O budismo e suas manifestações no Sri Lanka são do que há de mais belo e interessante a se admirar no país. Claro, você pode vir e admirar as colinas, as plantações de chá, os elefantes, e passar ao largo da religião; mas esta é uma sociedade de religiosidade intensa, praticada diariamente, e um pilar fundamental do que o Sri Lanka é. É também de uma estética belíssima e curiosa.
Como cheguei a realçar anteriormente, há srilanqueses hindus (12%), muçulmanos (10%) e cristãos (7%), mas 70% se identificam como budistas, e você vê referências ao budismo por toda parte. Os templos estão entre as principais atrações em algumas paragens do Sri Lanka, e eles oferecem das manifestações culturais mais interessantes que há para se presenciar aqui. São o que eu mostro um pouco.
Eu aproveito para abordar algumas inevitáveis questões, como se budismo é religião ou não, o tipo de budismo que se pratica aqui, e mostrar alguns dos belos templos que visitei em Colombo. (Mais sobre essa cidade você viu no post anterior.) Os demais, nós veremos nas outras partes do Sri Lanka no decorrer desta viagem.

Experiências em Colombo: Parte 1
A minha primeira visita a um templo budista no Sri Lanka foi ao templo Gangaramaya, numa área relativamente central de Colombo. Ele fica quase que às margens do Lago da Beira, e é o mais visitado por turistas na cidade. A depender de onde for seu hotel, pode-se vir até a pé — que foi o que eu fiz.
Não são apenas os brancos turistas que vêm aqui; você vê plenos srilanqueses morenos — e também visitantes indianos — a circular descalços pelo interior do templo, fazendo reverência ou orando diante das figuras búdicas. Todos tiramos os sapatos à entrada, guardando as meias nos pés se quiser e se não temer pisar em alguma parte molhada do chão.
Srilanqueses/fieis entram de graça, já estrangeiros/turistas pagam o ingresso de 400 rúpias srilanquesas, o equivalente a uns USD 2. (Se você vir informação de antes de 2022 falando em preços menores, estão desatualizados.) A coisa se embola se você for estrangeiro mas alegar ser budista (se for o seu caso, depois me conte no que deu).
A cobrança aqui é na base do olhômetro. Se seu tipo físico for caucasiano ou africano, vai pagar. Se for morena tropicana ou rapaz de aspecto srilanquês, depende de você; se der bobeira e ficar ali pela entrada meio com cara de barata tonta, o tiozinho o identificará como estrangeiro e lhe cobrará Ele aí fica com os seus sapatos numa cestinha no espaço VIP para os calçados, e você os pega na saída.
Numa área externa do templo que mais parecia um casarão com varanda na frente, rapazes e mulheres da região vestidos a caráter circulavam com um ar de “visita da empresa” por entre aquele ambiente tropical, a fumaça e os aromas do incenso a circular no calor de um fim de manhã à brasileira.



No salão interno àquelas portas, coloridas imagens de Buda em vários tamanhos. Como de costume, há um Buda central bem grande, geralmente sentado em postura de meditação. Aqui, o víamos sentado com um robe laranja de monge. As cores vibrantes e a temática mística do entorno fazem um contraste imenso com a estética europeia. Viam-se as figuretas de seguidores ao redor, assim como imagenzinhas do clássico Buda deitado. Por ali, alguns deixavam pratinhos com flores e velas.
No lado de fora, um conjunto de estupas, imagens e nichos. Os raios de sol faziam a fumaça dos incensos visível. No chão de lajota, íamos de uma imagem de Buda a outra. (Eu acho curioso como eles aqui gostam desta coisa múltipla, como se fosse mil imagens semi-idênticas de Jesus dentro de uma igreja.)
Elefantes de rocha e representações de suas grandes presas de marfim, feitas de algum outro material, completavam a estética. Embora a deidade com cabeça de elefante (Ganesha) seja hindu e não budista, há uma inegável apreciação geral dos elefantes também por aqui.






