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França Picardia

Beauvais, a cidade medieval francesa com a catedral de teto mais alto do mundo

Mal cabe na foto. É difícil fotografar a Catedral de Beauvais, ela que por um tempo foi a edificação humana mais alta do mundo.

Isso se deu no século XVI, embora ela date originalmente do século XIII. É que, embora ela já fosse alta, nos idos de 1500 decidiram lhe acrescer uma torre de 153m de altura. Tomavam, assim, dos ingleses o título de catedral — e edificação — mais alta do mundo à época. (O recorde até então pertencia à interiorana cidade inglesa de Lincoln. Sim, se onde se origina o sobrenome do presidente americano.)

Com 450 anos de atraso, eu preciso lhes dar a notícia de que a torre da catedral de Beauvais caiu. Isso foi em 1573, quando ela então perdeu o recorde. À ocasião, já havia uma igreja na Pomerânia alemã maior que a inglesa. Beauvais reteve e retém até hoje, no entanto, o mais alto vão interno para eco de coral dentre todas as catedrais góticas do planeta. Mais que qualquer outra igreja. O teto fica a 48,5m do chão, alguns metros a mais que a Basílica de São Pedro no Vaticano

Curiosamente, esta Catedral de Beauvais também é dedicada a São Pedro. Não é que a cidade só tenha ela, mas não é possível vir a Beauvais e ignorar sua catedral. Esta pequena cidade medieval francesa a mera 1h de Paris hoje está bastante modernizada, mas ela segue guardando seus recantos pitorescos nos quais nós vamos dar uma olhada.

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Beauvais é uma cidade(zinha) moderna, de 55 mil habitantes, que preserva certos charmes de outrora. Tem edificações antigas e um certo ar campestre típico desta região francesa da Picardia.

Era uma vez em Beauvais, na região da Picardia

A Picardia, a quem estiver desorientado, fica a norte de Paris. É uma região histórica, medieval, que aparece em registros escritos pela primeira vez nos idos do reinado de Luís VIII, no século XIII, ainda antes da Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra. 

Guerreiro com pique arma edited
Figura de um guerreiro medieval com um pique, arma que dizem ter sido típica nesta região da França.

Eu não entrarei numa história comprida demais sobre a etimologia do nome, mas os parisienses a conheciam como uma terra de lavradores — “piocheurs“, no francês medieval da época, distintos dos “boucheurs” que criavam animais.

Mais a norte, os flamengos (de Flandres, na atual Bélgica) os chamavam de picards, francófonos, para se diferenciarem destes. Com o tempo, a região seria identificada como a Picardia (Picardie).

Há quem, por outro lado, sugira que é porque suas infantarias usavam muito o pique, arma medieval com hasta e que lembra uma lança comprida — embora seja de lutar à distância e não de lançar.

Mapa da França com a Picardia em destaque
A região da Picardia na França. Logo a norte de Paris. Suas principais cidades são a própria Beauvais e (a sua rival) Amiens, a maior da região.

Atualmente, os franceses — que gostam de redefinir suas divisões administrativas com mais frequência que nós — não têm mais uma região administrativa para a Picardia. Em 2016, ela foi fundida com a Flandres francesa para criar o que é hoje a região Hauts-de-France, mas isso evidentemente não muda a historicidade e identidade cultural deste lugar.

Beauvais [lê-se bô-VÉ] desponta desde sempre como uma das cidades mais importantes desta região, ao lado da sua rival Amiens. No século XIII, quando a construção de catedrais góticas tomou o Reino de França como uma febre, ambas entraram numa corrida para ver quem erigiria a igreja maior.

Amiens ganharia em volume — é a maior de todas as catedrais da França neste quesito —, porém Beauvais acabaria por ter o coral acústico mais amplo, com o vão interno mais elevado de todas as igrejas do mundo.

Frente da Catedral de Beauvais, França
Homem à entrada da portentosa Catedral de Beauvais.

A Catedral de Beauvais, herança da época medieval

Retornemos, por um momento, ao século XIII. O Reino da França ainda estava em formação. O rei, a essa época, pouco mais era que um duque da Ilha de França (Île-de-France) — a região dos entornos de Paris.

