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França Picardia

Amiens e a maior catedral da França

Bem-vindos a Amiens, a capital da Picardia, região ao norte de Paris onde a França começa a se parecer um tanto com a Bélgica e a Holanda. Canais d’água e edificações de tijolinhos naquela típica arquitetura do Mar do Norte começam a se fazer presentes aqui.

Eu cheguei a comentar que entrei este ano em Amiens (por razões das mais diversas), e finalmente chegou a hora de revisitá-la melhor.

Amiens é uma cidade de médio porte na França, e acontece de ter a maior catedral gótica de todo o país. Não é a mais alta (esta seria a de Rouen, que vos mostrei no post anterior), mas é a mais volumosa de todas. Ela mal cabe nas fotos.

Aqui também acontece de ser onde o escritor Júlio Verne (1828-1905), nascido em Nantes, viveu a maior parte da sua vida e escreveu a maioria das suas obras. De fato, você verá que as partes modernas de Amiens reservam um certo ar “moderno antigo”, de fins do século XIX, quando Júlio Verne viveu. Se a cidade o inspirou ou se foi o contrário, eu não sei. Venhamos conhecer.

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Ruas de Amiens, que me lembram as da Bélgica ou da Holanda. (Até o céu tipicamente nublado combina). É que esta região da Picardia, no norte do país, já se aproxima cultural e historicamente daqueles outros países.
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Mas aí você também, por oras, se lembra de que está na França. A linda Prefeitura de Amiens.
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Os detalhes e a bandeira. Para não confundir onde estamos, afinal.

Júlio Verne apresenta Amiens (1 de 3: a Amiens moderna)

Eu quero fazer um acordo com vocês. Começarei pelas parte menos belas de Amiens, e vocês ficam cientes de que a partir daí melhora.

Isso é porque Amiens é uma cidade que foi pioneira na revolução industrial francesa, abraçou uma cultura meio steampunk na sua estética (já explico), e ainda sofreu devastações na Guerra Franco-Prussiana e nas duas guerras mundiais que exigiram reconstrução.

Júlio Verne, o seu mais famoso residente, veio para cá por um interesse romântico, numa história que eu conto daqui a pouco, e talvez tenha acabado por imprimir na identidade desta cidade algumas características do seu tempo. Eu já contei sobre a Picardia medieval quando visitei Beauvais, e agora era hora de ver a região atual.

Você chega à estação ferroviária e não demora de notar o cenário do tempo das guerras mundiais. Parece uma viagem no tempo — mas meio que para o tempo errado. Uma horrível arquitetura cinzenta modernista de concreto se fez presente com letreiros antigos em meio à contemporânea sinalização colorida da SNCF (a cia ferroviária francesa) diante dos meus olhos.

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O desembarque na Picardia.
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Eu, de repente, me senti de volta à década de 1930 ou algo assim.
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As moças me lembravam de onde (ou de quando) eu estava, mas a arquitetura da estação é toda modernista de 1930. O seu projeto é de 1941, e foi posto em prática após a Segunda Guerra Mundial nos anos 50.
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Espigão de 29 andares já diante da estação, a Torre Perret, desenhada em 1942 e completada em 1952. Seu nome vem de Auguste Perret (1874-1954), dos primeiros arquitetos a trabalharem com concreto armado — e o mesmo que desenhou a estação. Foi um dos influenciadores de Oscar Niemeyer nessa toada.

“O que Júlio Verne tem a ver com isso” é que ele foi um dos grandes responsáveis por trabalhar o moderno no imaginário das pessoas — e as obras concretas, sejam elas ou não de concreto, se dão por influência cultural das imaginações de um povo na sua época.

A revolução industrial durante o século XIX não foi somente uma transformação material, ela também engendrou uma transformação mental e espiritual nas pessoas. Não vou entrar em detalhes em todos os aspectos sociológicos; basta identificar que houve um maravilhamento com todas as novidades que a era trazia — a eletricidade, o uso abundante do metal nas construções e produtos, o surgimento dos produtos enlatados, as edificações feitas de concreto, os motores, etc.

Hoje, como lembrava o saudoso Zygmunt Bauman, vivemos numa era de modernidade sem modernismo. Há um retorno à natureza, às “coisas de raiz”. Modernizamos-nos a passos rápidos, sobretudo na tecnologia, mas já não há mais tamanho maravilhamento com isso. No campo do estético, há um retorno ao natural (o móvel de madeira, a comida orgânica, o gosto por vias arborizadas e não pelas de concreto cinza).

