Após conhecer a capital uzbeque (Tashkent) e também Samarcanda, eu vim de trem até outra das antigas cidades da Rota da Seda no Uzbequistão: Bukhara. É onde se encontram dos principais legados dos antigos persas que viviam aqui antes do ano 1000. Acompanhem-me nesta aventura.
Hoje o Uzbequistão e a Ásia Central são dominados por povos túrquicos, mas nem sempre foi assim. Antes de todo aquele pega-pra-capar-e-glória de Tamerlão que descrevi no post anterior em Samarcanda, havia outras civilizações aqui. Por milênios, estas foram terras de gentes iranianas (persas), falantes de línguas indo-europeias, até a migração dos ancestrais dos uzbeques, cazaques, quirguizes e outros, vindos do norte e do leste.
Bukhara, no Uzbequistão, é um dos melhores lugares onde ver o legado desse fabuloso mundo que existiu aqui. Ela foi a capital dos Persas Samânidas, um império estabelecido (819-999 d.C.) antes da migração dos povos túrquicos para oeste — que levaria alguns destes até Istambul e a atual Turquia — e da avassaladora campanha do mongol Gênghis Khan no século XIII.

Fala-se muito na Rota da Seda como entrepostos comerciais, mas estas cidades também eram excepcionais centros de saber. Enquanto a Europa era na Idade Média uma terra atrasada e pobre, o mundo islâmico pululava com riquezas, avanços científicos, e cosmopolitismo. Bukhara era a sua segunda cidade mais importante, após Bagdá.
Foi nesta região que nasceu, por exemplo, Avicena (Ibn Sina), o persa que versou sobre filosofia, matemática, e é considerado o pai da medicina moderna. Isso inclui contribuições à psicologia que viriam depois a influenciar os europeus modernos. (É que a Europa sempre foi péssima em admitir que construiu seus saberes modernos sobre as contribuições dos islâmicos do medievo.)
Bukhara é uma cidade mais compacta que Samarcanda (embora não tanto quanto Khiva, que eu veria depois). Tem metade da população (275 mil, contra 520 mil de Samarcanda), e você sente esse aconchego e essa pequenez gostosa, quase com cara de cidadezinha do interior. Eu vim de uma até a outra num charmoso trem de alta velocidade Afrosiyob, que faz parte do esforço da Ásia Central de se recolocar no mundo — agora com dinheiro de minérios e tecnologia do século XXI.


A chegada a Bukhara numa jornada no Afrosiyob foi um passeio civilizado como nos trens modernos da Europa. Via-se a estepe uzbeque ou suas fazendas passarem a mais de 200 Km/h no exterior. Eram 34 graus lá fora e um ar condicionado gostoso do lado de dentro. Afrosyiob é como o Uzbequistão batizou seus trens de alta velocidade, com o nome de um mítico rei túrquico.

Naquela época dos persas samânidas, outro de seus ícones intelectuais foi o grande poeta Ferdowsi (940-1020), que escreveu o clássico Shahnameh (“Livro dos Reis”), um dos maiores épicos da literatura mundial — e o mais longo escrito por um só autor.
No Shahnameh, dá-se um embate entre os povos do Irã (que é como os persas sempre chamaram sua terra) e de Turã, que é como eles chamavam as terras dos nômades túrquicos mais ao norte. O mais poderoso rei turco no poema épico se chama Afrosiyob. Ferdowsi, sendo persa, o pintou como um adversário, mas os uzbeques — sendo túrquicos e descendentes daqueles que viriam a conquistar este território — o veem como um lendário e grandioso ancestral. Daí resgatarem seu nome para pôr nos emblemáticos trens.


