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Butão

Como visitar o Butão: Agências, passo-a-passo para planejar roteiros, lugares para ver, e outras dicas

O Butão é um país especial. Turismo controlado, dito de “alto valor & baixo volume”, mas que vale a pena se você puder fazer esse investimento. É uma visita para se recordar a vida inteira, devido às muitas particularidades da experiência de vir aqui. 

Neste post eu faço um balanço final da minha estadia e passo a vocês as dicas para quem cogita organizar uma viagem pra cá.

  • O que mais gostou. Da autenticidade cultural, ousada para um país pequeno. Ainda que espremido entre dois gigantes (China e Índia), o Butão mantém sua vestimenta, sua culinária, sua língua, seu alfabeto, suas tradições, sua vertente própria de budismo, etc. É, culturamente, um destino inusitadamente espetacular.
  • Visita obrigatória. O Mosteiro do Ninho do Tigre (Tiger’s Nest, ou Taktshang em butanês). Dizem que, se você não subiu a ele, não veio ao Butão. Dentro das suas possibilidades físicas, recomendo muito a ida.
  • O que não gostou. Os preços altos para se vir até aqui. Não apenas os pacotes, mas também os voos são bem salgados. Vale a pena, mas é caro. (Ver mais abaixo em Custos sobre preços.)
  • Queria ter visto mas não viu. Nenhum lugar específico, mas gostaria de ter visitado outras partes mais remotas do país, especialmente os picos dos Himalaias na fronteira norte, com a China.
  • Comida(s) & bebida(s) a experimentar. Pimenta com queijo (chili with cheese, ou ema datshi em butanês). Veja detalhes neste post meu sobre a curiosa gastronomia butanesa.
  • Momento mais memorável da visita. A subida até o Mosteiro do Ninho do Tigre, com a visita ao seu interior e as vistas. Ou, em pé de igualdade (por razões de exotismo curioso), a singular visita ao vilarejo em Punakha onde as casas são decoradas com pinturas fálicas, símbolos de fertilidade. O surrealismo não é pouco.
  • Alguma decepção. Que os hotéis e os restaurantes aonde levam os turistas não sirvam muita comida butanesa. Fica aquela coisa genérica de comidas que lembram um pouco a chinesa e/ou a indiana, mas sem personalidade — e sem necessariamente serem muito bem feitas. Peça ao seu guia que o leve a um restaurante onde experimentar comida butanesa autêntica. Via de regra não está nos roteiros, mas ele pode lhe mostrar.
  • Maior surpresa. O alto nível de preservação da natureza, com límpidos rios de águas verdes, florestas em pé, e tudo aquilo que está se tornando cada vez mais raro no resto da Ásia e mundo afora: um ambiente natural conservado. 

Principais dicas

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Vistas no Butão em outubro.

Quando vir. A melhor época para visitar o Butão é novembro, ou na primavera em abril ou maio. Abril e maio têm o florescimento dos rododendros e outras flores, por ser a primavera. O meado do ano é de chuvas de verão, e vale pouco a pena.

Muitos guias de bolso recomendam visitar em outubro, que foi quando eu vim, mas achei o Butão ainda muito cheio de névoas, apesar do fim das chuvas. É belo, mas saiba que novembro oferece vistas mais limpas para as montanhas. Já de dezembro a março é o inverno, e o Butão faz frio. Sobretudo se você pretende fazer trilhas, talvez seja uma época a evitar. 

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Em visita ao Mosteiro do Ninho do Tigre, no Butão.

Visto. Todo mundo que não é do Sul da Ásia precisa de visto para visitar o Butão. A retirada do visto é simples, fácil e rápida, mas requer que você contrate um pacote de viagem com uma agência butanesa. A própria agência, então, providencia o visto para você. Falarei mais disso a seguir, quando comentar sobre os pacotes.

Moeda & câmbio. Como o Butão tem essa política muito particular de liberar vistos apenas mediante a aquisição de pacotes com tudo incluído (all-inclusive), você pouco precisará lidar com câmbio ou com a moeda butanesa, o ngultrum. Eu, sinceramente, passei a viagem toda sem precisar usar dinheiro butanês uma única vez. Só abri a carteira uma vez, quando quis comprar souvenirs numa loja (lembrancinhas, logicamente, não estão inclusas no pacote), mas paguei com dólares americanos. 

