(Este será um post longo.)
Eis Guanajuato, a que me parece talvez ser a cidade histórica preferida entre os próprios mexicanos. Não é com base em pesquisas de opinião que digo o que eu vos digo — até mesmo porque não sei se tais levantamentos confiáveis existem. Confio, entretanto, na impressão por falar com muitos mexicanos nas minhas diversas estadias aqui, ao longo dos anos.
Guanajuato não é uma cidade histórica qualquer. Já foi temporariamente a capital do México, é reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade, e acontece de ser também a cidade natal de Diego Rivera, o pintor que foi esposo de Frida Kahlo.
Ela é a capital do estado homônimo de Guanajuato (um dos 32 da república mexicana), no qual já lhes mostrei San Miguel de Allende e Atotonilco. Toda esta é uma região muito relevante na História colonial do país.
Os espanhóis assentaram-se aqui em 1548 quando souberam das minas de onde os indígenas há muito já extraíam ouro. Logo, esta viria a ser das principais joias da coroa espanhola. La Valenciana, a maior mina de Guanajuato, chegou a fornecer dois-terços da produção mundial de prata no seu auge.
Bem-vindos a esta que, em 1741, recebeu assim do rei de Espanha o nome de Muy Noble y Muy Leal Ciudad de Santa Fe y Real de Minas de Guanajuato.





O passado mineiro de Guanajuato
Assim como Portugal teve as Minas Gerais no Brasil, a Espanha as tinha várias América Hispânica afora. Havia as famosas minas de prata de Potosí, na Bolívia, e dentre outras também havia as minas de ouro e prata cá de Nova Espanha, como esta colônia do atual México e a América Central era chamada.
Na década de 1540, os espanhóis encontraram ouro nesta região central do México, a norte da capital, e logo em 1548 trataram de construir um forte. Haviam suprimido os índios Otomi, que aqui viviam, e sofriam ataques dos Chichimecas, outros índios, nômades, que viviam mais a norte. (Falei mais deles em visita a Querétaro, no estado vizinho.)
Os ameríndios dominavam a metalurgia — inclusive, eram capazes de fazer ligas de ouro mais reluzentes que os europeus.
Você imagine o cenário que envolvia colonizadores, missionários e missioneiros franciscanos, e a vasta população indígena local.
Foi neste contexto que a Espanha constituiu aqui o chamado Caminho Real de Terra Adentro — uma artéria que ia da Cidade do México rumo ao norte, passando por toda esta região mineira (incluindo Guanajuato) até Santa Fé, no que hoje é o estado do Novo México nos EUA.

Este era um caminho que os indígenas já usavam desde tempos imemoriais. Se o contato com a Califórnia e outros espaços litorâneos se dava principalmente por mar, esta rota cobria as paragens interioranas onde as minas ficavam.

Mais do que uma artéria, esta era uma veia, por onde as riquezas da terra eram extraídas e levadas embora — a História da América Latina.
Dizem os antigos que o ouro era tanto nesta região que se podiam apanhar pepitas pelo chão ao caminhar.
Os ameríndios dominavam a metalurgia — inclusive, eram capazes de fazer ligas de ouro mais reluzentes que os europeus. Usavam metais, porém, para a ornamentação, não para a confecção de armas e armaduras. (Num exercício de criatividade, o premiado escritor francês Laurent Binet lançou em 2020 uma curiosa obra de ficção em que os ameríndios teriam aprendido dos Vikings a confecção de armas de metal, derrotado os espanhóis, e invadido a Europa.)
Na História com H maiúsculo, os espanhóis aqui se instalam e iniciam séculos de mineração escoada para os europeus. Dentre as muitas veias abertas na América Latina, esta era das de maior calibre.
Como no caso brasileiro, uma parte ficava na colônia para decorar as igrejas, dando a pulsão material ao movimento artístico barroco.
A maioria que saía não ia somente à própria Europa, mas também a engordar as economias da Ásia, onde os europeus compravam porcelanas e especiarias. Os europeus não produziam nada que interessasse aos chineses Ming, então era preciso pagar-lhes com a prata das Américas — em quantidades vultuosas.


