(Este será um post longo.)
Bem-vindos a Querétaro, México. Cidade histórica em área povoada desde pelo menos 200 d.C. “Santiago” foi ideia dos conquistadores espanhóis, que alegaram ter visto o santo em seu cavalo branco ao que massacravam indígenas.
Dessa histórica mistura, porém, adviria uma das cidades mais interessantes do México, que ainda pouco aparece nos roteiros brasileiros, mas é reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade.
É hora de iniciarmos um breve itinerário — ou, como eles gostam de dizer aqui em espanhol, um recorrido — pelo México central, esta região tão típica e emblemática do país, um pouco ao norte da Cidade do México. Santiago de Querétaro, capital de um estado homônimo, fica a meras 3h de ônibus a norte da capital.
É lugar de lindos ex-conventos coloniais como seus átrios e fontes, igrejas barrocas, lindas praças, muito do colorido típico mexicano e manifestações culturais das mais diversas. De quebra, descobri um pouco também da inspiração para as mui dramáticas novelas mexicanas. Olhem que encanto de cidade.

Querétaro, estado mexicano dos Chichimecas e Otomis
Se você, como eu, já veio ao México e conheceu mais o seu sul — sejam as praias perto de Cancún, a maya Península de Yucatán com os seus cenotes ou os simpáticos e mui indígenas estados de Chiapas ou Oaxaca, saiba que este México central é um pouco diferente. Sim, ainda estamos no México, mas aqui a coisa começa a se parecer um pouco mais com o Velho Oeste.
Cactos, rochas, paisagens por vezes secas. Pessoas até hoje de chapéu, casarões de pedra, e todo aquele aspecto meio colonial ranchero de quando estas eram as terras de Nueva España.
Querétaro numa das línguas indígenas deste México central (o purépecha) é K’erendarhu, que quer dizer “lugar de penhascos” ou de “pedras grandes”. De fato, uma delas fica aqui pertinho da capital do estado, na encantadora cidadezinha de Bernal, aonde levarei vocês em seguida.

Nesta região vivia o povo Otomi, subjugado e tributário do Império Asteca (cujo centro foi Tenochtitlán, atual Cidade do México, mais a sul). A norte ficavam os não-subjugados — e portanto rivais dos astecas — Chichimecas. (Notem que aqui eu não estou usando a convenção linguística portuguesa de nomear as etnias indígenas brasileiras no singular, pois não é assim que se diz com os mexicanos.)
Estes índios não desapareceram: eles são a população daqui hoje. Basta olhar para a cara deles — ou para o que comem na mesa: tortilhas de milho com feijão, pimenta, e carne de ave, todas elas tradições gastronômicas milenares mesoamericanas. Só trocaram de roupa e (até certo ponto) de religião.


São muitas as emoções aqui nesta cidade colonial mexicana.
Se a UNESCO a tem como Patrimônio da Humanidade, é em grande parte pelo patrimônio arquitetônico que aqui há, sobretudo dos séculos XVII e XVIII. São muitas as lindas igrejas barrocas e ex-conventos a visitar, alguns deles hoje museus.
Há, porém, mais que isso. As bougainvílleas de múltiplas cores se somam à beleza dos edifícios coloniais, assim como o fazem tantas outras flores. Os mexicanos também possuem um esmero muito grande com as suas praças, que são jeitosas de um jeito raro de encontrar no Brasil e comunitariamente vibrantes de uma maneira que pouco se vê na Europa.