Num dado momento, um grupo de jovens homens e mulheres na casa de seus 25-30 anos sentou-se no chão e começou a entoar mantras, o que criou um astral muito autêntico. Mesmo sem se entenderem as palavras, a tônica era pacifica, e convidava à elevação da oração ali junto com eles.
Notei que, de turista, quase que só havia eu. Os demais todos, se não traziam nada, oravam ali diante das oferendas de flores, dos incensos e das velas.
O espaço como um todo é relativamente pequeno, e você termina a visita em 20 minutos se tiver pressa. Há, por detrás, o que eles chamam de Gangaramaya Museum — uma hipérbole. Trata-se de algumas breves salas com ar de depósito onde peças budistas expostas sem rótulo nem informação aglomeravam-se naquele ar de sala fechada sem ventilação. Há objetos belos, mas a impressão maior fica mesmo por conta daquela iconografia budista do lado de fora.
Como que para completar, acima de uma parede repleta de imagens havia uma arquibancada de Budas — todos ali posicionados em meditação com uma estupa branca que se elevava por detrás. Há um efeito curioso naquilo.




Mas, afinal, budismo é religião?
O que lhe parece?
Sem dúvida alguma, a resposta é sim. Se você escuta a frase “budismo não é religião, é filosofia de vida“, isto é porque se difundiu entre nós uma versão gourmet do budismo trazida ao Ocidente sobretudo pelos países ricos da Europa e da América do Norte, onde há certos fatores a levar em conta.
Primeiro, são sociedades onde grande parte da população tem antipatia por religião. Muitos se declaram ateus ou agnósticos, e ressentem os controles morais que a Igreja costumava lhes impor. Portanto, dezenas de milhões no mundo rico — de onde vêm grande parte dos livros e considerações depois traduzidas ao português — ficam mais à vontade se entenderem os ensinamentos budistas como “somente” uma filosofia (quase uma auto-ajuda), não uma nova religião ameaçando podar-lhes a liberdade.
Segundo, sobretudo nos Estados Unidos, há uma quantidade grande de pessoas que são religiosas (geralmente, cristãs protestantes) e que se sentiriam pouco à vontade com a ideia de que estão abraçando coisas de uma outra religião. Afinal, há uma noção na cabeça de muita gente de que você só pode ter uma religião, e deve-lhe lealdade. O contrário seria apostasia, palavra que hoje se usa pouco, mas um tabu social que permanece. É por isso que muitas coisas do yoga e do budismo lá chegam — e de lá se propagam — desnudadas do seu contexto religioso. Sammā-sati vira mindfulness, yoga vira alongamento, e meditação se torna algo puramente neuro-fisiológico.

Esse budismo “à americana” casou-se bem com a tônica individualista da cultura atual do eu eu eu, como se a religião fosse meramente uma questão pessoal, privada, e focada exclusivamente numa iluminação individual. O resto, como gostam de dizer também algumas correntes da psicologia que vão na mesma voga, não seria problema meu.
Porém, como teria dito o recém-falecido monge vietnamita Thich Nhat Hanh, nada poderia estar mais longe da moral do budismo, uma religião profundamente atenta ao bem-estar alheio — incluso o dos animais e até o das plantas.
Por que eu digo que o budismo é, sem dúvida, religião? Porque tem uma série de preceitos éticos calcados em crenças metafísicas que envolvem fé (a existência da alma, o karma, a reencarnação, etc.). Os budistas oram, fazem oferendas, têm práticas rituais. Há até mesmo uma soteriologia própria, isto é, a parte da religião ocupada do que você deve fazer para “se salvar”.
Entretanto, até aqui em pleno Sri Lanka eu tive que ouvir alguém — certamente tomando-me por uma versão generalizada de Ocidental — a repetir a ladainha, tentando negar o óbvio para vender o peixe ao turista.
Soubesse ele que eu sou latino-americano da gema, do tipo criado no sincretismo afro-indígeno-cristão e ainda com uma pitada de astrologia por cima, ele não teria se preocupado tanto. Pode me mandar mais uma religião que eu não ligo, não, meu senhor. Passe essa flor de lótus para cá, tiremos os sapatos e, com os pés bem descalços por sobre as areias aqui do Sri Lanka, vamos caminhar.