Eu cheguei a mencionar que, tecnicamente, esta não é uma catedral, mas uma colegiada.
Essa categoria de “colegiada” é incomum no mundo lusófono (por razões históricas), mas relativamente presente noutros países católicos. Trata-se, grosso modo, de uma catedral sem bispo. Não é uma diocese, mas tem mesmo assim um colégio de cânones — daí o nome de “colegiada” — e poderes administrativos semelhantes dentro da Igreja. É, igualmente, o templo mais importante do lugar.
Do ponto de vista histórico, o mais relevante aqui é que dizem que a imagem de Nossa Senhora no altar-mor data do século VII. Quando os mouros ocupam Granada no ano 714, cristãos teriam escondido a imagem, que foi supostamente reencontrada séculos depois numa caverna lá em Andaluzia.
O rei Felipe II, então, em 1557 teria generosamente a enviado cá a Nova Espanha à honra desta região mineira que tantas riquezas já aportava à Coroa.

Você ainda hoje pode visitar as minas que fizeram a riqueza de Guanajuato, e algumas, inclusive, ainda estão em funcionamento.
La Valenciana, a principal delas, segue como atração turística a quem tiver a curiosidade de adentrar os seus túneis. Aliás, Guanajuato inteira é repleta de túneis, altos e baixos no seu centro histórico. Uma cidade sui generis.

Chegando a Guanajuato
Eu vim cá de ônibus de San Miguel de Allende, a poucas horas de distância, dentro do mesmo estado (Guanajuato). Estávamos agora na sua homônima capital.
Era a hora do almoço, a fome se fazia presente, e como opção onde comer havia apenas a lanchonete-restaurante El Figón. A rodoviária daqui é surpreendentemente pequena para uma das cidades turísticas mais bem-quistas do México. Arrumadinha, porém menor do que eu imaginava. Só um saguão com algumas bodeguinhas e os habituais banheiros públicos de 6 pesos [R$ 1,80].
Duas mulheres organizavam as coisas atrás do balcão em El Figón, quando me aproximei. Uma desapareceria, e me atenderia a outra — a mais azoada, uma mulher de cabelo curto com ar de quem não tem medo de dar esporro nos vizinhos barulhentos — a me dizer logo que só estavam saindo quesadillas.
Desarmou-se quando eu disse que amo quesadillas e que assim estaria ótimo. Aproveitei ao fim para perguntar-lhe quanto pagar num táxi até o centro, ao que ela me respondeu “não mais que 70 pesos [R$ 20]”. Levei-a a sério, e funcionou. Gracias, amiga.
O Terminal de Autobuses de Guanajuato fica a 6 Km do centro, com uma estrada que o ligo à área histórica entre as colinas.

Umas voltas nos túneis sob as colinas quando você deixa para trás a estrada e, pimba!, você já emerge em pleno centro histórico da cidade.
Não demorei demais a desembarcar numa rua deveras colorida, como pareceu-me ser característico da cidade. Bandeirolas no alto ainda enfeitavam Guanajuato pela celebração do Dia dos Mortos em novembro.


O centro histórico de Guanajuato é em parte aberto, e em parte fechado para carros.
Não se trata de uma cidade muito extensa, mas tampouco pequena demais. São muitas vias e praças de casario colorido e calçamento de pedra. Vias íngremes, por vezes, com algumas ladeiras e escadarias — como a que eu subia toda manhã para ir desde essa rua até a praça acima, a tomar café no hotel La Casona de Don Lucas.




