(Este será um post longo.)
Colombo, cidade de 750 mil ou 5,6 milhões de pessoas, a depender do que você considerar. É uma megalópole, como as principais cidades do Brasil. Não é exatamente a capital do Sri Lanka, mas é a sua capital econômica e a principal cidade em termos históricos. É também por onde quase todos os estrangeiros entram no país.
No post anterior, eu já narrei como obtive o visto para entrar no Sri Lanka (super simples) e os detalhes da chegada. Agora, é hora de começar aquele gostoso bate-perna para descobrir o que este país realmente tem.
Muitos turistas evitam Colombo: o Aeroporto Internacional Bandaranaike (CMB), o principal do país, fica a 35 Km de estrada do centro da cidade, e é perfeitamente possível arranjar traslado direto dele para zonas mais interiores do país, como Kandy ou Negombo. No entanto, eu achei conveniente iniciar por esta metrópole — e não me arrependi.
Colombo pode não ser uma cidade de grande vocação turística (não é), mas tem os seus pontos de interesse, e não deixa de ser uma forma cosmopolita de você começar a se inteirar da cultura deste país. Foi aqui que eu comecei a descobrir das suas comidas, da sua religião predominantemente budista (mas não apenas), e do jeito de ser das pessoas. E da muvuca também.
Aceitam o convite?

A capital do Sri Lanka é uma das cidades-satélite de Colombo: Sri Jayawardenepura Kotte. É um pouco como se a capital do Brasil fosse Guarulhos.
Entretanto, o calor úmido lembra dá a sensação de Nordeste do Brasil. Eu às vezes olhava para aqueles prédios na foto acima, com o mar azul ao fundo, e achava que estava em Salvador. O clima tropical é muito parecido, e em certa medida algumas áreas da cidade também.

Meu primeiro dia: Contatos imediatos de 3º grau
Eu vim do aeroporto pela manhã com um motorista do hotel. Achei conveniente. Os preços aqui são relativamente em conta, e se você quiser pode até esbanjar um pouco.
Por USD 45 por pessoa, você reserva quarto em hotel 4 estrelas aqui em Colombo e se sente o rei da cocada preta por uns dias. O melhor é hospedar-se perto da orla na zona de Kollupitiya, aonde eu me dirigia. Você ali tem boas opções, e encontrará avenidas comerciais (com alguns shoppings com praça de alimentação etc.) de aspecto bastante familiar a um brasileiro.
Embora fosse cerca de 8h da manhã e minha noite tivesse sido no avião, eu não sou do tipo que dorme durante o dia: prefiro já começar começando, e deixo para dormir quando o gás acaba. Fazia sol neste dia na tropical Colombo, e amanhecia algo fresquinho como nas cidades brasileiras.
O tempo no lado de fora do carro ia acalorando-se e me lembrava o Brasil — sobretudo o Brasil costeiro do Rio de Janeiro para cima. A cidade de Colombo fica numa latitude (7°N) equivalente a João Pessoa, na Paraíba (7°S). Hemisférios opostos, mas o mesmo calor tropical úmido, e o mar logo ali a de vez em quando soprar sua brisa.


As longas distâncias dentro da cidade limitam sua caminhada a certos bairros, como os da orla, mas veja que — embora haja muvuca, e eu vou mostrar — Colombo é uma cidade com seu lado mais arrumado também.



O Sri Lanka tem uma cultura em que os homens são mais conversadores que as mulheres — tomem nota. Apenas o inglês é o limite, o seu ou o dele. Como sempre, começam aqui com o “Where from??“. Meu motorista, no caminho, perguntou de onde eu era, e na reação, ficou óbvio que ele não sabia onde era o Brasil — ou o que era Brasil, se uma cidade, um país, ou uma montanha de onde eu venho.
Em todas as minhas viagens, este Sul da Ásia (mais especificamente a Índia e, agora, o Sri Lanka) é a única região do mundo onde digo ser do Brasil e as pessoas não sabem do que eu estou falando. (Ainda me lembro do indiano que ficou contrariado — e incrédulo — quando eu lhe disse que, de quebra, esse tal de Brasil acontecia até de ser maior que a própria Índia. Ele não creu.)
Chegamos ao hotel, e era um daqueles prédios enormes de mais de 15 andares, com elevadores rápidos que fazem você se preocupar se aquilo não afeta a circulação do sangue.
Moças cingalesas de um moreno-claro, voz mansa e cabelos compridos belamente amarrados atenderam-nos convidando-nos a que tomássemos do café da manhã do hotel, embora a nossa diária só começasse mais tarde. Pelo equivalente a 6 dólares, tínhamos um buffet abundante. Longa vida a estes cafés da manhã de hotel do Sul e Sudeste da Ásia!




