Dentre os muitos tours que saem de Reyjkavík na Islândia, o Círculo Dourado (conhecido por seu nome em inglês, Golden Circle) é sem dúvida o mais popular. Embora haja vários outros lugares muito bonitos na Islândia, como a península de Snaefellsnes ou a invernal praia de areias negras e colunas de basalto na costa sul do país, este aqui é o tour que não se pode sair sem fazer. Em parte pela beleza, em parte por incluir lugares-ícones da Islândia.
O Círculo Dourado inclui o Parque Nacional de Þingvellir (essa letra islandesa soa como “th” na palavra inglesa “think”), uma área geotérmica com gêisers, e a larga cachoeira de Gullfoss. Além disso, no mesmo pacote eu incluí um passeio equestre com os baixinhos cavalos islandeses, uma fofura e que me deram uma experiência meio “Terra Média” cavalgando por estas paisagens da Islândia. (Este passeio foi com a Trex Travel Experiences.)
Comecemos pela minha experiência equestre, naquela manhã que continuava brumosa como o dia anterior.


Como na maioria dos outros tours pela Islândia, as paradas no interior do país são em lugares mantidos e organizados em negócios familiares de islandeses. Aqui não era diferente. Tínhamos uma ampla família de criadores de cavalos islandeses há muitas gerações. (Uma das instrutoras era um pedaço de mau caminho e quase me fez cair do cavalo.)
O cavalo islandês é uma raça cruzada aqui mesmo, originada dos cavalos e pôneis trazidos pelos Vikings nos séculos IX e X quando aqui chegaram. São cavalos baixinhos, embora não tão pequenos quanto pôneis, mas resistentes e com uma variedade de trotes e galopes maior que quaisquer outros cavalos no mundo. Uma curiosidade é que, como eles não têm grande resistência a doenças de outras partes do mundo, quando são exportados eles jamais podem ser trazidos de volta à Islândia, por biossegurança.



O ambiente aqui era pra lá de idílico e agradável. Cavalgamos pela beirada de riachos, atravessando córregos, por campos cobertos de flores silvestres. E eu me perguntava quem foi que teve a ideia “brilhante” de trocar tudo isso por uma vida repetitiva e desnaturalizada na cidade.
A sensação era de estar atravessando os cenários de O Senhor dos Anéis, Game of Thrones, ou outras histórias de fantasia medieval. Tudo era quieto, exceto pelos trotes e galopes da nossa fileira de visitantes.
De alguma maneira, estar a cavalo dava uma sensação de empoderamento muito maior que simplesmente andar por esses lugares.


Depois de segurar firme e de alguns sacolejos por conta de quando os cavalos começaram a ir mais rápido, retornamos à fazenda. Como o tour nos apanhou por volta das 8:00, tivemos o caminho na estrada e passamos um tempo bom aqui, aqui mesmo almoçamos. Mais uma vez, o pão com sopa característico do interior islandês.

Daqui fomos ao Parque Nacional de Þingvellir, com suas vistas, lago e relevo vulcânico. Mais uma vez, faz você se sentir em filmes de fantasia.





Um pouco mais além, a Cachoeira de Gullfoss e a zona geotérmica com seus gêiseres nos aguardavam.
Gullfoss é uma cachoeira mais ampla que alta. Você a vê de muitos pontos, e caminha num dos lados das corredeiras, mas o principal ponto de observação — como sempre — é lá bem perto das águas.











E ali, molhado e feliz, eu encerrava essa pequena expedição por fenômenos geológicos da Islândia — aquilo que mais a caracteriza. Faltava só uma única coisa: um banho nas termas daqui. Isso ficaria para o dia final da estadia, já a caminho do aeroporto na famosa Blue Lagoon, as termas de águas azuis. No post seguinte.
uaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaauuuuuuuuuuuuu. Mas é de tirar o fôlego essa aventura. Quem imaginaria ser a Islândia tao interessante? Que país é este, meu amigo. Que natureza fantástica e desconhecida. Um primor. Parece que estamos nos tempos de Robin Hood e cia. Parece mesmo a Terra Média, só falta o condado hahah que vi numa das suas postagem estar la do lado da NZ.
Lindo cenário, Parece de filme, Um espetáculo de natureza, Que clima gostoso, as brumas são um charme, os cavalos fofinhos, a natureza linda e selvagem, parece que não ha habitantes por essas regiões. Tudo ao natural. Que lindas colinas, que águas calmas e gostosas de ver, que maravilhosa cachoeira, e que regiões inóspitas, pedregosas e belas. Ficaria assustada com os gêiseres.Tudo parece fantástico e fora do planeta. Linda região. Incrível como ninguém quase sabe dessas belezas. Obrigada por ir e nos mostrar . Um espetáculo. Ótima aventura e excelente postagem. É isso ai viajante. Vamos que vamos. viajar é preciso, mostrar belezas também. Adoro suas viagens. hahaha