A Praça da Paz & a Herança Colonial de Guanajuato
A Casona de Don Lucas ficava na chamada Praça da Paz, a principal da cidade, uma praça triangular em frente à Basílica Colegiada de Nossa Senhora de Guanajuato.
A praça ganhou oficialmente essa alcunha em 1903, com inauguração presidencial e tudo, após em 1897 o escultor Jesús Contreras ter terminado seu Monumento à Paz, uma escultura de mulher hoje no centro da praça. Ela é o coração do centro histórico de Guanajuato.


Essa paz se refere não ao conceito de modo geral, mas especificamente à paz alcançada em 1821 após os dez anos da Guerra de Independência do México.
Os movimentos de independência mexicana começaram aqui, nesta região do México, e uma batalha importante ocorreu aqui em Guanajuato.
Aos poucos, eu circularia por entre edificações coloniais e marcos já do tempo republicano, no século XIX.
Como diz o próprio lema da cidade: Guanajuato vive grandes histórias. É também um convite para você viver junto as grandes histórias daqui.





Sem dúvida o período colonial deixou muitas marcas e marcos aqui. Guanajuato, afinal, não é reconhecida à toa como Patrimônio Mundial da Humanidade.
Há ainda várias outras igrejas de época, afora os característicos pátios coloniais herdados do mediterrâneo e o casario.



Uma coisa deliciosa de Guanajuato nestes ambientes coloniais é que, em muito, ela me lembra aquelas cidades cenográficas das obras de Dias Gomes. Não é somente que você tem o casario de época e as ruas estreitas por onde caminhar: é também que você reencontra as mesmas pessoas na rua.
Na Praça do Baratillo, ali vizinha à Ágora do húngaro, eu — mais interessado em algo típico que no seu híbrido húngaro-mexicano aqui — perguntei a uma policial onde encontrar tamales, destes típicos quitutes de massa de milho e que me lembram uma pamonha salgada. (Mostrei-os em Querétaro.)
“Normalmente, há um senhor que toda tarde fica ali, mas acho que hoje não veio. Você pode encontrar também lá perto da Igreja das Monjas“, disse a policial, e pôs-se a explicar quando viu que eu não sabia bem onde era essa tal igreja.
No caminho — pois vale tudo por um tamal — vi um gari mirrado, um senhor destes meio pitorescos, vestido de laranja no uniforme de limpador de rua, e com ares de que tudo sabia daqui. Confirmei a localização, e — creia-me — na tarde seguinte eu o encontraria novamente para agradecer.
Eu já me sentia quase em casa aqui. E, a propósito, acham-se tamales e atoles maravilhosos na Plaza de Los Angeles — onde eles, afinal, haviam-me recomendado ir. À tardinha a vendedora chega.





Alhóndiga de Granaditas & El Pípila
Primeiro de tudo, isto nada tem a ver com almôndegas. Alhóndiga é um sinônimo de armazém para grãos, ambas as palavras sendo de origem árabe.
Este armazém em questão é um prédio que ficou pronto em 1809, e que já em 1810 pegaria fogo (literal e figurativamente) numa das primeiras batalhas pela independência do México.
Como o muralista mexicano José Chávez Morado (1909-2002) viria depois a estampar de forma tão artística e visual nestas paredes do que é hoje um museu, as pessoas aqui já aceitavam cada vez menos o domínio espanhol.


O lugar já tem até aspecto de fortaleza, ainda que não tenha sido desenhado para ser uma.
Quando, em 16 de setembro de 1810, as tropas independentistas mexicanas começaram a se mobilizar, elas não demorariam a estar aqui antes do fim do mês.
Hidalgo ele próprio — convertido de padre a líder rebelde — estaria aqui em Guanajuato acompanhado de uma tropa de 20 mil homens.
Naquele dia, ocorreu o chamado Grito de Dolores — na então cidade de Dolores, aqui perto — onde o padre Miguel Hidalgo discursou às primeiras tropas dispostas a lutar pela independência. A cidade hoje tem o nome de Dolores Hidalgo por isso.
A 28 de setembro daquele mesmo ano, Hidalgo ele próprio — convertido de padre a líder rebelde — estaria aqui em Guanajuato acompanhado de uma tropa de 20 mil homens.