Há dois grupos étnicos principais aqui, cada qual com a sua língua, alfabeto distinto, e religião predominante: os cingaleses (budistas) e os tâmil (hindus). Comunicam-se uns com os outros em inglês. Os tâmil tendem a ser mais escuros. Há minorias cristãs ou muçulmanas em ambos os grupos também. É um país de rica e variada História cultural.
Como brasileiro, eu era quase um alienígena neste universo.
No hotel, ao bater um breve papo com a gordinha srilanquesa cor de jambo e uniformizada que me fez o primeiro egg hopper da vida (mais sobre eles em breve), ela quietamente, num inglês meio tímido, me perguntou de onde eu era. “Brasil”, e a mesma reação facial de “não sei nem o que é isso”. E olha que eu tento ajustar a pronúncia para facilitar a vida de quem me ouve.
Desta vez, abri um aplicativo de mapas no celular, identifiquei o Sri Lanka — ao que ela respondeu “yes” — e apontei então o Brasil, lá na PQP do outro lado do planeta. Ela arregalou os olhos e não disse nada, como se aquilo lá do outro lado do mapa fosse uma terra incognita à là Planeta dos Macacos de onde nada se sabe, nem sequer se há vida inteligente ali.
Eu fico impressionado como lugares tão semelhantes — e inclusive com Histórias compartilhadas — conhecem-se tão pouco. Não tenho dúvida de que o reverso é quase igual: se eu perguntar no Brasil à pessoa que faz omelete ou tapioca no hotel, provavelmente não saberá exatamente o que é “Sri Lanka”, e poucos na rua saberiam apontá-lo no mapa.
Nem parece que ambos somos países tropicais, abençoados por Deus e bonitos por natureza, que integravam a mesma rede de colônias portuguesas ao longo de séculos.
O filme Contatos Imediatos de Terceiro Grau (1977), de Spielberg, popularizou a classificação do ufólogo Joseph Hynek para contatos com alienígenas. O primeiro contato são os discos voadores; o segundo, efeitos práticos, como aqueles misteriosos círculos nas plantações; e o terceiro grau é exatamente o contato direto — o que eu obtinha aqui agora, para descobrir que os srilanqueses estão muito longe de serem tão estranhos a nós.

A nossa História compartilhada com o Sri Lanka
Permitam-me um breve pano de fundo para situar tudo isto. O Sri Lanka tem uma História milenar, da qual eu contarei em diversas paragens. Por ora, gostaria apenas pontuar os desdobramentos de 1505, quando os primeiros portugueses chegam aqui. Não posso dizer que tenham sido os primeiros europeus, pois supostamente Marco Polo veio cá no século XIII.
Colombo, acredita-se, vem do nome kolamba, que na dominante língua cingalesa aqui significa “porto”. (Há outras versões, mas esta talvez seja a mais parcimoniosa.) Há um porto natural nesta desembocadura do rio Kelani Ganga. Ouvindo kolamba, a tripulação de Dom Lourenço de Almeida que por aqui passava em 1505 achou parecido com “Colombo”, do já famoso navegador Cristóvão Colombo, e o nome pegou.
Quem diz isso não sou eu, mas o britânico Robert Knox, que ficou preso aqui 19 anos no século XVII e, ao fugir, escreveu um livro. Publicou, em 1681, Uma Relação Histórica da Ilha Ceilão junto Com algo Relativo a Muitas Passagens Notáveis da minha vida que Aconteceram desde a minha Soltura do Cativeiro. (Os livros naquele tempo tinham assim títulos grandes.)
Por quase 150 anos, enquanto também governava o Brasil, Portugal foi a potência europeia suprema nestas partes da Ásia. Nunca tomou a ilha do Sri Lanka inteira, mas dominou seu litoral ocidental com entrepostos comerciais e fortes, da mesma maneira como fazia à época na Índia e pela costa da África.