À minha frente no trem, sentava-se um homem barrigudo, de camisa justa e corrente grossa de ouro no pescoço, ar dos ciganos dos Bálcãs e aquele comportamento de homem que ajusta o pinto nas calças em público. Contava dinheiro sem cerimônia. Ao seu lado e ao meu, iam outros dois homens aqui da região, todos conversando em russo. Íamos num daqueles arranjos de assentos dois em frente a dois com uma mesinha no meio.
Não demorou a passar um garçom seguindo o carrinho de merendas e tomando pedidos de café. “Espresso, americano, latte…”, dizia ele olhando a um lado e outro enquanto dizia nomes que podiam estar no painel de cardápio do Starbucks. O preço também quase que correspondia ao do Starbucks: 15.000 soum ou 2 dólares por um espresso, no Uzbequistão. Aceitei mesmo assim, pois tive vontade. O espresso acabou se revelando a única coisa lenta neste rápido trem. Chegou uns 40 minutos depois, e veio morno. Tomei por fixação, interesse e dependência química, embora não quisesse também fazer barulho. A jornada estava tão civilizada.
“O que é isso de espresso?”, perguntou olhando para minha pequena xícara um dos homens, não a mim mas ao barrigudo de cabelo grisalho ao seu lado. Ele próprio tomava um copo de latte, daqueles com espuma em que o próprio café passa longe. “Espresso é um café pra quando você está fumando um cigarro, uma coisa assim. No normal, eu prefiro um assim ó”, e apontou para o próprio copo confiante. Pareciam crentes de que eu não entendia nada, vendo meu livro em inglês e minhas atitudes estrangeiras.
Dali a um tempo chegamos, suiçamente no horário. A principal estação de trens de Bukhara está bem arrumada e limpa. Como outras no país, há uma assepsia inclusive humana. Pedintes, taxistas e quem quer que não vá viajar ficam fora dos portões, aglomerados à saída como em porta de desembarque de aeroporto — só que com mais ânsia. Quase que se precisa de um jato d’água para abrir caminho e passar.

O hotel havia me oferecido por USD 10 me buscar, mas achei demais. Eu sabia que conseguiria bem menos com os taxistas uzbeques. Assim foi, e topei com um rapaz de pele clara e a minha idade que quis 40.000 soums, a metade do que o hotel havia me oferecido. Tomamos estrada para os 13 Km que separam Bukhara da sua própria estação (fica mais longe que o aeroporto.)
Bukhara tem hoje a tradição curiosa de pôr policiais de cartolina e viaturas de papelão à beira da pista para lembrar aos motoristas da lei. Segundo meu taxista, ajuda-os a não esquecer. No entanto, seu carro sequer tinha o lugar onde encaixar o cinto de segurança. “Aqui no Uzbequistão não precisa”, dispensou ele com um sorriso à minha procura. Recursos didáticos portanto se fazem necessários para nenhum motorista exagerar nas doses de liberdade.
Ele veio me contando sobre Bukhara em russo após me pôr, mais uma vez, pelo ritual quase diário de perguntas sobre a minha idade, se não sou casado, e por que não sou casado. É a tríade fundamental de todos os dias aqui.

Fazia um calor de verão. Aquele vento quente soprava pelas janelas do veículo, 37 graus já lá fora ao meio-dia, um sopro aquecido quase de secador de cabelo que nem dá prazer — esqueça aquela brisa gostosa dos dias não tão quentes no Brasil. Acho que só o interior do Nordeste no Brasil dá sensação parecida de calor pouco úmido. (Alô Teresina!)
As casas aqui em Bukhara, no entanto, são feitas de uma argila ou tijolinhos cor-de-areia. Lembrou-me Yazd, que visitei no interior do Irã há uns anos, não muito longe daqui. Em vez das árvores tortas ou mandacarus do Cerrado ou Caatinga brasileira, a rasteira estepe com suas gramas em tufos, separadas por espaços de chão seco.
Obras e construção aparecem em toda parte à beira da pista bem asfaltada, sinal de dinheiro chegando ao Uzbequistão — não sei se chinês ou de que parte. Caminhões com a caçamba voltada para a pista exibiam incontáveis melancias à venda, esta que é ou parece ser a fruta mais popular entre os uzbeques. Adoram melancia eles, nesta terra seca que já foi persa.