Qual é o tipo de budismo no Sri Lanka? Eles seguem o Dalai Lama?
Alguém incerto lendo isto poderia me dizer: “Peraí, Mairon: os srilanqueses podem acender as suas velas e praticar um budismo mais místico, tudo bem, mas nem sempre é assim.”
De fato. Há muitas variantes do budismo, como há também do cristianismo e do islã. Eu poderia muito bem me julgar cristão “só” por adotar a filosofia de amor ao próximo de Jesus e, talvez, ter uma crença geral na outra vida. Em verdade, houve quem pregasse isso nos primeiros séculos, mas esses foram acusados de heresia por aqueles que impuseram suas visões, queriam rituais com pão e vinho, regras eucarísticas, etc.

No budismo, a coisa é bem menos homogênea que no cristianismo, e se poderia quase dizer que cada país de tradição budista o pratica à sua maneira.
Todos seguem os ensinamentos de Sidarta Gautama, o Buda histórico, que viveu nos idos do ano 500 a.C. entre o atual Nepal e o norte da Índia. Buda (ou Buddha) quer dizer “desperto” na língua páli, uma língua clássica da época do sânscrito, e na qual estão as mais antigas escrituras budistas.
Porém, há escritos posteriores que nem todos seguem. Ademais, há alguns que creem que todos podem se tornar Buda, enquanto outros o identificam como alguém especial e único que reencarna de vez em quando (como o Dalai Lama).
Há três grandes correntes de budismo, e aqui no Sri Lanka se pratica a terceira delas:
- O budismo Mahayana, predominante no Leste da Ásia: Enfatiza que todos podem tornar-se Budas, e prega a iluminação para o bem de todos os serem sencientes.
- O budismo Vajrayana é o dos lamas, que inclui o budismo tibetano, o da Mongólia, e também o budismo tântrico do Butão. Os ensinamentos não são tão distintos daqueles acima, mas se dão num contexto mais místico e esotérico, com mandalas, mais mantras, uma relação entre mestre e discípulos, etc.
- O budismo Theravada, o mais ortodoxo de todos por ater-se apenas ao chamado cânone páli das escrituras. É a vertente praticada aqui no Sri Lanka e pelo Sudeste Asiático. Foca-se muito nas chamadas Quatro Nobres Verdades e no Caminho Óctuplo para a iluminação.
Você pode ler mais detalhes sobre ensinamentos budistas na minha postagem em Sarnath, na Índia, lugar onde o príncipe Sidarta Gautama pregou pela primeira vez, e portanto onde esta religião nasceu, nos idos do século V a.C. (Há também uma série de outros posts meus que abordam budismo.)

Portanto, não, eles aqui não seguem o Dalai Lama, embora naturalmente o respeitem enquanto uma liderança que prega a paz no mundo. Os mongóis têm os seus próprios lamas, distintos dos tibetanos, mas aqui não há nenhum. Como dito, os srilanqueses e budistas do Sudeste Asiático seguem apenas o que está no chamado cânone páli, escrituras budistas mais antigas.
Uma curiosidade é que ele foi escrito aqui no Sri Lanka, nos idos do ano 29 a.C. Sim, isso quer dizer que por quase meio milênio a transmissão dos ensinamentos budistas se deu exclusivamente por via oral, como foi também o caso das primeiras décadas (ou séculos) do cristianismo e do islã. Pouca gente lia naquela época, e nem Jesus nem Buda nem Maomé escreveram nada.
Todas as notas foram tomadas por outros posteriormente com base no que se dizia, com todos os erros que possa aí haver. No caso de Buda, como no de Jesus, há ainda a questão da tradução, já que Buda não falava páli. A língua que ele falava é até hoje objeto de debate. De toda maneira, foi em páli que o verbo virou letra, e portanto os srilanqueses dão grande importância ao papel preponderante que o seu pequeno país teve na constituição do budismo como ele é hoje.




Experiências em Colombo: Parte 2
O segundo templo que visitei em Colombo foi Kelaniya, na verdade bem mais impressionante que o Gangaramaya, que mostrei antes. Este, na verdade, fica algo fora da cidade — ainda na zona metropolitana, mas a 10 Km do centro e tecnicamente fora de Colombo.
Foi melhor assim, pois mais afastado significou que havia zero outros turistas, nem nada sequer com aparência de bilheteria. Só a experiência autêntica de visitar um templo budista srilanquês em meio aos (muitos) srilanqueses.
Se for durante a manhã, geralmente verá muita gente local nos templos do Sri Lanka. Se quiser maior quietude, dizem que venha à tardinha.
O outro critério a utilizar é a temperatura da areia. Lembre-se de que em todos os templos budistas aqui, como noutros países, só se entra sem calçados. Você pode reter a meia, mas ela não resolve muito se o chão estiver quente, e aqui em Kelaniya é uma boa área de terra que vai deixar suas meias uma maravilha. Eu prefiri entrar descalços.