Canela, canela, canela
Esta ilha que os portugueses chamaram de Ceilão era apenas mais um entreposto na sua vasta rede e no seu comércio global de especiarias, mas não era um entreposto qualquer.
Daqui vem o tipo mais fino de canela. Há mais de cinco espécies de canela (Cinnamomum spp.) no mundo, com breves diferenças de sabor, e a mais bem-quista de todas é a nativa aqui do Sri Lanka. Ela por isso recebe o nome de Cinnamomum verum — a “verdadeira” canela. (Chama-se popularmente de “canela-da-china” porque o maior volume comercializado é da espécie de lá, a Cinnamomum cassia. As demais espécies são todas aqui da Ásia.)

Os srilanqueses têm um orgulho danado disso, então não se surpreenda se vir muitas coisas com o nome cinnamon (“canela” em inglês) país afora.
Foi em grande parte a canela do Sri Lanka que fixou os portugueses aqui um tempo.
Ela já era conhecida na Europa desde a Antiguidade — os romanos antigos tinham lendas a seu respeito, sobre como chegava do oriente à Península Arábica em embarcações sem remo, movidas apenas pelo vento. O fluxo na Idade Média foi pelos árabes que a levavam à África (leia meu post sobre Zanzibar se o tema lhe interessa), e de Alexandria, no Egito, os venezianos enriqueciam levando-a à Europa. Os portugueses é que resolveram dar um baile nos venezianos e vir buscar tais especiarias sem intermediários.
Criaram a chamada “carreira da Índia“, a rota de navegação na qual o Brasil era uma mera paragem — onde se extraía madeira e plantava açúcar, mas sem nem de longe receber tanta atenção de Portugal nos idos de 1500-1650 quanto as Índias.

Hoje, a gente no Brasil se interpreta como mal tendo quaisquer relações com o Sul da Ásia, mas nem sempre foi assim.
Cabral, depois de “descobrir o Brasil”, não voltou a Portugal: seguiu para o Oriente. Partiu já a 2 ou 3 de maio, nem duas semanas após o 22 de abril, e veio meter-se cá nas Índias ainda em 1500. Mais tarde, capitães-donatários como Duarte Coelho (fundador de Olinda, Capitania de Pernambuco) instalaram-se no Brasil após anos de experiência aqui no Sul da Ásia. Havia um intercâmbio muito maior do que há hoje.
Eu deixarei para falar mais dessa parte histórica quando visitar Galle, a cidade colonial erigida pelos portugueses (e depois tomada pelos holandeses) aqui.
Por ora, relembro apenas o mote Divide et impera dos antigos romanos. Ele segue aplicável hoje. Os poderes imperiais europeus faziam a ponte entre suas terras conquistadas, e os países ricos hoje continuam a surfar na nossa ignorância uns sobre os outros. É talvez por isso que eu goste tanto de vir ver e conhecer de perto estes outros recantos do Terceiro Mundo, com quem já tivemos uma História compartilhada e com quem temos, eu descobriria, coisas em comum. Outras são diferentes, mas diversidade é beleza.


Atrações em Colombo: umas voltas
Os últimos europeus a colonizar o Sri Lanka foram os britânicos, de quem os srilanqueses obtiveram a independência em 1948, um ano após a Índia de Gandhi.
Solomon Dias Bandaranaike — do nome do aeroporto — foi um dos líderes desse movimento. (Sim, você encontra muitos sobrenomes portugueses ainda por aqui, ainda que ninguém mais fale a língua.) Sua viúva Sirima Bandaranaike se tornaria, depois que ele foi assassinado em 1959, a primeira primeira-ministra do mundo em 1960.
O Sri Lanka, contudo, permanecia sendo apenas um domínio semi-soberano súdito da Coroa britânica, o que foi finalmente rasgado somente em 1972, fundação da atual república.
Sendo assim, você vê muitas obras do tempo britânico em Colombo, como esse belo prédio antigo do Parlamento (que, subjugado aos ingleses, já existia da Independência). A maior parte do que há de histórico para ver em Colombo data do século XIX ou primeira metade do XX.