O eclipse que não ocorreu e os franciscanos que ocorreram
No que se refere à mistura de culturas ibérica e indígenas aqui, tudo começou com a chegada dos franciscanos a esta terra que, lá pela altura do século XVI, ainda era fronteiriça entre aquilo que os espanhóis de fato controlavam (os litorais e os entornos da atual Cidade do México, derrotado o império asteca) e as terras mais a norte, onde viviam os nômades e aguerridos Chichimecas.
Em verdade, começou com o anúncio pelos primeiros conquistadores espanhóis de que trariam uma nova fé, os franciscanos como missionários. Os Otomis eram subjugados pelos astecas, então não exatamente lamentaram a queda de Tenochtitlán para os espanhóis.
Otomis e Chichimecas, então, chamaram os espanhóis para a chincha: se queriam provar a superioridade da sua fé, tudo bem, mas teriam que provar a sua valentia numa luta corporal, sem armas.
Querétaro se tornaria o centro de onde, durante todo o período colonial, franciscanos partiriam em missões rumo ao norte — até mesmo aonde hoje são territórios dos Estados Unidos, como a Califórnia ou o Texas — a tentar evangelizar os índios.
Isso se deu ainda em 1531, no que é conhecido como a Batalha da Colina do Sangremal (la Batalla de la Loma del Sangremal). Segundo contam os espanhóis, um eclipse solar — por intervenção do seu patrono São Tiago, que eles carinhosamente apelidam de Santiago Matamoros na sua versão cavaleiresca medieval, pisoteando assim os preceitos de amor e paz do cristianismo — teria assustado os índios, com uma aparição do santo no céu.
Só que não. A astronomia revela que não houve eclipse nenhum no ano de 1531 aqui. O que mais provavelmente ocorreu foi um resultado não-conclusivo da batalha em que os espanhóis, se perderam, insistiram em ficar mesmo assim a disseminar a sua fé.
Querétaro se tornaria o centro de onde, durante todo o período colonial, franciscanos partiriam em missões rumo ao norte — até mesmo aonde hoje são territórios dos Estados Unidos, como a Califórnia ou o Texas — a tentar evangelizar os índios. Os resultados foram algo mistos.

Querétaro se tornou o sítio do primeiro Colegio de Propaganda Fide dos franciscanos nas Américas. (“Propaganda”, a quem não sabe, é uma palavra de origem católica que, muito antes de ter conotações mercadológicas, tinha a significação de “propagar” a fé. Sim, a empresa que faz propaganda quer igualmente convertê-lo.)
Esse foi o Templo e Colégio da Santa Cruz, talvez o mais importante da cidade (embora esta possua também uma catedral) devido à sua relevância histórica. Aqui ainda repousa a cruz de pedra que servia de referência e evangelização aos locais desde o século XVII.
No Brasil, se conhecem bem as missões jesuíticas, tanto no sentido missioneiro quanto no de povoados que se formavam com os índios. Pois aqui não era muito diferente: os franciscanos rodaram o México inteiro, desde a Guatemala no sul até as atuais San Francisco (Califórnia) e San Antonio (Texas) estabelecendo missões. Muitos formavam-se ou passavam um tempo aqui em Querétaro ao chegar da Espanha.
Foi assim com o Frei Antonio Margil de Jesús (1657-1726), talvez o mais famoso deles por aqui.

Esse frei seria o fundador de outros Colégios de Propaganda Fide tanto lá ao sul, na Guatemala, quanto mais ao norte no estado de Zacatecas. Ele fundaria uma missão na cidade hoje texana de San Antonio também, embora esta seja em homenagem ao santo português (por ter sido fundada no seu dia) e não ao frei.
Ao fim das contas, seriam os franciscanos descalços na sua simplicidade a converter os mexicanos — mais que a espada de Santiago.
Dizem que Antonio Margil não usava sequer sandálias. Sua devoção à Paixão de Cristo, assim como os farrapos com que se vestiam esses missionários franciscanos, talvez tenha influenciado o apelo que os mexicanos parecem ter por figuras bem sofredoras de Jesus — afora a ênfase histórica da Igreja nisso.
Aqui em Querétaro, até hoje há arbustos no antigo colégio e hoje Ex-Convento da Santa Cruz com espinhos em forma de cruz, que dizem ter nascido do cajado do frade. A botânica ensina que os espinhos dessas plantas são assim mesmo, mas vá dizer isso às pessoas. Creem que se trata de um milagre, e portanto os arbustos ficam por detrás de grades.