O hotel onde me instalei, Kukaldosh, fica atrás de uma mesquita que leva o mesmo nome — parede meia, mesma construção. Para a sorte do meu sono, eles aqui no Uzbequistão não chamam no megafone os fiéis às cinco orações islâmicas diárias. A primeira se dá logo antes do raiar do sol, este antes das 6:00h no verão, então teria sido meu despertador. Eu até gosto de ouvir o chamado à reza deles noutros horários.
O hotel por fora parecia uma casa de adobe, cor de terra batida. Porém, por dentro de uma humilde porta verde, um verdadeiro palácio com ar condicionado, relógios de molduras cor de ouro, mobília em madeira bem talhada, sofás confortáveis, e peças de decoração com frutas secas e doces típicos para degustar. Muitos lugares aqui em Bukhara têm esse contraste dentro-e-fora.



À recepção do hotel, uma bela mulher madura de seus 40 anos, cabelos pretos e feições da região atendeu-me num inglês funcional. Ainda estou aprendendo a distinguir pela aparência os uzbeques dos tajiques, que também vivem aqui em grande número. Às vezes é óbvio pelos traços persas de uns e túrquicos (de olho mais puxado e cabelo mais liso, menos ondulado) dos outros, às vezes nem tanto.
Essa moça era tajique (antigamente 40 anos era “senhora”, mas hoje em dia com as atitudes joviais que as pessoas preservam, ainda é “moça”). Os tajiques são os persas que nunca foram embora daqui. Como em Samarcanda, aqui em Bukhara há uzbeques e tajiques em proporção semelhante. Viviam todos sob a égide da União Soviética até 1991, quando estes países ficaram independentes. Como nacionalismo é coisa nova nesta parte do mundo (a noção de “um país = um povo”), eles aqui vivem misturados desde que os turcos invadiram os persas samânidas há mil anos.
Eu sairia de imediato mesmo debaixo do sol para encontrar visitar a cidade histórica. Resolvi começar por um monumento que fica um pouco separado dos outros, cujo caminho me levou a andar por umas partes modernas da cidade.

As ruelas “modernas” de Bukhara são por vezes poeirentas, com aquele ar de obras em terra seca.
Conforme caminhei, encontrei alguns homens se sentavam à sombra, como que fazendo hora para retornar às reformas de casa ou o que quer que fizessem. Numa devida hora, alguns tiveram que pedir a uma caçamba que parasse de despejar areia para eu passar na ruela. Subia uma poeira imensa enquanto eles me cumprimentavam com um salamaleikum. Há um certo código de conduta fraterno entre os homens muçulmanos que, às vezes eu tenho a impressão, os compele a me cumprimentar mesmo sem me conhecer, crendo-me muçulmano por via das dúvidas.
Eu chegaria ao singelo Char Minar, saído de uma fábula arabesca. Digo, persa.

Esse é o Char Minar (escrito Chor Minor em uzbeque pela influência da língua russa de pronunciar os o com som de a. Os persas, por sua vez, leem o que é transliterado em “a” com um som meio intermediário entre a e o. Tehran soa quase “Tehrôn”. Então é um meio termo.).
Em persa, significa “quatro minaretes”. Este é pequeno, não se compara em tamanho ao Char Minar em Hyderabad, no sul da Índia, mas é lindinho com as quatro pontas das torres cobertas de ladrilhos azuis. Foi erigido em 1807, portanto é relativamente recente na história da cidade.
Os quatro “minaretes”, apesar do nome, não são minaretes de verdade, mas torres de estocagem. Originalmente, funcionava como pequena mesquita e parte de uma madraça (escola islâmica) maior que não existe mais. Agora há uma lojinha no interior.


O ambiente era mui pacato. A senhora da lojinha conversava com o dono da venda do outro lado da rua, e correu para o lado de cá para me atender quando me viu entrar. Dois rapazes franceses sentavam-se aqui de boa conversando e me tiraram a foto.
Há um breve pomar ao lado. Eu tenho um amor muito grande — que não sei explicar de todo — por jardins ao lado de templos, seja qual for a religião. Encontrei uma árvore de cada fruta diferente da região: parreira, macieira, um damasqueiro, e o que me pareceu uma amoreira. No calor inglório que fazia, aquela sombra era acolhedora.
Acho que pela primeira vez na vida chupei uma uva do pé. Acabei por me lembrar que elas naturalmente têm caroços, acostumado que fiquei com as uvas de supermercado. Recordei-me das advertências de infância da minha avó sobre comer “fruta quente” recém tirada do pé, mas supus que duas uvinhas não me fariam mal. (Não fizeram.)

