Embora Quito tenha um centro histórico rico, o primeiro a ser tombado pela UNESCO como Patrimônio Mundial, nem tudo da cidade está restrito a ele. No tempo que passei aqui, eu fui também a alguns outros lugares bem preciosos a recomendar.
A principal área turística de Quito, afora o centro histórico, é conhecida como La Mariscal, um bairro moderno repleto de lanchonetes gourmet, restaurantes turísticos, redes de fast food, e entretenimento noturno. Durante o dia, a área é relativamente parada, mas de noite ganha vida. Algumas pessoas hospedam-se aqui, mas eu confesso que achei mais interessante hospedar-se no centro histórico. Vai de gosto.




Mas o que eu gostei mesmo de ver foi a Capilla del Hombre, um museu feito pelo pintor equatoriano Oswaldo Guayasamín (1919-1999). Ele dizia que a humanidade fez templos por séculos a todas as sortes de entidades, mas nunca um templo à própria figura humana. Eis aqui, portanto, uma capela ao homem, ao ser humano, com as suas agruras, sentimentos e vicissitudes da vida.
A Capilla del Hombre é um museu de obras do pintor que você hoje visita ao lado da própria casa de Guayasamín — uma linda mansão nas colinas dos arredores de Quito. É possível ir de ônibus ou — melhor — de táxi. Não sai caro.




Eu comentei no meu post inicial de Quito que a cidade está a 2.850m de altitude. Se você achar pouco — ou quiser uma bela vista dela num dia claro de sol — pode subir mais, tomando o teleférico até o Vulcão Pichincha (4.784m).
O teleférico já o deixa na altura dos 4.000m, e se quiser você pode fazer o restante a pé. (Só lembre que o ar aqui é rarefeito, devido à altitude.)
Dica: Arrume um jeito de ir de táxi para a base do teleférico, pois o lugar é cheio de sobes e desces. Eu fui a pé e me arrependi, pois quando cheguei para tomar o teleférico parecia que eu já tinha feito uma trilha inteira nas ruas da cidade.





Se, mesmo depois das preciosidades coloniais do centro histórico, você tiver apetite para ver mais igrejas, não deixe de ver a Basilica del Voto Nacional, terminada em 1924, uma impressionante igreja neogótica perto do centro histórico. Além da beleza da própria igreja, é possível subir (de elevador) na torre e ter vistas impressionantes de Quito.





Essa basílica, próxima do meu albergue, foi a primeira e a última atração de Quito que eu vi antes de seguir viagem. (Eu procrastinei a subida na torre e acabei fazendo-a no último dia, quando então ganhei de uma senhora vendedora uma “fitinha do Bonfim” versão equatoriana que carrego no pulso até hoje.)
A minha passagem por Quito teve muitas cores, muitos sabores. Mencionei vários deles nos posts passados. Uma cidade histórica memorável, muito mais rica de coisas do que a sua (pouca) fama no Brasil leva a crer. Agora, chegava a hora de conhecer o recanto mais exótico e especial de todo o Equador, que muita gente nem sabe que pertence a ele: as famosas ilhas Galápagos.
Linda cidade, rica em monumentos e historicidade. Pena mesmo que desconhecida para nós brasileiros. Tem um ótimo astral. Muito bonitas essas construções e monumentos. O gótico com sua verticalidade, vitrais coloridos, arcos ogivais e rosáceas, elegância de formas e nuances é belíssimo e cheio de significação. O interior é sempre um deslumbre para os olhos e o convite à oração. Belo estilo.
Amei essa foto do senhor com as fofas lhamas. Linda foto, bela paisagem e que lindas que são elas.
O senhor e as caminhadas hahah. Não tenho essa disposição mas admiro a coragem e a determinação do jovem viajante. Por conta delas temos ótimas fotos e histórias, haha.
Belo e imponente o Pechincha.
Apreciei também o El Mariscal. Muito aconchegante, Ja tinha ouvido falar mas nunca visto. Gostei muito da Quito mostrada aqui nessas postagens. Pretendo conhece-la uma horinha dessas, Valeu, viajante. Hasta luego.