Nova Espanha quase que não se utilizou de mão-de-obra escrava africana, mas escravizavam-se os índios.
É claro que muitos interesses se coadunaram na Independência do México, como também na do Brasil. Houve a oportunidade que Napoleão criara na Europa trocando o rei de Espanha pelo seu irmão, José Bonaparte.
E como disse Alexis de Tocqueville (1805-1859), versando sobre o Antigo Regime e a Revolução Francesa: “Males que são pacientemente aguentados quando eles parecem inevitáveis tornam-se intoleráveis quando se sugere a ideia de deles escapar.”

O chefe do vice-reinado aqui, Juan Antonio de Riaño y Bárcena, escondeu-se então neste novo armazém tão afeito à defesa, com seu naipe de fortaleza, junto com 300 soldados leais à coroa.
Riaño morreria nos tiroteios, e no mais começam as lendas. Conta a versão popular que, então, um forte mineiro apelidado de El Pípila teria usado uma lápide de pedra como escudo para as balas, e ido até uma das portas de entrada incendiá-la, o que acabaria por permitir a invasão do recinto.
Assim foi, segundo dizem, e esse mineiro El Pípila é homenageado hoje com um monumento no alto de Guanajuato, aonde você sobe com um funicular (ou a pé pelas escadas se preferir), por ter sido um dos heróis desse início da Guerra de Independência.




Diego Rivera, Miguel de Cervantes, as artes e os beijos
Diego Rivera (1886-1957) é provavelmente o filho mais prodigioso — ou pelo menos o mais famoso — de Guanajuato. Eu mesmo nem sabia que ela havia nascido aqui.
Há hoje um museu no centro da cidade na casa onde ele viveu, mas preciso lhes dizer que é algo mais de homenagem que um exposição da sua arte. Seus murais você encontra sobretudo na Secretaria de Educação Pública e no Palácio Nacional, na Cidade do México, ambos de visitação gratuita.


Como eu disse: parece cidade cenográfica.



Se não estiver ainda satisfeito, pode sair serelepe por aí — até encontrar o famoso Beco do Beijo.


Eis o Callejón del Beso, ou o Beco do Beijo.
A lenda associada a ele não é necessariamente linda, mas aí as pessoas selecionam a parte de que gostam.
Segundo dizem, numa destas casas vivia Carmen, filha de um pai conservador mas em situação financeira difícil, lá no tempo colonial. Ele tinha em vistas casá-la bem, de preferência com algum homem rico.
Eis que Carmen, porém, engraçou-se com um mineiro aqui da cidade. Na igreja, certa feita, o pai chegou a ver o sujeito fazendo a cortesia de despejar água benta sobre as mãos de Carmen — e entendeu que aquilo era o começo de um romance.
Trancafiou a filha em casa, para que não mais corresse o risco de se encontrar com o rapaz. Brígida, a sua dama de companhia, daria a má notícia a Luís, o mineiro, que ficaria desconsolado.
Sem saber o que fazer, Luís contudo viu que a casa defronte era muito próxima, e tratou então de comprá-la a qualquer preço para ver se perto a sua amada.
A maior parte dos turistas se para por aí. Tudo lindo.
Na história, porém, o pai certa vez flagra os dois se beijando. Colérico com a desonra, atravessa um punhal no coração da própria filha. Desconsolado, o mineiro depois se suicida, atirando-se à morte na minha La Valenciana. (Algo meio Romeu & Julieta, e vocês veem, portanto, as muitas inspirações coloniais para as temáticas das novelas mexicanas.)
Hoje, naturalmente, o local se tornou ponto turístico, e há alguns chapas que organizam a fila (e cobram um pequeno valor) para os muitos casais de turistas subirem de um lado e do outro para dar o beijo pela sacada — espera-se que sem sogro nem punhal.