Vocês, que estão admirando o lago, viram também o céu ficando escuro?
As nuvens aqui se formam e despencam água tal qual nos nossos trópicos — aquelas típicas trovoadas de meio da tarde — e hoje aconteceu de ser desses dias. Eu achei que não fosse estação chuvosa, mas a realidade se impõe.
Este meu primeiro dia, ainda recém-chegado do aeroporto, acabaria algo curto pelo sono e pela trovoada. Deu-me tempo de apenas dar umas voltas a pé por perto do meu hotel, ver um templo budista que vos mostrarei depois em detalhes, e entrar num shopping para tomar um orgásmico suco de manga — fruta que é nativa aqui desta região da Ásia, e que os portugueses levaram ao Brasil.
Eu despencaria às 17h na cama, junto com a chuva lá fora, para acordar só no dia seguinte; e aí sim, tomar tuk-tuks para rodar Colombo como se ela fosse minha.




A hora do tuk-tuk: Rumo ao povo
Tuk-tuks — aqueles pequenos veículos de três rodas — abundam aqui no Sri Lanka, tal qual na Índia e noutras partes da Ásia. Eles, aliás, são um dos fenômenos que fazem você se dar conta de que definitivamente não está no Brasil.
Vejo muitos turistas estrangeiros sugerirem que o Sri Lanka é uma versão ligeiramente light da Índia, mas não é nada mooooooito distinto. Lembra, sem dúvida, bem mais o sul da Índia que o norte — então não vale comparar com Délhi, vale comparar com Bangalore e outras cá do sul.
Os tuk-tukeiros fazendo das exatas mesmas coisas que seus pares indianos: chamam-lhe para oferecer isso e aquilo, querem esperar você na saída da atração X para daí levar na Y, etc. Nada do outro mundo, mas é basicamente a mesma matriz cultural e estrutura de hábitos em geral. Hoje, se você deixar, serão seus companheiros de WhatsApp também — o que tem seus prós e contras.


Se você achou, porém, que Colombo toda tem essa cara de cidade de classe média, cuidado para não tirar conclusões precipitadas. Embora menos desigual que o Brasil, o Sri Lanka tem as suas disparidades sociais também.
De tuk-tuk, eu chegaria ao centrão da cidade, que embora histórico é mais notável por seu bafafá. É onde você vê que há também pobreza nestas paragens. Não vou omiti-la.




Aquela senhora na banquinha vendia guirlandas de flores a serem levadas à Igreja de Santo Antônio ou a algum outro templo. Há um colorido religioso aqui, visto muito lado-a-lado neste centro de Colombo — caso você tivesse se perguntado o que eu vim ver aqui.


Terrorismo? A Igreja de Santo Antônio em Kochchikade
Alguns devem se lembrar das notícias de uma explosão nesta igreja durante a Páscoa de 2019, atentado terrorista creditado a extremistas islâmicos (embora haja controvérsias).
Seja como for, a igreja foi reconstruída, e hoje não senti qualquer atmosfera de temor entre as pessoas. Há detectores de metais e vigilância reforçada, mas como ocidental você praticamente tem passe-livre.
Kochchikade é o nome do bairro adjacente ao centro onde estamos, lugar curioso caso você se interesse em ver de perto este marco da cidade ou o cristianismo como ele é praticado aqui.


Se você vê esta dedicação à figura de Antônio de Lisboa aqui, é porque neste sítio o catolicismo introduzido pelos portugueses no século XVI manteve-se “às escondidas” quando os holandeses (protestantes) tomaram a ilha e o proibiram. No fim das contas, os holandeses aquiesceram e permitiram que se fundasse uma igreja, esta, feita então em 1806.


Aí você tem umas curiosidades — a mim ligeiramente pitorescas — de como a religião é algo moldável ao contexto social e às práticas de cada povo.
Como os srilanqueses (como os indianos) têm o hábito milenar de tirar os sapatos antes de entrar nos espaços sacros, hábito já trazido de religiões mais ancestrais aqui como o budismo e o hinduísmo, não repare se vir pessoas descalças no interior também da igreja. Há, inclusive, espaços onde há indicação da própria igreja para que só se entre descalços.
O mais curioso, no entanto, foi ver as pessoas engatinharem por debaixo do lugar onde estava o Menino Jesus de Praga — da mesma forma que eu já havia visto tailandeses fazerem em altares budistas na Tailândia. Surreal.



A mesquita de doce: Jami Ul-Alfar
Por apreço estético, ou se você quiser seguir o meu ecumenismo, pode caminhar da própria igreja de Santo Antônio até a linda mesquita Jami Ul-Alfar, uma das mais antigas de Colombo.
Ela é apelidada de a “mesquita de doce” (candy) pela sua estética islâmica característica aqui do Sul da Ásia, com as suas listras de branco e vermelho que evocam aquelas coisas açucaradas de mercearia. É a da foto de abertura desta postagem, e que você revê abaixo.