Você pode até conseguir usar euros (com uma cotação ruim), então o melhor é trazer alguns dólares, especialmente cédulas pequenas, para comprar ocasionais de lembranças. Raras são as casas de câmbio, e você não precisará realmente de dinheiro butanês. Como água, transporte, e todas as refeições estão inclusas no pacote — e, se o seu guia for legal, também o lanchinho ocasional —, você realmente só precisa tirar dinheiro do bolso para comprar lembranças. 

Custos & Pacotes: O passo-a-passo de como funciona uma vinda ao Butão. Vamos a como funciona a coisa aqui. 

1. Identifique uma agência de turismo butanesa que lhe pareça confiável. Não é permitido visitar o Butão de forma independente, a menos que você tenha um passaporte sul-asiático. Você pode utilizar uma agência no seu país como intermediadora, mas com isso seu pacote sairá (ainda) mais caro. O mesmo caso você esteja visitando o Nepal e dê bola a um dos muitos agentes de viagem que operam em Katmandu; eles tirarão uma comissão substancial na venda. Utilizar intermediários é completamente desnecessário — você pode simplesmente pesquisar agências butanesas na internet e corresponder-se com eles por e-mail.

Eu não costumo recomendar agências ou hotéis específicos, nem faço posts patrocinados, mas não posso deixar de relatar minha satisfação com a agência que usei: a Bhutan Travel Routers. Thinley (o dono) e sua equipe são prestativos até não poderem mais. Além disso, são camaradas sem serem subservientes nem terem aquela postura de indiano que me repulsa, de “Ok sir, thank you, sir!”. Motorista prudente, e o próprio Thinley me acompanhou como guia, num carro super confortável. Além disso, o que pra mim foi importante, estavam abertos a personalizar o tour do jeito que eu queria, com mudanças aqui e ali.

O site deles é este, e o link no TripAdvisor é este, onde você pode ver também as avaliações de outras pessoas. No site deles, basta ver as opções-base de pacotes e enviar um e-mail pedindo orçamento. Thinley respondeu bem aos meus, e ainda abateu alguns custos opcionais que possivelmente outras agências me cobrariam. Outras agências que me parecem idôneas, mas que não cheguei a utilizar, são a Heavenly Bhutan e a DrukAsia. (Você vai precisar fazer uma transferência de mais de 1000 dólares para uma conta, então melhor estar tratando com alguém confiável.)

2. Escolha quantos dias quer passar no Butão, e peça um orçamento. A maioria dos custos de uma viagem ao Butão são fixos, então o que varia é menos o preço e mais a qualidade do serviço. Os preços são tabelados pelo governo, e variam de acordo com p número de noites (não dias!) no país, o número de viajantes no tour, e a época do ano. Os valores abaixo são o padrão para estadias em pousadas de família (homestay) ou em hotéis 3 estrelas. (Se você quiser maior conforto, terá que pegar os valores adicionais com a agência que abordar.)

Os custos são USD 200/pessoa/noite nos meses de baixa estação de inverno (Dez, Jan, Fev) ou verão (Jun, Jul, Ago), ou USD 250/pessoa/noite nos meses de alta estação da primavera (Mar, Abr, Mai) ou outono (Set, Out, Nov), quando o clima está bem melhor. (No inverno, faz bem frio e os lugares não costumam ter calefação. Já no verão, chove bastante e os caminhos estão escorregadios e um lamaçal.)

Essas tarifas são por pessoa em grupos de 3 ou mais. Para menos que isso, você pode ser cobrado uma sobretaxa de USD 40 por dia no caso de ser 1 pessoa viajando só, ou USD 30 por dia por pessoa no caso de serem 2 pessoas. As agências em geral não dizem, mas esse adicional é opcional, então é possível negociar um abatimento.

Isso quer dizer que uma estadia de 4 noites na alta estação custa pouco mais de 1.000 dólares mais os voos.

Meu Deus, que absurdo de caro!” É caro? É, mas menos do que parece. Essas diárias incluem: acomodações, todas as refeições, água, guia particular, transporte num carro confortável com motorista privativo, e todas as entradas em monumentos, museus etc. É um tratamento VIP, a diferença é que aqui no Butão você precisa efetuar esse pagamento de antemão, e depois só usufruir. (Experimente calcular 4 noites de estadia no Japão ou na Europa, incluindo hotéis, motorista, refeições todas, entradas nas atrações — nem precisa tentar computar quanto custaria um guia particular para todos os dias lá — e veja quanto sai. Você verá que o Butão é caro, sim, mas menos do que parece à primeira vista.