Rumei de volta ao hotel para sair novamente no fim da tarde, quando o calor estivesse menor. Eu encontraria um esplendor de entardecer pelos mercados e com a arquitetura típica no centro histórico de Bukhara.
Pessoas se reuniam em grande número na praça diante da Madraça Nadir Divan-Begi.

Caso você queira entrar no clima, filmei um pequeno vídeo do que encontrei.
Conseguem perceber nestes centro-asiáticos o elo de ligação entre a cultura muçulmana e a da Ásia mais oriental?





Eu dali seguiria às ruelas calçadas (só para pedestres) do centro histórico de Bukhara com suas mesquitas, madraças e mercados.






Eu então chegaria àquela que é a mais antológica praça de Bukhara, onde está o quase-milenar Minarete Kalyan, em pé desde 1127.

Os turcos karakhânidas foram o povo que conquistou esta região dos persas samânidas. Foi uma transição que se mostraria perene e não se reverteria na História destas terras. Culturalmente, no entanto, os turcos absorveriam muito da cultura persa islamizada para si.
Um século mais tarde em 1220, Gênghis Khan, o grande conquistador mongol (não-islâmico, xamanista) sitiou Bukhara por 15 dias. Dizem que ele ficou tão impressionado com o imenso minarete que optou por mantê-lo em pé. O minarete segue resistindo a terremotos e a trocas de impérios desde então.

Do seu alto, criminosos condenados à morte eram atirados ao chão. Hoje não é permitido subir, caso algum turista escapula e tenha o mesmo fim.

Anoiteceu, mas o sino não gemeu, nem o minarete chamou. Como eu disse antes, os minaretes aqui não chamam, só se iluminam.
No dia seguinte, eu retornaria pela manhã — antes de o sol torrar a cabeça — para ver esses monumentos por dentro e também, à noite, o Minarete Kalyan iluminado. (Há um lugar ótimo que vou recomendar a vocês de onde ver o pôr-do-sol.)



Nos mercados, os vendedores ainda começavam a abrir as lojas. (Eles aqui não são muito cedeiros.) Como nas cidades do Irã aqui próximo, há partes cobertas, com suas grandes arcadas persas por sobre as lojas.





A Madraça Mir-i Arab não é aberta à visitação porque continua funcionando como escola islâmica, mas a Mesquita Kalyan logo defronte pode ser visitada.









Embora impressionante por fora, a Ark de Bukhara não parece ser esse balaios todo por dentro. A entrada custa 30.000 soums mais um áudio guia que, me disseram, é inútil. Isso era o quíntuplo das entradas nas madraças e mesquitas. Após ler uns relatos “meio assim” na internet, perguntei a um casal de holandeses que ia saindo se eles recomendavam. “Aaahmm… meh, talvez depois de você tomar um café“, respondeu-me o rapaz. Entendido.
O sol já estava forte. Eu resolvi retornar aos mercados e deixar pra sair novamente ao entardecer.

À tardinha, retornei ao Minarete Kalyan para ver o pôr-do-sol e, mais tarde, ele iluminado à noite. Há um elevado restaurante chamado Chasmai Mirob com mesas panorâmicas ao terceiro andar, de onde você tem uma excelente vista para a cidade e a praça principal. (Eles cobram uma taxa de serviço de 20% que é um pouco salgada, mas os preços do cardápio não são excessivamente altos. Vale a pena pelo panorama.)