O meu caminho desde a igreja até aqui foi por entre as vias finas, estreitas e movimentadas do centro de Colombo. O cheirão de frutas às vezes se misturava a um inesperado cheiro de peixe, pegado aqui perto, pois o mar está logo ao lado.
No caminho, achei um vendedor de jaca — e não me contive. (Eu dificilmente me contenho quando vejo jaca.) Ela, a propósito, também é nativa aqui da Ásia tropical, e foi levada pelos portugueses ao Brasil daqui junto com a manga e outras. (Se você estiver a se perguntar se nada fez o caminho inverno, muito o fez: abacaxi, maracujá, goiaba e várias outras frutas encontradas hoje aqui são nativas da América.)
A minha surpresa foi só ver que eles vendiam os bagos de jaca com pimenta em pó em cima (!). Lembrou-me do México. Conversei com o tio para que ele me providenciasse uns bagos sem pimenta, e não houve problema. Dilícia.




Eu depois mostrarei minhas visitas aos templos budistas Gangaramaya e Kelaniya aqui em Colombo, mas estes requerem mais detalhes. Já que os srilanqueses são predominantemente budistas, foi onde eu encontrei mais gente. Mais detalhes por vir.
Uau.. que maravilha de Mesquita. Belissima foto de abertura. Não sabia que Colombo tinha tao bela mesquita. Parece de chocolate com creme haha. Amo esse estilo. Adorei o título. Muito bem posto. A Mesquita de doce. Magnífica.
Nossa, que linda essa torre em forma de lotus. Bella, e contrastando com o belo céu azul e a cidade aos seus pés. Muito bonita. Que charme!…
Bonito shopping. Com ótimos espaços para alimentação, com ambiente agradável e com preço acessível Que beleza. Muito bom.
Cara boa da comilança e do ambiente. Pelo visto tudo bonito, bom e barato.
O suco de manga parece supimpa hahaha, mas a jaca com pimenta? hahah ”tô fora” hahah como se diz por aqui.
Essa ”prataria”do buffet é linda. Uau. Que chique. Imagino o próprio buffet.
Belíssima essa foto noturna da cidade, com sua linda iluminação. Muito bonita. Parece uma metrópole. Grande e cheia de edifícios de porte. Surpresa. Não imaginava de tamanho porte.
Oh!… que agradável esse ambiente dos templos. Adoro esse clima . Transmite muita paz e leveza. Aprecio muito as religiões orientais em particular o budismo e o induismo. Impressionante os 100 Budas.
Adorei as esculturas na rua. O elefante de metal é lindo.
Há lugares bastante aprazíveis como o lago e seu cinturão verde, o belíssimo e estiloso edifício do Parlamento com seus bem cuidados jardins floridos, calçadão e as avenidas d’onde se avista o mar azul. A cidade parece bem arrumadinha e bonita. Gostei. Passaria por qualquer das capitais do NE brasileiro.
Entretanto se pode notar a pobreza, a desigualdade , a vulnerabilidade da população ao se adentrar o centro da cidade, agitado, desorganizado, tumultuado, confuso, e densamente preenchido pela economia informal e pelo pequeno comércio, muito semelhante a outros rincões do mundo, inclusive por aqui pelo Brasil. Sinais da fragilidade financeira, social, econômica e desigualdade reinantes .
De pleno acordo, meu jovem amigo sobre a necessidade de perceber e tentar reverter a pobreza , através da fraternidade, ações coletivas de inclusão social e econômica. O mundo de hoje, ao meu ver, precisa de politicas públicas e ações individuais e coletivas que atuem nesse sentido.
Amei a Igrejinha de Santo Antônio. Linda e uma graça por dentro. Simples e bonita. Outra surpresa, encontrar tantos cristãos na Ásia. Achei charmosa a decoração.
Curiosas as rotas, as ligações portuguesas e com o Brasil.
Também não sabia sobre a canela e suas origens no Sri Lanka. Pensava ser da China como se vende no Brasil.
Muito bem. bela postagem. Fiquei surpresa com Colombo.
Gostei.
Espero ver mais sobre a Asia.
Obrigada pela passeio. Muito bom hahaha
Valeu.