Delft é uma cidade holandesa pouco conhecida fora da Europa, mas das mais bonitas de todo o continente. A 45 minutos de trem desde a capital Amsterdã e a meros 10 minutos da cidade de Haia, Delft é uma séria candidata a cidadezinha mais graciosa da Holanda.
Delft deixa de ser um vilarejo medieval e ganha status de cidade em 1246, mais de meio século antes de Amsterdã. Aqui vivia Guilherme de Orange, o líder do movimento que fez da Holanda um país independente (1581), livre do jugo da coroa espanhola que à época também governava o Sacro-Império Romano Germânico.

Com o crescimento comercial das expansões marítimas holandesas no século XVII, Delft desenvolve-se mas até hoje conserva um charme de cidade pequena. Tudo aqui se faz a pé. Seu produto de referência são as louças azuis e brancas, com motivos florais, produzidas desde aquela época das navegações — quando os holandeses descobriram a porcelana medieval chinesa e resolveram fazer parecido em maior escala para lucrar no mercado europeu.
Eu vim a Delft um par de vezes e nunca me arrependi. (Em boa companhia então, ela é o entorno perfeito.) Sugiro especialmente os sábados para os que gostam de mais movimento, quando (entre abril e outubro) ocorre a feira de coisas diversas nas ruas e você encontra produtos antigos de toda sorte.



Você chega à estação de trens, passa pelos canais tranquilos, e logo escuta o burburinho quando você começa a se aproximar das fachadas de tijolinhos do século XVII no miolo da cidade. De longe você avista a torre da igreja principal.
O coração de Delft, como em toda cidade holandesa tradicional, é a praça central do mercado (Grote Markt). Seu amplo espaço, onde se vendiam as mercadorias antigamente, hoje é área de pedestres e mesas de restaurantes. Como não poderia faltar, há uma igreja e também uma prefeitura, esta no estilo renascentista holandês.






Já se você se pergunta por que aquela igreja tão antiga é chamada de Nieuwekerk (“Nova Igreja”), é porque há outra ainda mais antiga, a Oude Kerk (“Velha Igreja”), de 1246, também em estilo gótico, e onde estão enterrados o pintor Johannes Vermeer (do quadro Moça com Brinco de Pérola) e o pesquisador Antonie van Leeuwenhoek, inventor do microscópio e considerado o “pai da microbiologia”.


O passeio pelos pontos interessantes da Holanda continua.
Linda essa cidadezinha!..estilosa, cheia de gostosas ruelinhas floridas, de mesinhas do lado de fora , de bela praça de monumentos ímpares, belas construções, igrejas e história marcantes da bela e cativante Holanda. Uma fofura, com seus belos canais e sua linda arborização Merece ser apreciada. parabens, jovem viajante. bela experiencia, belo país.