Já no tempo — e nas obras — de Júlio Verne (1829-1905), vê-se um romantismo pela fumaça, pelo mecânico, e pelas geringonças que a revolução industrial ia produzindo e tantas outras que a imaginação da época era capaz de conceber. Abria-se um mundo de possibilidades que a criatividade verneana explorou à frente dos homens. Obras suas como Viagem ao Centro da Terra (1864), Vinte Mil Léguas Submarinas (1870), ou A Volta ao Mundo em 80 Dias (1873) demonstram bem aquele zeitgeist — o espírito do período.       

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Olha só o que a gente encontra como peça decorativa em Amiens. Caixa registradora do tempo da minha bisavó. Isto era na recepção do meu hotel.

Você sente dessa aura aqui em Amiens até hoje, e com um quê de nostalgia, ainda que ela não seja a única aura a imperar na cidade — há também outras que lhes mostrarei.

O steampunk, gênero a que me referi acima, é precisamente o resgate da estética daquele tempo, o tempo das máquinas a vapor, com muitas coisas das obras de Júlio Verne e também do seu contemporâneo inglês H.G. Wells (autor, entre outros, de A Máquina do Tempo, de 1895). Os japoneses depois também o adotariam numa série de obras, como Final Fantasy VI ou certos elementos de Chrono Trigger, e em animações como Full Metal Alchemist.

Voltando a Amiens, Júlio Verne veio para cá no calor daquelas transformações, saído de Nantes, tendo estudado em Paris, e vindo cá a esta capital da Picardia para ser o padrinho de casamento de um amigo. Acabou se interessando pela irmã da noiva e nunca mais se desfiliaria de Amiens.

Verne morreria aqui por complicações do diabetes ao 77 anos em 1905. A casa onde ele viveu desde 1871 é hoje um museu que você pode visitar (mas que às vezes requer reserva prévia por telefone, então vale a pena pedir que liguem da recepção da sua acomodação, se for o caso). Você pode ler mais sobre meu contato com Júlio Verne na visita à sua cidade natal, Nantes, onde também há muito a seu respeito. 

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No hotel em Amiens com direito a champanhe rosé. Eu disse que virei o ano na cidade. Ali, embora pareça Lula, é Júlio Verne com os frutos da sua imaginação atrás. (Note também as paredes de concreto e armações de metal que por vezes faziam eu me sentir quase que numa fábrica das antigas em vez de num hotel.)

Rumo à catedral (2 de 3: a Amiens tradicional francesa)

Chegado à estação com seus fios expostos e concretos que me lembravam Mad Max, eu dali a pouco me transportaria a outra Amiens — a da maior catedral da França e do belíssimo Museu da Picardia, pleno de obras de belas-artes. Este libriano precisava se recuperar.

Contrariei-me com o almoço neste dia, e decidi que ainda à estação eu tomaria um café com um croissant de Nutella ao chegar. (Adolescentes, não façam isso em casa.) Dali, é um caminho curto pelo compacto centro de Amiens até a Catedral Notre-Dame d’Amiens, completada no século XIII.

Você não demora a notar o peso que a experiência das guerras teve para Amiens e a Picardia. Afinal, a Alemanha não fica longe, e até as duas virarem irmãs no seio da União Europeia houve muitos combates — desde a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871) às duas guerras mundiais. Há monumentos à resistência, aos heróis e às vítimas.

Mas não receie um excesso de sobriedade, pois há áreas animadas no centro da cidade — ainda que nunca realmente efervescentes como em Paris — até você chegar à antiga catedral.

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Monumento erigido em honra aos combatentes e vítimas da Segunda Guerra Mundial.
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“Aos picardos mártires da resistência.”
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Ruas simpáticas, movimentadas porém pacatas, no centro de Amiens.
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Até que você avista a grandiosa catedral da cidade.

A Catedral de Notre-Dame d’Amiens

Notre-Dame d’Amiens foi das catedrais góticas a mais rapidamente ficarem prontas no medievo francês. Iniciada em 1220 e, à altura de 1270, ela já estava praticamente concluída — ao contrário de tantas outras que levaram séculos para serem terminadas.

Isso significa que seu estilo arquitetônico é bastante puro, pois não houve sequer tempo para incorporar tendências ornamentais posteriores. Hoje, ela é tombada pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade por seu valor artístico e histórico.

Como noutros casos na França, a entrada é franca.

