Haia é aquela cidade que todos os mais antenados sabem que existe (em grande medida devido à sua Corte Internacional de Justiça), mas que pouco figura nos mapas da maior parte dos turistas brasileiros.
Admitamos: Haia não é assim uma cidade turística por excelência. Sede do governo holandês, ela é muito mais uma cidade burocrática e administrativa que qualquer outra coisa. Ainda assim, não deixa de ter o seu charme e algumas atrações dignas de nota — como a Casa de Maurício de Nassau (Mauritshuis), hoje um belo museu que detém as mais antigas pinturas europeias de paisagens brasileiras.






Perdi a conta do número de vezes que eu vim a Haia. Como as embaixadas na Holanda estão todas aqui, sempre que precisava tirar um visto para viajar, era para aqui que eu vinha. Além disso, tive bons amigos que viviam cá, e o trajeto curto (40min de trem) fazia com que vir aqui fosse como tomar o transporte público para ir a um bairro mais distante de Amsterdã.
A cidade em si é agradável, tranquila, vazia de turistas, e — embora com bem poucos canais — com a mesma arquitetura holandesa de tijolinhos que caracteriza Amsterdã.


A cidade, como vocês podem perceber, transpira uma certa elegância sóbria — muito diferente da sua irmã Amsterdã.
Não é assim uma coisa que vá chamar muito a atenção de brasileiros, mas há até praia aqui em Haia (sim, a cidade fica à beira-mar). Scheveningen é uma praia simples, nada comparável a uma praia tropical, mas que não deixa de ser um point habitual a quem mora aqui ou para holandeses de cidades próximas. Uns drinks no verão diante da brisa da orla são um prazer.

A atração-maior mesmo da cidade é, sem dúvidas, a Mauritshuis (“Casa de Maurício”), o museu de arte feito na casa que pertencia ao Conde João Maurício de Nassau-Singen, que governou a posse holandesa no Nordeste do Brasil no século XVII. Essa casa foi construída precisamente entre 1636 e 1641, enquanto ele governava no Brasil. (Após voltar à Europa em 1644, o conde ainda viveria mais 35 anos, até 1679.)
A casa é toda em estilo barroco holandês, e segue hoje praticamente do jeito que era à época.



A quem se pergunta sobre a Moça com Brinco de Pérola, esse é um famoso quadro — em verdade, uma das mais importantes obras que estão nesse museu — do pintor holandês Johannes Vermeer, de 1665. Foi feito um romance sobre o quadro (em 1999) e, posteriormente (2003), um filme com a atriz Scarlett Johansson no papel da moça.
Essa pode ser a mais famosa obra em exibição no museu, mas não deixam de chamar a atenção dos visitantes brasileiros as pinturas em óleo que são as primeiras feitas do Brasil por europeus. (Antes disso, houve ilustrações na época dos portugueses no século XVI, mas apenas gravuras e aquarelas mais simples.)


O museu tem das maiores coleções de arte desse período “dourado” da expansão holandesa, e vale muito a visita.
Por fim, se a sua intenção é conhecer o palácio da família real holandesa (o Vredespaleis, ou Palácio da Paz), que também fica na cidade, é preciso verificar a disponibilidade online e trazer o passaporte consigo. Ele só abre para a visitação em algumas ocasiões. (Este é o site oficial.)

Fica a dica de Haia como uma cidade elegante onde vir fazer uma breve visita na Holanda.
Haag e seu charme aristocrático e discreto, encanta a quem visita, Sua Corte Internacional de Justiça, famosa, onde Ruy Barbosa participou de vários eventos, Bela cidade, lindo museu, maravilhosas obras, com sua linda galeria e sua historia ligada ao Nordeste do Brasil,com o benquisto e lendário Mauricio de Nassau. Maravilhosa arquitetura, belos monumentos, Precisa ser visitada. Linda e charmosa como toda a Holanda.
Maravilhoso este museu, obras fantásticas como essa bela menina do brinco de pérola cuja historia se tornou um filme. Assisti ao filme e gostei muito. Interessante, perceber os recursos usados pelos artistas e suas inspirações, e claro, consequências desses recursos, Um pouco um retrato da sociedade da época e da vida de artistas . Importantes e belas pinturas sobre o NE do Brasil daquela época, Lindo acervo, Merece ser visitado.
Cidade elegante, discreta e charmosa. Com sua bela galeria, suas ótimas e chiques lojas de departamentos, seus finos cafés e seu ar aristocrático.,. Lembro que quando estive la descobrimos uma cantina com nome italiano onde tomamos um café magnifico, cousa pouco comum na Holanda, Muito bonita, visita recomendada, com certeza, meu jovem viajante, Valeu