Duques e condes de outras regiões da França, embora formalmente lhe devessem fidelidade, mandavam a gosto nos próprios territórios, e o rei simplesmente não tinha homens nem poder suficiente para lhes questionar. 

Seus maiores rivais, ao fins da Idade Média (idos de 1300-1500) era, dois. Primeiro, o Duque da Borgonha, um que através de casamentos estratégicos e conquistas estava se tornando deveras poderoso. O outro era o rei da Inglaterra, que tinha controle de certas terras na França. 

Eu sei que essa ideia de que o rei inglês possuía terras na França dá um nó na moderna cabeça da maioria, mas é que os Vikings foram expulsos da Inglaterra em 1066 por uma expedição de nobres vindos da França (da região da Normandia, para ser exato). Essa gente consolidou poder nas terras inglesas mas conservou posses no continente. O que tínhamos na Idade Média, portanto, não eram duas nações distintas (França e Inglaterra), mas um amalgamado de terras pelos quais várias “casas” da nobreza competiam.

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A maravilha da imensa Catedral de Beauvais, consagrada em 1272, ainda antes do início da Guerra dos Cem Anos (1337-1453) entre França e Inglaterra.
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A porta de entrada para a Catedral de Beauvais.
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Aquele, relativamente pequenino, ali ao lado é o antigo Palácio do Arcebispo, do século XVI, hoje o Museu do Oise (Musée de l’Oise), do departamento onde estamos.

Vamos adentrar a Catedral de Beauvais, e eu daqui a pouco prossigo com a História.

A Catedral de Beauvais, toda em estilo gótico original, foi consagrada em 1272. É um projeto que, de tão ambicioso, hoje só se sustenta em pé com segurança porque conta com escoras no interior — já que resolveram fazer um grande vão, enormemente alto e sem suficientes colunas centrais de sustentação.

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O vasto interior da Catedral de Beauvais. Nenhuma outra igreja (seja gótica ou de outro estilo) tem vão mais alto. São quase 50m de altura.
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Note, lá em cima, como há escoras nas paredes para assegurar que a igreja não tombe.
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A imensidão, com os suportes modernos ali postos.

Não sei pra quê esses exageros…“, teria observado a minha sábia avó. A razão estava na concepção espiritual de mundo Idade Média — vertical, voltada para o Alto — e na mui terrena ambição dos bispos. Amiens e Beauvais, cidades a 70 Km de distância uma da outra, as duas principais da Picardia, tiveram as suas catedrais construídas concomitantemente ao longo do século XIII. Era como se fosse uma disputa para ver qual ficaria maior. Tamanho trazia requinte, prestígio, e peregrinos.

Já havia aqui, desde o ano 998, uma catedral romanesca mais antiga, feita em estilo carolíngio — mas essa era por demais modesta para os desígnios de grandeza do que foi o novo milênio na então Cristandade. Essa igreja mais antiga segue aqui, e é conhecida como a Baixa-Obra (Basse-Œuvre) devido à “alta obra” que se veio a fazer.

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A chamada Igreja de Nossa Senhora da Baixa-Obra de Beauvais (Église Notre-Dame-de-la-Basse-Œuvre de Beauvais), terminada no ano 998 em estilo romanesco. Segue aqui ao sopé da gigante catedral do século XIII.

Beauvais a essa altura já era um certo centro de peregrinação. Aqui já estavam — e estão — as relíquias de Santa Angadrisma (Angadrême), padroeira da cidade. (Eu sei, eu também nunca havia ouvido falar.) Trata-se de uma freira francesa do século VII que, segundo a tradição, tanto orou para não ter que se casar com o pretendente que lhe arranjaram que ela contraiu lepra e o casamento foi desmanchado. Ela teria daí entrado para o Mosteiro de Oroër (aqui perto) e ficado boa.

Quando os Vikings atacaram e destruíram tal mosteiro em 851 — a freira do século VII já há muito tempo com Jesus —, suas relíquias foram trazidas para cá, e atraíam fiéis.