Eu achei curioso ver a maioria das pessoas (não todos) vestindo branco. Depois me informaram que, embora não seja obrigatório, as pessoas o fazem como sinal de pureza.
É todo um ambiente lindo e elevado, de estupas e pavilhões circundados por mangueiras e outras árvores tropicais. Às suas sombras, algumas pessoas sentavam-se por ali no chão mesmo, desde idosas acomodadas a grupos de jovens conversando um pouco, ou crianças a brincar.
Passavam muitos ao interior dos pavilhões carregando lótus, incensos, velas a queimar, e também baldinhos de água que também me pareceram alguma forma de oferenda. Eles ou eram simplesmente depositados ali ou a pessoa jogava a água em alguma área sacra no exterior.
Como o Buda se iluminou à sombra de uma árvore da espécie depois devidamente chamada de Ficus religiosa — também chamada figueira em português ainda que não seja o pé de figo —, os budistas a têm em altíssima estima. Muitas vezes você verá destas árvores vetustas nas áreas dos templos, como aqui.



Você note as pessoas entrarem, de todas as idades. São muitos jovens, idosos, pais e mães acompanhados de crianças. É um ambiente muito família e muito genuíno. Eu praticamente não vi outros turistas.


Estas são estruturas ancestrais aqui no Sri Lanka. Sempre renovadas, porém se diz que a original data da terceira visita que Sidarta Gautama — o próprio Buda — teria feito aqui ao país nas suas pregações. (Não me pergunte se ele veio mesmo.)
Quem já visitou templos budistas no passado sabe que há uma norma de se circundar estas estruturas no sentido horário. Isso não tem a ver com o sentido das horas, até porque não existia relógio nos albores do budismo, mas sim o fato de consequentemente se ter a mão direita voltada para o espaço sacro. Aqui na Ásia, desde tempos imemoriais se usa a mão esquerda para limpar-se após as necessidades e a direita para comer, etc. Pois. Eis a razão do sentido horário.
Na prática, você acaba por ver gente em todas as direções. O que eles no Sri Lanka cismam é que não se tire foto de costas para o Buda — da mesma forma que em lugares cristãos muito carolas reclamarão se você tirar foto de costas para o altar (já fui repreendido no México por isso). Não é o caso aqui em Kelaniya, mas noutros templos budistas às vezes há guardas fiscalizando os turistas quase que só por isso. É questão de respeitar a norma local.
Na paz, interrompendo as aves, às vezes — creio que em quatro horários do dia — há uma reverência especial com batuques e cornetas. Abaixo, uma palhinha no vídeo que fiz.
Você que as pessoas passam com as suas oferendas — esse verdume que me parece milho, mas é lótus. Lá dentro dos pavilhões, e também nos altares externos próximos à figueira, as flores.
Por dentro, Kelaniya me lembrou uma catedral, com pinturas de muitas passagens da vida de Buda ilustradas. Apenas o estilo — e a religião — a fazem diferentes de um Santuário de Atotonilco no México ou mesmo da Capela Sistina, ainda que não goze da mesma consagração social desta última.
Os interiores são todos pintados pelo finado artista local Solias Mendis (1897-1975). Ele levou 21 anos nessa obra.






Ali por dentro, eu sozinho entre as pinturas via um e outro passar. Sentia-me mesmo n’algum templo antigo. Ainda que estas obras sejam de mero um século atrás, parecem falar de milênios.

Muitas orações, pessoas ali sentadas no chão, algumas com livrinho de mantra — da mesma forma como, depois na igreja, eu os veria fazer com livros de oração cristã. Às vezes, deixavam dinheiro após as flores. Uma senhora me deu uma lótus roxa, que eu ali depositaria ao altar budista.
Às vezes, monges lideravam orações de mantras, aos que as pessoas reagiam em assembleia após ele. Era algo semelhante ao terço bizantino — que, a propósito, os cristãos da Antiguidade absorveram do budismo, juntamente com o rosário de orações e os gestos de mão (mudras) que, tal como Buda, se vê Jesus fazendo desde as iluminuras medievais bizantinas.