Umas voltas em Querétaro hoje
Se você acha que isso é tudo, saiba que eu ainda mal comecei.
Quando cheguei a Querétaro, já era noite. Um ônibus me trouxera em 3h desde o moderno Terminal Norte da Cidade do México até a rodoviária daqui, que fica algo afastada do centro da cidade. Você paga cerca de 80 pesos até o centro histórico (não deixe lhe cobrarem muito mais que isso, nem opte pelo taxímetro). 80 pesos dá cerca de R$ 25.
Querétaro, embora fofa no seu centro histórico, não é uma cidade pequena. Estamos tratando de uma cidade de médio porte e capital estadual, uma região metropolitana com cerca de 1,5 milhão de pessoas. Mas seu centro histórico, que de fato fica no centro da cidade, é mimoso e onde se concentram os locais de interesse.
Não é difícil ficar em algum hotel ou pousada que seja uma mansão de época (veja pelas fotos quando for reservar), o que agrega à atmosfera colonial do lugar. Foi o que fiz e não me arrependeria.

Sendo a época do Dia dos Mortos, não faltavam festejos nem enfeites na cidade. Como contei em detalhes naquela postagem sobre esta emblemática festa mexicana, é das melhores épocas que há para se vir aqui.
Aí é que eu noto que o trabalho dos franciscanos teve resultados algo mistos. Misturou cristianismo com as coloridas e mui diversas tradições indígenas que aqui havia e ainda há.




No dia seguinte, eu veria Querétaro sob a luz do sol. A partir de meados de outubro até abril, temos a estação seca mexicana — uma ótima época de vir aqui, também do ponto de vista climático. Faz um certo friozinho à noite, pois estamos numa região de 2.000m elevada em relação ao nível do mar, mas os dias são esplendorosamente ensolarados.
Segui desde logo ao Templo da Santa Cruz para conhecê-lo, embora não sem antes — no caminho — me deter para tomar uma xícara extra de café numa padaria. As pessoas aqui são muito sociáveis, e não é raro que você acabe de papo com elas, um tanto como pelo interior do Brasil.


É gradualmente que você sobe a antiga Colina do Sangremal, hoje Templo da Santa Cruz. Trata-se mais de uma elevação gentil que de um morro. Lá, uma praça com estátuas de muitos os freis franciscanos históricos daqui e uma área com barraquinhas de artesanias populares.


Se você gosta de conhecer lugares com esta estética colonial iberoamericana, vale a pena pagar 20 pesos (R$ 6) para fazer um tour de cerca de 1h com guia pelo ex-convento. É de onde vêm algumas das fotos que lhes mostrei acima — inclusa aí a vista dos arbustos espinhosos considerados milagrosos por aqui.
A saber, este ainda é um colégio de formação catequética, donde os internos passam daí a formações em teologia ou filosofia.
O convento, porém, está longe de ser a única obra colonial da cidade. Você verá, como símbolo de Querétaro, também um extenso aqueduto de pedra do século XVIII, que com seus 74 arcos segue atravessando o que é hoje a cidade moderna até chegar até aqui ao ex-convento. Há um mirante por detrás dele, de onde se pode ter uma vista panorâmica.



As Minas Gerais do México?
Eu lhes comentei acima como estamos aqui numa certa altitude. Todo este miolo central do México, desde aqui até o estado de Zacatecas mais ao norte, são áreas elevadas e de colinas da chamada Sierra Madre.
A serra em si, que forma como que uma espinha dorsal desta Mesoamérica, segue até o Arizona, mas foi aqui neste miolo do México que se desenvolveu a atividade mineira colonial de Nova Espanha. É algo que se encontra tanto aqui quanto nos estados mexicanos vizinhos mais ao norte.
Por isso, não se surpreenda se encontrar muito das chamadas enchiladas mineras nos cardápios por aqui. Foi o que eu aconteci de comer no almoço. (Se você nem sabe bem o que são enchiladas, confira minha postagem sobre comida mexicana.)


Mas é claro que nem só de comida se fez a minería daqui.