Há na cidade ainda um pequeno Museu de Avicenna com muitos instrumentos médicos, mas me pareceu bastante técnico. Há também uma universidade com seu nome, por onde eu passei. Se você quiser ver mais sobre o célebre filósofo persa, pode ir ao vilarejo de Afshona aqui perto, onde ele nasceu.
Eu agora rumaria para Khiva, a última (e a menor) das principais cidades históricas do Uzbequistão, na antiga região de Corásmia, no deserto. Um trem no horário inglório das 4:00 da manhã me levaria até lá. Eu vejo vocês em seguida.

Uaaaauuuuu, meu jovem, que maravilha”…Impactante essa foto que abre a postagem.O dourado alaranjado a deixa transluzente. Parece que a cidade é etérea com seu belo alaranjado sob os magníficos tons da brilhante luz solar.O domus esverdeado, o céu azul com nuvens prateadas e os minaretes alaranjados compõem um quadro de instigante beleza É impressionante o efeito que dá, o impacto que causa o tom vivaz dessa foto e desse conjunto primoroso em quem abre e aprecia a cidade, a postagem, a região. Uma beleza que prende a atenção de quem vê. Perfeitos, o conjunto, os tons e a luz que emana do astro rei ao entrar em contato com o tom dos monumentos. Divino. Fantástico.
Grande, famoso, histórico Avicenna, que com Averróis e muitos outros , fizeram valer a luz do saber no Medievo Oriental, enquanto a Europa se debatia na noite brumosa das doenças e dos absurdos religiosos fratricidas. Que beleza, meu jovem ver alguém como o senhor, dar visibilidade a esses magníficos exemplos de sapiência e sabedoria a partir de povos até hoje pouco conhecidos e envoltos em preconceitos. Muito bom; Parabéns.
Nossa, que beleza esse trem heimm!…. Elegante charmoso, pelo visto confortável, veloz. Quem diria. Sua amiga aqui nem imaginava tanta beleza e tanto progresso na Misteriosa e secular Ásia, de tantas historias e tantas tradições culturais e civilizacionais. Que caldo histórico cultural.
Adorei conhecer esse poeta e sua obra. Prazer em conhece-lo Ulemá ,para mim venerável, Ferdowsi.
Grandioso povo persa: fortes, guerreiros, grandes administradores, com uma cultura pujante, com espaço para as ciências e artes, avançados para o seu tempo, com um império organizado e poderoso e grandes reis. Marcou época.
Interessantes as visões como se alteram conforme o povo que a vê. Justa homenagem por parte descendentes dos uzbeques.
Ótimo resumo histórico. Adoro essa parte das suas postagens, meu jovem.
E que belas estepes, Magnifico descampado. Imaginava que a Asia Central seria quase toda assim
hahaha curiosas essas situações não muito diferentes de algumas aqui no Brasil, como o amontoado de taxistas doidos para ganhar o freguês e lucrar, e o vacilo do gordinho no trem conversando sem saber que o outro entendia o que esta sendo dito, hahaha.
Uuuuuuuu, essas imagens à noite são coisa de cinema. A cidade parece saída dos filmes das Arábias, de Aladhim e seus amigos, ou das Mil e Uma noites, ou das historias e lendas de Beremiz Samir, imortal personagem de ”O Homem que Calculava” de um escritor brasileiro cujo pseudônimo era Malba Tahan. Esplendorosas, fantásticas, belíssimas, surreais. Parece uma cidade cinematográfica.
Curiosos esses lembretes: policiais e viaturas de papel. Aqui durariam pouco hahaha
Que maravilha esse hotel. Que interior!..Belo. Fez-me lembrar os Riads que conheci em uma certa vez em que fui ao Marrocco, Exteriores simples e belos interiores. O senhor tem razão ao fazer essa observação. Belíssimos e de muito bom gosto esses interiores.Hotel e restaurante charmosos. Uma riqueza. A decoração com seus detalhes é um luxo só.
Adorei as guloseimas. E claro a cestinha de madeira hahaha. Que me perdoem as árvores. haha
Arrremaria, o viajante ficou gratinado… hahaha que horror. Que sol forte!….