Com o tempo e uma produção têxtil próspera aqui, cujos bens eram exportados até o Oriente, Beauvais enriqueceria e já nos idos de 1220 se faz a Igreja de Santo Estêvão (Église St. Étienne), outra preciosidade gótica desta cidade.

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A bela Igreja de Santo Estêvão (St. Étienne) em Beauvais, da década de 1220. A poucas quadras da catedral.

Foi o bispo e conde Milon de Nanteuil (†1234) quem teve a ambição de ir mais além. Queria que Beauvais tivesse a maior catedral já vista — maior que a de qualquer das cidades próximas, inclusive Paris.

Ele, falecido em 1234, não veria o fim da obra, mas a Catedral de Beauvais viria a ser consagrada em 1272 dois anos após o término da obra na cidade rival de Amiens (para quem achou que tais homens de batina estivessem acima de tais rivalidades mundanas).

Dentro, veem-se hoje os vitrais góticos (típicos das catedrais francesas) e um belo relógio astronômico de 12m inserido aqui no século XIX.

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O altar da Catedral de Beauvais.
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A figura de Jesus nazareno e, ali atrás, o relógio astronômico.
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O impressionante relógio astronômico da catedral de Beauvais, inaugurado aqui em 1868. Ele mostra as posições dos planetas, os horários de nascer e pôr do sol e da lua, etc. Como publicou uma revista escocesa acerca dele em 1886, o relógio “diz tudo o que alguém possa querer saber“.

Só você chegando de perto para poder entender a mecânica celeste. É fácil se perder na miríade de áreas e figuras no relógio. Os doze apóstolos circundam as horas ao redor de Jesus, e outros símbolos abundam.

Você pode ficar um bom tempo naquele interior silencioso, quase vazio, e algo frio. Eu vim neste inverno francês (dezembro-março), então o friozinho dentro da igreja emanando das pedras era menor que o do vento que soprava do lado de fora naquele dia nublado.

Havia quase nenhum turista. À porta, um cidadão que eu não sabia se era pedinte ou funcionário voluntariava-se a dar um bonjour humilde a quem entrava e indicar que a igreja fechava para o almoço às 12:15 e reabriria às 14h. A ter em conta.

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A imensidão vazia da catedral de mais alto vão do mundo, em Beauvais.
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Os vitrais medievais típicos da França e do gótico do restante do norte da Europa.
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Figura de Santa Angadrisma (Angadrême), padroeira de Beauvais. Na parte de baixo da pintura, note a tradicional procissão puxada por mulheres com as relíquias da santa na Idade Média — e, à frente, a curiosa figura de uma mulher com um machado. Há uma explicação.

Deixe você por ora a tônica de não-violência do Cristianismo — os europeus da Idade Média o fizeram per saecula saeculorum. Não que eu esteja de acordo, mas é como as coisas eram.

Quando estoura a Guerra dos Cem Anos entre o rei de França e ambiciosa Casa dos Plantagenet, donos da coroa da Inglaterra, a Catedral de Beauvais já estava de pé e funcionando. Estamos aí no século XIV. Os borgonhos (do atual leste da França), que não se davam com o rei, aproveitam-se para se aliar aos Plantagenet.

Não vou recontar aqui toda a História da Guerra dos Cem Anos (que, afinal, durou bastante tempo, e teve várias etapas). Porém, não se pode visitar Beauvais sem tomar conhecimento de Jeanne Hachette (“Joana Machadinha”) — que nada tem a ver com a mais famosa Joana d’Arc (1412-1431).

Beauvais fleche XVI seculo
Desenho original do século XVI mostrando a Catedral de Beauvais com a flecha de 153m instalada em 1569 e que, por quatro anos, fez desta a maior edificação humana do planeta. A ambição, porém, foi demasiada e em 1573 a torre caiu para nunca mais ser levantada.