Um recorrido pelos principais lugares de Querétaro
Querétaro tem um centro histórico denso de igrejas coloniais e de museus de pequeno ou médio porte, muitos deles em casas históricas ou antigos conventos. Não há como mostrá-los todos — ou sequer ver todos eles por dentro sem passar muitos dias na cidade —, mas vão aqui alguns dos principais que me atraíram.
A igreja talvez a mais bela e mais cantada em verso e prosa em Querétaro é aquela dedicada a Santa Rosa de Viterbo (Viterbo, para quem como eu não sabia, é uma cidade italiana perto de Roma). É diante da qual está o letreiro com o nome da cidade que você viu na foto de capa deste post.




São muitas as paragens de arte barroca aqui.


Não sei se pela pandemia, pela festa dos mortos ou por hábito da cidade, estas igrejas de Querétaro estavam a maior parte do tempo fechadas durante a minha estadia. São diferentes das igrejas na Europa ou de tantas no Brasil que tendem a ficar abertas o dia inteiro. Aqui, muitas delas só abriam ao fim da tarde (17-18h), pouco antes de começar a missa.
O Templo de Santa Clara, dedicada à companheira de pregação de São Francisco, é semelhante por dentro ao de Santa Rosa de Viterbo. Como você pode ver, a ordem franciscana deixou a sua marca até hoje aqui em Querétaro.
O próprio Museu Regional de Querétaro, cuja visita eu recomendo para aprender mais sobre os indígenas e a formação histórico-cultural desta região, tem lugar no antigo Convento de São Francisco. Seus pátios e fontes são também de grande beleza.





O (arrepiante) Museu da Casa da Zacatecana
Eu falei que Querétaro tem vários museus pequenos e que não há como mostrá-los todos, mas vale dar certo destaque a um curioso que eu visitei. Curioso porque, para além da beleza de época do seu interior, me fez perceber um pouco de onde vem certa inspiração para as (notavelmente dramáticas) novelas mexicanas.
O Museu Casa da Zacatecana (Museo Casa de la Zacatecana) é um dos mais populares aqui entre os turistas. Zacatecana é uma mulher do estado ou da cidade de Zacatecas, mais a norte no México, e esta é a casa onde ela morou.
Trata-se de um belo casarão colonial com dois andares e um átrio central. Ainda que ninguém mais viva aqui e a casa seja tida como mal-assombrada, os seus cômodos seguem mobiliados a mostrar como as coisas aqui eram no século XIX.


Ninguém mais vive nesta casa porque o casal que aqui vivia já se findou. Era um par de zacatecanos, o marido viajando com relativa frequência, e a mulher sozinha em casa. As más línguas logo a taxariam de infiel, a contar rumores.
Depois de um tempo, seu marido desapareceu. Não seria mais visto. Começou a se suspeitar. Dali a um tempo, se descobriu que ela convenceu um empregado a matar o seu marido e a enterrá-lo no fundo do quintal. Tudo indica que, mais tarde, ela própria mataria também esse empregado que a ajudou. (Soraya Montenegro, a clássica vilã de Maria do Bairro, está perdendo.)
Com histórias como esta povoando as cidades, você entende de onde surge a inspiração para tantas telenovelas. (Por vezes, há encenações teatrais do caso da Zacatecana aqui no museu. Veja se você assiste a uma.)
Eu fui ao banheiro nos fundos da casa antes de ir embora e acabei tanto descobrindo mais coisa.


Alegria, alegria: Entre tamales e atoles
Não ventava muito em Querétaro (exceto à noitinha), e eu costumo andar com os meus documentos, mas alegremos-nos algo. Embora haja destas historietas passionais a caracterizar o mundo latino e quiçá inspirar as novelas mexicanas, Querétaro é um lugar de cores e alegrias mui vivas.
Entre uma ruela e outra, entre uma igreja barroca e outra, adoráveis praças verdes — bem cuidadas — onde às vezes mariachis, daqueles cantores mexicanos de rua, punham-se a cantarolar em troca de um trocado. As praças aqui são como um dia talvez já foram no Brasil, antes de se terem se tornado ponto de ônibus.