Uaaauu mais uma imagem saída de filmes ou livros de historias das Arabias.. So falta Aladhim e o seu tapete voador…
Que maravilha essas torres com seu tom bege e suas cúpulas azuladas. Magnificas. lindas. Pujantes. De uma harmonia impar. E claro emolduradas por um céu de azul infinito, maravilhoso. Um espetáculo de beleza.
Uma verdadeira aventura. Parece que o senhor está em um filme haha.
Gostei muito dessas amplas avenidas/calçadões com bonita arborização.
Amei essa arquitetura, com belas linhas e harmoniosos tons.
Lindas essas duas fotos onde o senhor aparece, Parece ” o dono do pedaço” hahaha. Belíssimas fotos. O senhor está muito bem. Monumental, se me der licença de dizer. Fantásticos esses monumentos. São mais bonitos que muitos outros bem famosos. Merecem um poster. Haja parede para as fotos maravilhosas do jovem viajante hahah. O jogo de luz e os efeitos dos raios do sol sobre as cores são espetaculares.
Interessante essa produção de melancias ai e essa preferencia por elas. . Aqui também no NE do Brasil elas são muito populares e saborosas.
Adorei as frutas do pomar. Fez-me lembrar as laranjeiras nos passeios, nas ruas do Marrocco e em Andaluzia na Espanha.
Amo esses pátios internos decorados, com banquinhos, fontes, flores e com arvores frutíferas. Lembro outra vez no Marroco das laranjeiras em flor e do perfume que exalavam em um dos pátios do Riad. Maravilha.
Que maravilha essa Madraça!…Um monumento. Que bela fachada, que lindos ladrilhos, que colorido harmonioso. Belo, esse verde azulado e esses detalhes de arabescos. E os tons do entardecer dão um belo efeito.
Belas áreas publicas com relva e banquinhos. Muito bonitas.
Gostei muito de ver as senhoras com aparência das nossas mulheres simples do povo do NE. As daqui usam lenços assim. Só as vestimentas é que não são tao vistosas como estas ai da Ásia Central. As daqui são mais magrinhas embora haja também gordinhas assim.
Apreciei o fato das mulheres não usarem burcas nem véus nas ruas e parecerem mais soltas, embora mantenham os hábitos dos muçulmanos de separação de sexos em lugares públicos sobretudo entre os mais idosos..
Uma festa de beleza e de colorido. Adorei a dança. Com certeza ha pontos de contato entre a Asia oriental e o Oriente médio, sobretudo muçulmano. Muito bonita.
Praça ótima, larga, bem arborizada e com belo espelho d’água. Ótimo local para degustar algo, tomar um chá,um café, um fresco, bater papo e até negociar. Muito agradável.
E que belos tapetes e cerâmicas. São uma perdição. Difícil é sair sem @s comprar haha. Sáo encantador@s. Maravilho@as em arte e em beleza. Adoro esses mercados e esses produtos. São lindos.
Interessantes esses diferentes tipos de construções em diversas épocas e conforme os povos que dominavam a região.
Lindos esses arcos e colunas persas. Belíssima arte e decoração. Ímpares. Belíssimo esse mausoléu persa. Um primor.
Fascinantes essas cúpulas mudando de tons à luz do sol poente.
Esses monumentos sob a luz do ocaso são divinos, surreais, belissimos sob os efeitos da luz solar refletindo nos ladrilhos coloridos. maravilhosos.
Tambem essa iluminação à noite é fantástica. Divina. Um sonho de verão hahah ´titulo de um filme antigo.
Achei o Emir gordinho da foto paramentado, engraçado mas imagino o calor que o tal sentia dentro de tanta roupa.
Em relação à” subnutriçao” faz lembrar outro do mesmo quilate, que enquanto o povo francês passava fome ele pedia um omelete de 30 ovos e por conta da gula perdeu a cabeça . O poder é muito semelhante em varias partes do mundo.
A mais bela cidade e a mais bela postagem até aqui , dessa serie de cidades da Ásia Central. A cidade em si é um Monumento. Congratulations, pela escolha do lugar e pela bela postagem. Amei.