É toda uma linda obra, e uma riqueza de ilustrações.
Fica-se ali um tempo, e você entende porque vários srilanqueses chegam com um ar de que ali ficam a manhã toda — sobretudo o pessoal mais humilde, com ar de quem veio do interior.
Escutavam-se as aves, o vento nas folhas aplacando o calor tropical típico, e viam-se as pessoas que por vezes me olhavam.
Vale muito a pena. Você chega até Kelaniya por 600 rúpias em tuk-tuk ou 800 de táxi (que é mais rápido) desde Colombo. Não aceite pagar muito mais que isso.
Eu deixo vocês com mais um breve vídeo dos batuques budistas. Por vezes, o budismo tem estes contornos festivos. Não é só de meditação silenciosa que se vive, afinal.
Uau!.. que maravilha!… Um colosso essas manifestações culturais e artísticas de cunho religioso. Encantam-me e tocam fortemente.
O clima de reverência, o silêncio, ou os sons compassados dos mantras, mesmo o toque de algum instrumento…a leveza do ambiente, a beleza, a riqueza de detalhes, de historicidade, de vida, sobretudo cotidiana, tão bem representada nesses templos… seus tons , ora suaves, ora vivazes… a luminosidade… o toque artístico no uso de materiais simples… os odores incríveis de intensa suavidade que ai se respira, são ímpares e convidam ao recolhimento e à prece. ”Um pedacinho do céu”, diria alguém.
São magníficos exemplos do que pode a arte associada ã religiosidade. Difícil não se sentir a voz, o toque da espiritualidade no interior desses ambiente. Maravilhosos!… E a Ásia é um recanto cheio desses belos templos. Cada um guardando suas linhas e peculiaridades e em todos a presença desses expoentes do espirito humano: a Arte ,a História e a Religiosidade. Uma preciosidade.
Amo entrar, ver, apreciar, orar nesses aprazíveis ambientes religiosos, cercados de Arte, de História e de Vida.
Esses belos templos que aparecem nessa postagem são exemplo disso. Lindíssimos
Adorei.
Obrigada, amigo viajante, por mais este presente que é viajar, através dessas postagens para locais belíssimos e inusitados como este.
Eita Ásia maravilhosa.
Que venham mais belezas.
Valeu.
Curioso esse hábito de andar descalço. Soube que até no trabalho, mesmo em shopping eles se apresentam descalços. Interessante.
Acho lindos esses altares cheios de flores, alguns com frutos, luzes, cores incensos e velas.
A lotus é muito graciosa. Delicada e de belas cores.
As estupas sao belissimas .
Eu amo elefantes. Na minha casa tenho várias representações deles.
Belissima a natureza que circunda os templos. De um verde fabuloso. Parece muito com o NE do Brasil.
Impressionantes esses inúmeros Budas. Essa esculturas cor de cobre abaixo dos Budas são esplendorosas. Lindas
Muito úteis as informações gerais sobre o budismo. O daqui , apesar de o conhecer pouco, parece ser muito individualista. Se nao estou enganada, é muito pouco difundido por aqui pelo NE.
Gosto mais desse Budismo asiático. Acho mais povo, mais autêntico e de apelo maior à simplicidade. Encantam-me o cuidado com os animais e a reverência ao vegetais, sobretudo às árvores. Sente-se falta disso aqui no Brasil.
Ahahaha adorei a auto-descrição da vossa gnose, meu amigo, hahaha … nordestino e latino-americano da gema hahah é isso ai. Sua amiga aqui compartilha da mesma visão, sincrética e porque não dizer, ecumênica hahaha.
Encantaram-me a representação de Buda e seus discípulos, parecendo em metal rosado, talvez cobre e com efeitos luminosos. LIndo.
Interessante também o uso da roupa branca, muito comum no espiritismo aqui no Brasil, tanto kardecista quanto na Umbanda.
Importantíssima essa observação sobre a semelhança entre gestos do Budismo e do Cristianismo.
Ótima postagem.
Valeu.