3. Decida se você quer comprar os voos até o Butão de forma independente ou pedir à agência que os compre e incluí-los no valor do pacote. Apenas duas cias aéreas voam para o Butão, as butanesa DrukAir e BuddhaAir. A qualidade de ambas é muito semelhante, e seus preços são igualmente caros. De Katmandu até Paro, onde fica o único aeroporto internacional butanês, ida e volta provavelmente custarão mais de USD 400/pessoa.

Só há voos diretos para o Butão a partir de uma meia dúzia de cidades asiáticas, como Délhi, Katmandu e Singapura. Veja o que fica mais inteligente, a depender do seu ponto de partida. (Lembre-se de ver se não precisa se visto de trânsito no país onde for fazer conexão, a depender da duração do seu trânsito.)

A única coisa a ser dita aqui é que, me pareceu, as agências conseguem acesso a mais voos do que os sites na internet mostram. Assim sendo, vale a pena consultar com eles antes de já ir comprando. Recomendo também ajustar o seu roteiro aos seus horários de chegada e saída. Como você paga pelo número de noites, vale a pena maximizar sua permanência no país, pegando voos que cheguem cedo e saiam mais tarde do Butão.

4. Faça a transferência bancária do valor com atenção. Se você negociar diretamente com uma agência butanesa, o que é mais econômico, a forma de pagamento é via transferência bancária. Não se paga com cartão de crédito.

O governo butanês possui uma conta oficial num banco em Nova York, e é provavelmente pra lá que você enviará o valor acordado com a agência. Tenha atenção aos detalhes dos números pra cada campo e às instruções que a agência lhe dará para realizar a transferência — os detalhes específicos dependerão da plataforma online do seu banco. Porém, via de regra será preciso indicar o beneficiário final, a agência. Não realize transferências para contas de pessoa física — isso é treta.

O governo butanês só libera o dinheiro para a agência após a realização do tour, então é algo bastante controlado e seguro. Normalmente, dentro de poucos dias a agência recebe uma confirmação do governo de que seu dinheiro para ela chegou à conta, e assim a agência dá início à solicitação do visto para você. Esse é um procedimento rápido, que no meu caso levou menos de 1 semana. O que você receberá é um e-visa, uma carta contendo seu nome, número de passaporte etc., além das datas. O adesivo em si, para o passaporte, você só recebe mesmo no Butão, na imigração. Eles lá já terão seu nome no sistema, mas tenha consigo uma cópia impressa da carta, ou a cia aérea não o deixará embarcar.

5. Enjoy! Agora é só curtir o passeio, já pago com antecipação. Como eu disse antes, você só precisará de despesas adicionais se quiser comprar souvenirs ou pedir bebidas (para além de chá, café ou água) durante as refeições.

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Paro, Butão.

Acomodações. Você pode escolher as acomodações que quiser na hora de compor o roteiro. Sua agência, após definir com você onde será cada noite, sugerirá nomes. É difícil saber se o hotel presta olhando só pelo site, ainda mais com bem poucas avaliações disponíveis. Porém, fique sabendo que é uma escolha que pode ser sua.

Eu posso falar com propriedade apenas dos hotéis onde fiquei. O Khangkhu Resort, em Paro, está recomendado. Bom chuveiro, água quente confiável, bem decorado, espaço bonito. O wifi é lento, mas tem. O Meri Resort, em Punakha, eu também recomendo. Embora haja wi-fi só na recepção e no restaurante, não no quarto, os quartos têm excelentes vistas para plantações de arroz e para as colinas. É algo ligeiramente mais campestre e muito gostoso. Já o Bhutan Boutique Hotel, em Thimpu, eu não recomendo. Achei meio decrépito — embora novo —, e com chuveiro ruim.

No mais, se você deseja conhecer melhor a vida dos butaneses, recomendo uma noite em pousada de família (homestay). São como as pousadas de família no Brasil — ou seja, a interação com eles é limitada, basicamente de “bom dia”, “boa noite”, e “sua janta está pronta” —, mas vale a pena para perceber como são seus ambientes familiares e algo de como eles vivem. Os preços costumam ser os mesmos dos hotéis 3 estrelas.