Se Joana Machadinha, nascida por volta de 1454, recebeu este nome por admiração à já-finada combatente donzela de Orleans, eu não sei. O certo é que, mesmo com a expulsão dos ingleses e o fim formal da Guerra dos Cem Anos em 1453, os borgonhos continuaram a querer se impor, buscando para si a coroa francesa. aos

O duque borgonho Carlos, o Temerário (1433-1477) — sinônimo de “o atrevido”, não “medroso” —, continua a nutrir ambições de ser ele o rei, desentende-se com Luís XI, e tome-lhe guerra. Isso foi em 1471.

Ele se deteve, porém, na falha da conquista aqui de Beauvais. Dizem que, ao que o primeiro soldado borgonho conseguiu subir às muralhas e lá plantar o estandarte borgonho, a bravia Jeanne Laisné atirou-se contra ele segurando uma machadinha de mão, arrancou o estandarte borgonho, atirou-o junto com o soldado borgonho fosso abaixo fora da muralha, e assim restabeleceu o moral dos defensores de Beauvais.

Eis o “causo” verídico daquela que ficou apelidada de Joana Machadinha, e que segue até hoje celebrada como heroína da cidade. Você verá uma estátua dela segurando a arma em plena praça da prefeitura de Beauvais.

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Estátua daquela que entrou para a História como Joana Machadinha (Jeanne Hachette), heroína local na defesa de Beauvais conha a tentativa de invasão Borgonha em 1472. Num anoitecer na praça da prefeitura, que formalmente é a Place Jeanne Hachette.
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A Prefeitura de Beauvais.

Um pouco sobre a Beauvais de hoje

Você ali vê o anoitecer sobre o que é a praça da prefeitura de Beauvais, à ocasião ainda com o restinho de feirinha de Natal neste inverno europeu — ainda que o Natal já tivesse passado. Embora o principal (sine qua non) de Beauvais seja mesmo a sua catedral gigante, há outras paragens interessantes nesta pequena cidade francesa.

A cidade, hoje, é uma cidade moderna: você vê as típicas feiras-livres que se formam (e depois se desmancham) em certos dias específicos da semana, os idosos a caminhar para lá com seus carrinhos de feira a comprar legumes e queijos já desde de manhã, e o movimento de uma urbe europeia moderna. Porém, aqui e ali vê resquícios de outras eras: restos de muralhas, as igrejas que mostrei, e também a pitoresca área da antiga “Rua do Fim do Mundo”.

O journal Le Parisien diz que essa rua d’outrora já se chamou assim. No sentido de ficar nos confins da cidade, Rue du Bout du monde, não no de apocalipse, que seria fin du monde. (É, basicamente, a forma francesa polida de dizer que algo fica lá na PQP.)

Ali ficava a muralha onde Joana Machadinha liderou a resistência contra os borgonhos, no dia 27 de junho de 1472. Portanto, ela é desde 1882 a Rua 27 de Junho (Rue 27 Juin), facilmente a mais pitoresca de Beauvais, com suas casas de enxaimel.  

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A Rua 27 de Junho, talvez a mais pitoresca de Beauvais. Já foi chamada Rua do Fim do Mundo, pois é onde ficava a muralha dos feitos de Joana Machadinha, em 27 de junho de 1472.
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O charme dasd janelas de madeira, nesta rua que é hoje repleta de cafés, restaurantes e algumas lojas. Tinha, todavia, um ar quieto neste inverno.
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Algumas casas de enxaimel (estas estruturas de madeira) em cores bem vibrantes hoje.
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A Rua 27 de Junho, em Beauvais.
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Caminhos…

Eu vim para cá, à Rua 27 de Junho, nesse entardecer que você viu aí logo após fazer um teste de Covid. Tem dessas também em Beauvais (para a minha sorte). Aqui na França, eu me preparava para em breve embarcar a algum lugar onde o teste era exigido (vou guardar segredo).

Levei mais de 1h na fila, e fui admitido quando faltavam menos de 10 minutos para a hora limite. Com o avanço da variante ômicron, estava quase impossível agendar testes PCR aqui na França, e os sem-agendamento (sanz rendezvous) eram assim na batalha. Ainda me lembro da bela-e-agoniada enfermeira francesa que me atendeu. Fica aqui como recordação, para uma posteridade em que se perguntarão “ômicron o que?“.