Encerrando Guanajuato
Por ali eu passei — não subi. Caminhei sem rumo fixo até passar também diante de um Café del Conquistador, uma boa dica para os fãs da poção negra.
Via, por toda parte, os cidadãos vestidos como no tempo de Cervantes a vender tickets para uma callejoneada, que é uma passeata alegre e musical com estudantes em trajes de época, a cantar e tocar instrumentos. Os estudantes ficam feito formando tentando vender rifa a todo custo pra juntar dinheiro para a formatura.
Revi algumas vezes o gari magrinho, de boné laranja e calças laranjas, franzino, um senhorzinho quieto tirando lixo à noite. E veria pessoas novas, como a menina que me vendeu o melhor cheesecake de goiaba que já encontrei na vida. Procurem-na à noitinha na praça principal! Perguntem por ela!
E eu via Saul na praça da basílica, garçom que de tão redondo fazia movimentos circulares ao andar. De suspensórios e passos leves, ele saía de El Canastillo de Flores e, certa vez, me atendeu ao restaurante. Logo ali puseram-se junto a nós dois cachorros grandes e sossegados — mais educados que o meu. Sem querermos deixar ossos que fossem nem nada no prato, jogamos para eles que silenciosamente fariam uma límpida queima de arquivo no chão.
“Creio que tinham fome. Não está nada mau meu cozinheiro”, disse nosso simpático e pesado meseiro.



Quando cheguei de volta à rodoviária, para ir embora, retornei a El Figón. Desta vez, já não havia mais a mulher “arretada” que me havia atendido na vinda. Em seu lugar, havia mexicana jovem, de cabelos compridos saindo por entre a parte de trás do boné, e sentada no chão a arrumar os pacotes de batata chips.
“Tenemos de todo, chico“, respondeu-me ela com ar faceiro e sem nem me olhar quando, ressabiado, eu lhe indaguei se, novamente, só estavam fazendo quesadillas.
Levantou-se e foi preparar. Pedaço de mau caminho. Tem dessas também em Guanajuato. Aliás: tem de tudo por aqui.
Uau!… Que cidade encantadora, parece um presépio. Cenográfica, histórica cheia de riquezas culturais atemporais, eternas. Das mais belas desse México encantado como eles mesmo dizem das suas preciosas cidades.
Encantada com esse belíssimo patrimônio histórico-cultural, religioso e artístico.
Que maravilha!… Que espetáculo.!..Que arquitetura!.. Belos murais, artistas magistrais e pouco conhecidos!…
Não sei o que mais me encantou: se a pujança e a beleza da sua arte, demonstrada nos seus belíssimos templos e construções de época; se a graça o bulício e a alegria do seu povo e das suas melodiosas canções que mexem com as emoções de quem chega e aprecia; se suas bem cuidadas e arborizadas pracinhas , charmosas ruelas e espaços públicos outros ou a sua História de lutas, que se mistura com as próprias dores, alegrias e batalhas, sucessos e dramas de que são ricos não só o México mas toda a Latino- America.
A verdade e que o México, e nesse particular essa belíssima Guanajuato, resumem todo o charme desse pais incrível, belo, rico, majestoso, de passado tão vivo e tão presente na alma do seu povo simples, alegre e divertido.
Toda essa safra de cidadezinhas que parecem encantadas e saidas do passado e vívidas ainda hoje, é espetacular meu caro amigo viajante, mas esta me tocou mais de perto. Achei-a perfeita na sua beleza, graça, legado e digna representante desse belo e instigante pais e dessa maravilhosa América latina .
Amei a cidade e a postagem. Uma verdadeira apoteose do espírito mexicano. Valeu.
Parabéns, por mais essa amostragem das belezas que nos cercam e que nem sempre nos damos conta de que elas existem.
Uma oportunidade impar de conhecer mundos , histórias e culturas.
Amo viajar com o senhor por esse mundão afora.
Obrigada.