Wi-Fi & Internet. Não espere muito em termos de internet no Butão. Wi-fi, quando há, é da velocidade de conexão discada, de antes de existir banda larga. Tenha baixas expectativas. Há nos hotéis (não nas pousadas), mas é lento e não costuma pegar em todos os lugares. Se quiser maior velocidade, adquira um chip butanês pra usar dados móveis no celular.

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Arroz vermelho com outras guloseimas típicas butanesas.

Alimentação. Veja meu post sobre a curiosa gastronomia butanesa. Os hotéis e restaurantes turísticos servem basicamente arroz com legumes e carnes, à moda indiana ou chinesa. É uma comida com pouca personalidade. Se gostaria de provar algo típico butanês, peça ao seu guia, mas se prepare para muita pimenta e molho de queijo ;-).

(Não deixe por nada neste mundo de fazer uma refeição típica no National Heritage Folk Museum, na capital Thimpu.)

Aonde ir & Quanto tempo ficar? 

Eis duas perguntas das mais importantes para quem planeja uma viagem ao Butão. Em se tratando do Butão e do procedimento descrito acima, sua duração de viagem provavelmente será determinada também pelo preço. Eu passei 5 dias e achei suficiente para um roteiro cultural. Depois do terceiro ou quarto dia, a verdade é que os templos e palácios começam a ficar um pouco repetitivos. Já se você planeja fazer trilhas, aí é preciso computar o tempo dessas na duração total.

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Em Thimpu, a capital do Butão.

Os roteiros sem trilhas longas costumam ser, em média, de 4 ou 5 noites. Os pontos mais visitados são: Paro, onde fica o aeroporto internacional e perto de onde está também o Mosteiro do Ninho do Tigre (este quase sempre incluso no último dia dos roteiros); Thimpu, a capital; e Punakha, a segunda cidade mais importante do país. Quaisquer outras localidades exigirão mais tempo, pois não é em todo lugar aqui que as rodovias são boas. 

Se você pensar mais ou menos nessa quantidade de tempo e se ativer a essas três cidades principais (Paro, Thimpu, e Punakha), só precisará escolhar os pontos específicos a visitar. Alguns são “de lei”, já outros (como templos ou pequenas caminhadas panorâmicas) são opcionais. Verifique nos posts marcados para conhecer o que vi em cada uma daquelas localidades, e ver o que lhe agrada mais.

Idioma, segurança & trato com as pessoas. O Butão é seguríssimo, então pode ficar tranquilo(a) quanto a isso. E também, ao contrário de Nepal, Índia, e de muitas partes do Sudeste Asiático, aqui nenhum vendedor o chateará com ofertas quando você passa na porta das lojas. 

Os butaneses são prestativos sem a falsidade interesseira comum nos indianos e, em menor medida, nos nepaleses. São reservados (para os padrões latinos), mas abordáveis, e não há tabus em homem dirigir a palavra a mulher ou vice-versa. Gostei bastante deles, até onde pude perceber.

Quase todo mundo fala algo inglês, especialmente os mais jovens — pois a escola aqui e até a rádio é em inglês. Não espere graaaande fluência de todos, mas dá pra se comunicar com a grande maioria das pessoas nas cidades. 

Note, uma curiosidade, que fumar em público é proibido aqui no Butão. A comercialização de cigarros é, inclusive, proibida por lei. (Eles dizem que você começa com o cigarro e acaba depois indo para drogas piores.) Ao menos em tese, você pode fumar em ambientes reservados, mas não na rua.  

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Chá típico e incensos numa loja no Butão.

Compras. As ruas das cidades butanesas não são aqueles mercadões de compras que você comumente acha na Índia ou nos países mais turísticos da Ásia afora. Há lojas com produtos budistas, enfeites, mandalas de parede, estatuetas, etc., mas basicamente nas ruas principais de Thimpu e Paro, ou ainda na entrada da trilha para o Mosteiro do Ninho do Tigre.

Saiba que a maioria desses produtos vêm de fora, especialmente aqueles feitos de materiais sintéticos, como plásticos ou resina. (E cuidado pra não levar gato por lebre, pois os vendedores nem sempre são honestos na hora de responder de que material o produto é feito.)

O que há de mais autêntico aqui são produtos tradicionais religiosos ou de medicina alternativa, como chás, óleos essenciais e incensos. Estes, sim, são muitas vezes feitos aqui no Butão e têm qualidade muito superior ao que normalmente é vendido Ásia (ou Europa) afora. Se você for com seu guia a alguma loja, ele o ajuda a identificar o que é o que.