Circulei ali pelo que é a área badalada de Beauvais, com suas ruas iluminando-se, e vi sua catedral de outros ângulos na luz do entardecer. 

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As ruas do centro de Beauvais, uma área relativamente moderna, com arquitetura dos séculos XIX e XX.
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Uma das belas casas, numa esquina de Beauvais.
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Fragmentos de estruturas medievais ao entardecer, e a catedral ao fundo.
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A Catedral de Beauvais num lado diferente do que mostrei no começo.
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Com o casario, remontando a uma outra era.

Eu falei antes de um Palácio do Bispo, que hoje é o Museu da Oise (Musée de l´Oise), que é o departamento onde estamos. (A França é dividida em regiões e, estas, em departamentos.) Este recebe o nome de Oise [lê-se uáz] pelo rio homônimo que passa aqui.

O Museu da Oise, apelidado de MUDO, é gratuito. Fecha às terças (em vez de às segundas), como ocorre com muitos museus franceses, e permite que você veja esta antiga residência bispal e algumas obras de arte da região. Fica logo em frente à catedral. Os horários de funcionamento você pode ver no site oficial.

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O Museu da Oise (Musée de l´Oise), abreviado MUDO, um museu gratuito em Beauvais na antiga residência do bispo. Diante da catedral.
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Os interiores do museu MUDO no antigo palácio bispal do século XVI.

Assim eu encerrava a minha breve passagem por Beauvais neste inverno europeu. Caminhos de água por entre jardins algo ressequidos, nuvens no céu, mas beleza e História cá na cidade. Outras paragens me aguardavam.

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Beauvais neste inverno.
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A estação de trens.
Mairon Giovani
Cidadão do mundo e viajante independente. Gosta de cultura, risadas, e comida bem feita. Não acha que viajar sozinho seja tão assustador quanto costumam imaginar, e se joga com frequência em novos ambientes. Crê que um país deixa de ser um mero lugar no mapa a partir do momento em que você o conhece e vive experiências com as pessoas de lá.

2 thoughts on “Beauvais, a cidade medieval francesa com a catedral de teto mais alto do mundo

  1. Nossa, meu jovem amigo, que espetáculo!… Que maravilha essa gigante e portentosa Catedral, magnifica manifestação artística, de rara beleza que pelo visto é um dos tesouros arquitetônicos mundiais. Maravilhosa, tanto no seu exterior quando no seu interior. Rica em arte, cultura e religiosidade.
    Que belo interior!… Fantástico. Um primor.
    Encantam-me os vitrais, os arcos, as naves, os detalhes artístico-religiosos, os murais, suas luzes e seus coloridos. Encantadora e pujante.
    Incrível e belíssimo esse relógio astronômico. Magistral!…
    Uma verdadeira obra de arte essa Catedral.
    A cidadezinha é muito fofa. Tem mesmo um ar campestre, com braços de rios, pontes, flores, uma gracinha.
    E que bela essa arquitetura de Beauvais. Lindos casarões, com belos balcões, bem arrumadinha, limpa, com pracinhas, museus, igrejas outras também belas e um povo simples e pacato. Bela tambem a Igreja de Santo Etienne.
    Muito agradável ver um lugar assim onde a vida parece correr mansa e simples.
    A Prefeitura que um espetáculo arquitetônico ã parte. Esplendorosa.
    Gostei muito também dessa ruazinha do fim do mundo hahah. Uma gracinha com esse casario típico, de época. Tudo muito bem conservado. Linda. Belos também os tons do casario. Um charme.
    A Gare de Beauvais, é lindinha. Parece de chocolate de tão fofa. Uma graça. Amei o estilo.
    Belas paragens nesse ”clima medieval,” citadino
    E que história interessante.

  2. Parabéns pela escolha da região e da cidadezinha.
    Vale a pena conhecê-la.
    Muito interessante a postagem.
    Gostei de viajar com o senhor hahaha

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