Continuação de San Pedro de Atacama, Chile (Parte 3): Gêiseres de Tatio ao raiar do sol, e finalmente lhamas!
Não há muitos lugares no mundo tão fotogênicos quanto a região de Atacama, no Chile. Este post conclui a minha breve expedição na parte chilena da região, vindo aqui conhecer o que este deserto reserva. Claramente, muito mais do que secura.
Após visitar o Vale da Lua, as Lagunas Altiplânicas e os Gêiseres de Tatio, ainda baseado em San Pedro de Atacama, o meu tour final seria para mirar de mais perto o Vulcão Licancabur e visitar o Salar de Tara — lugares espetaculares, e que faziam parecer que estes destinos aqui no Atacama só ficavam cada vez melhores. Você pensava que já tinha visto o mais bonito, aí vinha outro superior. É impressionante. Você sai daqui desta região com um respeito ainda maior pelo planeta Terra.
O nosso guia e motorista foi Daniel, um divertidíssimo rapaz chileno, desses sempre animados, e que já havia feito passeios bastantes com brasileiros para aprender a falar um português espanholizado. Quando se metia a cantar Wesley Safadão era o mais divertido. Rolava os braços enquanto se empolgava gingando no “Hoje eu tô sensacional” — ao volante. Mas se estou lhes escrevendo este relato, é porque terminamos inteiros.



Subimos. Continuamos rumo ao alto, e já passados dos 4.500m de altitude não há mais quase nada além de rochas no chão. Paramos ao mirante da montanha.



É um grande e belo mundo aqui fora. Não devemos passar sem conhecê-lo.
Neste caso, é um recanto desértico e elevado do mundo. Um lugar onde apenas algumas breves manifestações de água dão chance à vida.


A cabeça não achava aquilo muito engraçado, o ar era rarefeito, mas os olhos estavam encantados.



Chegamos ao que se chama de Monjes de la Pacana, um lugar com rochas que — aos de imaginação mais fértil — lembram monges no deserto.


Aqui já estávamos nas proximidades do Salar de Tara, uma vastidão com breves lagoas salgadas que nós vimos primeiramente do alto, por cima, para depois descer.
Esses lugares se formam ao longo de milênios. A água existente — de fontes subterrâneas ou geleiras — evapora-se na aridez do lugar e ficam os sais acumulados com o tempo. Já o vento trata de erodir as rochas.
“Pronto. Espero que gostem. É o que tem.“, disse nosso guia Daniel em falsa modéstia jocosa quando estacionamos o carro. (O lugar é embasbacante.)




Descendo, você vê mais de perto as rochas daqueles penhascos — chamadas aqui de as Catedrais de Tara — e também as lagoas hipersalinas com seus audazes flamingos.





Assim terminávamos o nosso passeio, e assim eu termino esta minha expedição na parte chilena da região de Atacama.
Tivemos ainda um almoço, incluído no tour, ao que uma garota argentina agregou um vinho que ela própria havia trazido. Não sei se era seu aniversário ou algo. Sei que seu brinde foi daqueles de que a gente não se esquece.
“Salud. Alegría. Amor. Y buenas decisiones.“
Volto com vocês a seguir adentrando pela Bolívia, a conhecer o que há do lado de lá da inventada fronteira.
Uuuuuuuuu que maravilha…Indescritível a beleza , incríveis sensações despertam essas paisagens espetaculares e inóspitas, quase intocadas. Que belo céu de puríssimo azul, que maravilha de vegetação, o tom dourado é magnifico. Que belas águas, que relevo impressionante e espetaculares formações rochosas. Um primor. Maravilha esse belo vulcão. Imponente e portentoso. Eita natureza insuspeitada e magnifica, meu jovem amigo viajante. Parece de outro planeta, diria a minha querida mamma. As cores e as paisagem enchem os olhos!…e alegram o coração. Maravilhosa região, belíssimo passeio e linda postagem. Tem razão, cada local mais bonito que outro. Um luxo de beleza natural. Obrigada pelo brinde. Amei a postagem e a beleza natural da região. Adoro regiões indomadas e belas. Impressionante essa altitude!… Uuuuu
Q que impressionante extensão que vai até aonde a vista alcança!… E como o ser humano que se acha o Ó do borogodó toma o seu tamanho real diante da natureza soberba, portentosa e magnifica.
Salve a Naturaleza e suas manifestações magnificas. Viva a querida latinoamerica. Valeu, amigo, Que venham mais belezas. Viajar é preciso. Valeu viajante. que venham mais belezas