Se você ficou com alguma dúvida, quer algum toque, ou tem alguma pergunta que eu não respondi, é só pôr abaixo nos comentários.

Mairon Giovani
Cidadão do mundo e viajante independente. Gosta de cultura, risadas, e comida bem feita. Não acha que viajar sozinho seja tão assustador quanto costumam imaginar, e se joga com frequência em novos ambientes. Crê que um país deixa de ser um mero lugar no mapa a partir do momento em que você o conhece e vive experiências com as pessoas de lá.

5 thoughts on “Como visitar o Butão: Agências, passo-a-passo para planejar roteiros, lugares para ver, e outras dicas

  1. Prezado Sr. Mairon Giovani, boa noite / bom dia! Sei que és muito ocupado.
    Estive vendo uns textos / fotografias de uma de suas viagens à Pasárgada, Irâ
    Fiz uma formatação em pps sobre Pasárgada: “Um passeio por Pasárgada”, inspirado na leitura do mais famoso poema de Manuel Bandeira – “Vou-me embora pra Pasárgada”.
    Texto escrito por Paulo Cavalcante, agente de viagem da “Tour Du Monde et univers”. O texto foi publicado no Jornal Diário do Nordeste de Fortaleza, em 26.9.2019, e fiz adaptação em pps (power point slides)
    Geografias descritas nos versos do escritor recifense podem ser exploradas na antiga Pérsia
    Um dos destaques do local é a bela arquitetura.
    Não encontrei no seu blog, o endereço virtual / e-mail para enviá-lo. Pode enviá-lo?
    Coloquei no pps, palavras suas (do seu blog) a respeito de viagens, com muito prazer!
    Grato. José Ramos – nordestesomar@gmail.com – Fortaleza, 12 de novembro de 2019

  2. Excelente seu relato! A logística para visitar o Butão é complicada. Mas seu relato, tão detalhado, ajuda muito a organização da viagem Fiz uma consulta na agência que você mencionou. Na página deles há os preços diários cobrados, assim como em todas outras agencias consultadas, mas eles estão cobrando bem abaixo dos valores relatados, Digamos preços de baixa temporada, sem as taxas para duas pessoas. Mas a data é para a alta temporada. Isto é ótimo para nós, mas como brasileiros desconfiamos. O que você acha?
    E a passagem aérea? Não estamos conseguindo comprar pela internet em nenhuma das empresas aéreas.
    Qual é a sua opinião?

    1. Oi Luiz Antonio, fico contente que meus relatos o tenham ajudado!
      Eu tenho a impressão de que, quando viajar, as suas expectativas vão se confirmar.

      Eu entendo seu pé atrás. (Eu também ficaria.) É que essa agência frequentemente cobra apenas a tarifa básica, sem as sobretaxas por número de pessoas, etc. Comigo o preço também saiu um pouco abaixo do que eu havia me preparado para pagar, e lhes perguntei. Eles me revelaram que algumas das demais taxas habitualmente mencionadas *não* são realmente obrigatórias. Fica à discrição da agência cobrar tais adicionais. A maioria das agências — claro — aproveita pra cobrar e dizer que não pode diminuir, mas essa que eu recomendei é uma agência pequena, e segundo o Thinley fazem isso para ficar competitivos. Desde que viajei, tive um outro amigo indo com eles e também gostou bastante, não teve problemas.

      Inclusive, eles próprios resolvem as passagens aéreas para o Butão (a partir de Katmandu, Singapura, ou uma meia-dúzia de outras cidades asiáticas com voos para lá). Você pode ver isso com eles sem preocupação. De algum modo, eles inclusive têm acesso a mais opções de horário do que eu fui capaz de encontrar online. O preço das passagens não é baixo (Katmandu-Paro, uns USD 400 ida e volta), mas não é mais caro se reservado através da agência.

      Bons preparativos e, tendo outras dúvidas, estamos aí!

      1. Mairon, meu sonho é conhecer o Butão. Completei 62 anos,sou do tipo atletico, danço,veljo e também me dedico ao yoga. Neste aniversário meu marido me deu de presente a viagem ao Butão. Mas tenho dificuldade em montar um pacote para um lugar tão especial. Penso em ficar uns 2 meses no Oriente, quais paises voce recomendaria por sua autenticidade e cultura. Teria uma agencia ou guia que vc recomendaria?

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