. Depois, retornei à cidade (tudo a pé) e ainda passei por aquela que é provavelmente considerada a sua principal atração turística: a New Regent Street, um calçadão de compras de arquitetura espanhola feito nos anos 1940. (Foi um empreendimento privado; não há espanhóis aqui além dos ocasionais intercambistas.) É bonito, embora pra quem já foi à Europa (ou a qualquer cidade colonial brasileira), isso aqui não passa de uma pitada de sal.


Na hora de jantar, Deus foi bom e eu achei um restaurante chinês, pois peixe frito com batatas e outros dotes sem gosto da culinária inglesa todos os dias, ninguém merece.
No dia seguinte, eu já rumaria ao miolo da Ilha Sul, um dos lugares mais bonitos da Nova Zelândia, com seus lagos azuis e os chamados Alpes do Sul. A viagem continua.
Ihhhh que beleza !…Afffimaria,, que paisagens outonais lindas.Essas vegetações cujas folhas dão esse espetáculo são das minhas preferidas. Que maravilha. São lindos esses efeitos!… magnificos. Adoro ver essa festa da natureza, com suas lindas folhas modificadas!..Aquecem o coração. Parecem um pedacinho do céu, como diziam os antigos. Deve ser muito agradável, sentar e relaxar nesses belos ambientes , cercado pela natureza rica e prodigiosa. Linda postagem. Amei. Eita mundão de Deus bonito, sôr, haha. Parabéns, meu jovem. Lindas paragens.