Eu circulei mais um tempo nas famosas tardes de Querétaro, a chupar paletas mexicanas (os seus famosos picolés, que podem ter desaparecido do Brasil, mas daqui, nunca), a ver esta ou aquela casa numa deliciosa caminhada.



É aí que, sol se pondo, vêm à baila algumas tradições que no Brasil talvez já tenham sido mais fortes: as pessoas, jovens ou idosos, saem às praças e ruas a dar uma volta, verem uns aos outros — em vez de estarem grudados às novelas ou necessariamente a alguma tela.
Também saem às ruas os vendedores daqueles quitutes típicos de fim de dia. Se em muito do Brasil há quem a esta hora saia para vender pamonhas, mingaus — ou, no caso da Bahia, também acarajé —, aqui no México são os tamales e atoles que fazem a cena.
Os atoles são como os mingaus de tapioca do Brasil, só que, aqui, feitos tradicionalmente com farinha de milho, mas vendidos quentes e em certa diversidade de sabores da mesma forma, pelas tias ou tias estacionados religiosamente nos mesmos lugares de sempre às pracinhas.
Os tamales lembram as pamonhas, porém salgados. Massa de milho com algo dentro, em geral frango ou carne de porco acompanhados de molho de pimenta (salsa verde o roja), cozidos dentro da própria palha do milho.
São companheiros, esses dois. Vindo a Querétaro, não se pode deixar de dar um pulo na Rua dos Tamales (Calle de los Tamales), que é o apelido da José Maria Arteaga. Aqui, há várias vendinhas especializadas uma ao lado da outra que só abrem nestas horas breves da noitinha.


Este era só o começo do périplo pelo interior do México — sempre delicioso de muitas maneiras.
Aqui, você descobre os meandros e detalhes deste México mais profundo, tão semelhantes a nós, mas também com as suas. Se lhe oferecerem um atole champurrado, saiba que é o de chocolate, esta outra preciosidade que estes mesoamericanos contribuíram ao mundo. Tratam-se de comidas e bebidas pré-hispânicas, ainda que desenvolvendo-se ao longo dos anos.
Ao fim das contas, os franciscanos podem tê-los convertido em muito. Em outras coisas, porém, os mexicanos são os mesoamericanos de sempre.
Nossa, que cidade interessante. Linda. Cheia de pracinhas ajardinadas, com belas árvores, com lindas e antigas construções, com templos e sobrados, com belos balcões, de linda pedra rosada que dá uma ar romântico à fofa cidade. Que beleza. E que história palpitante. guerreiros ambos, os indígenas e os franciscanos, cada um a seu modo, e um influenciando o outro. Linda mistura. Amei a cidade.
Que horror essa história passional. Jesus.
Certamente essas e outras histórias da vida real servem de suporte aos dramalhões novelescos. Até nas músicas de sofrência da tradição mexicana.
Essas últimas sempre muito bonitas e bem cantadas.
Gosto muito das músicas, cantores, e dos ritmos mexicanos. São cheias de emoção. E el@s contam com a alma. Lembram um pouco as emoções d@s fadistas portugueses.
Acho lindas as músicas de rua e seus intérpretes. Um hábito que não lembro de ja ter visto aqui no Brasil.
Os templos são magnificos. enchem os olhos de beleza e esplendor. E os casarões com seus belos e românticos balcões nos transportam para o passado tentando recompor historias e diálogos de amor ali ocorridos. Um espetáculo, de cultura, arte e religiosidade.
Quanto às comilanças, esse tamal e esse atole parecem estar saborosíssimos. Já os experimentei em uma ocasião e apreciei bastante, a despeito da pimentinha forte hahaha. Gosto da comida mexicana. Mas a minha preferida ainda é a do SE asiático.
Que linda região, que belo país, que gostosa postagem, que histórias, meu jovem amigo viajante. Encantada com esse México que não conhecia e que estou amando .conhecer.
Uma graça essa cidade, um espetáculo esse país hermano, tão rico e tão pouco conhecido. Amei.
Vamos que vamos. Que venham mais belezas.