Vista para a Catedral de Amiens sob um céu meio nublado
A portentosa Catedral Notre-Dame d’Amiens, completada em 1270.
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A imensidão gótica do que é a maior de todas as catedrais da França.
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Eu ali pequenino.
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O campanário da igreja, feito entre 1406 e 1410, é uma edificação separada, algo comum no medievo.
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A Catedral de Amiens vista de frente.

Vamos adentrar. 

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O vasto interior desta Catedral de Notre-Dame d’Amiens, a maior de toda a França.
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A maravilha deste interior gótico visto de outro ângulo.
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As imagens góticas…
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… e os detalhes do interior.

Uma das razões pelas quais Amiens completou a sua imensa catedral em tempo recorde entre 1220 e 1270 é porque havia dinheiro fluindo na cidade, e uma das razões-chave pelas quais havia tanto dinheiro fluindo na cidade é que, em 1206, começou a correr a notícia de que a igreja anterior que havia aqui agora abrigava nada menos que a cabeça de São João Batista, comprada como relíquia pelos cruzados em Constantinopla.

Gente de todas as partes do Reino de França e da cristandade vinham peregrinar ao local, e consigo traziam ofertas, além de movimentar a economia da cidade.

Hoje, se fala menos nessa cabeça, mas oficialmente para a Igreja ela está aqui guardada.

Não, ela não está exposta, e eu não vi cabeça nenhuma; vi a obra feita com o dinheiro dos que vieram venerá-la.

Interior da Catedral de Amiens com arcadas góticas
O interior gótico da Catedral de Amiens, com aquela paz literalmente fria da rocha medieval de pé.
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O altar-mor.
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Decorações muitas.
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A figura flechada de São Sebastião ali em cima. Ele nasceu aqui na atual França, na cidade de Narbonne, e martirizado em Roma em 288.
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Outras muitas figuras sacras.
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Imagens, portas e vitrais na Catedral de Amiens.
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A rosácea.
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Os vitrais num dos nichos.

Se você é admirador da arte gótica, vale a vinda aqui a Amiens só para admirar esta maior catedral da França. Ainda que ela tenha menos vitrais que algumas as suas contemporâneas, vale a visita.

Já para ver arte (neo)clássica ou renascentista, a recomendação é visitar o ótimo Museu da Picardia, reaberto em 2020 após vários anos de reforma. É um museu regional de belas-artes pleno de obras, com cara tradicional porém cheiro ainda de novo depois da renovação.

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A entrada para a edificação originalmente inaugurada no tempo napoleônico, em 1802.
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O charmoso Museu da Picardia (Musée de Picardie), reinaugurado em 2020 após uma reforma.
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Agora o museu tem umas novidades, como esta forma muito original de indicar os banheiros masculino e feminino.
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Por dentro, continua clássico — e pleno de obras sob a custódia desta região da França, originalmente com a Société des Antiquaires de Picardie.

Lady Godiva e outras obras

Vamos a algumas obras que me chamaram a atenção, dentre elas a de Lady Godiva — que, talvez como para muitos de vocês, me era um nome conhecido, mas eu não sabia ao certo de quem se tratava. 

Lady Godiva foi uma figura histórica dos idos de 990-1066, a esposa de Leofrico, Conde da Mércia, um dos antigos reinos formadores da Inglaterra. Teria sido uma mulher bastante pia, e que fez grandes donativos à Igreja. Seu marido, porém, era severo com a cobrança de impostos. Compadecida pela população, ela constantemente lhe pedia que aliviasse as cobranças. O conde, então, à rompante maneira dos guerreiros medievais, desafiou a mulher a cavalgar nua pela cidade como prova de que isso era tão importante assim para ela.

Lady Godiva o teria feito, antes solicitando que todos se trancassem dentro de casa para que a sua nudez não fosse vista.  

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Lady Godiva (1890), quadro do pintor francês Jules Lefebvre, mostrando a condessa nua a cavalgar pelas ruas de Coventry, na atual Inglaterra.
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Galileu antes da sua abjuração (1633), quadro de 1867 do francês Claude Jacquand, mostrando o pensador italiano forçado a negar que a Terra se movia em redor do sol.
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Lady Macbeth (1849), do pintor Charles-Louis Muller. O aspecto sombrio da Senhora Macbeth, que na tragédia shakespereana convence seu marido, o protagonista, a matar o rei da Escócia.

Há algumas peças sacras também, além de toda uma área de aspecto meio bizantino.

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Tríptico do Milagre da Santa Chandelle de Arras, obra anônima dos meados do século XVI, mostrando o que teria sido um milagre com a aparição da Virgem Maria na cidade francesa de Arras.
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O Último Suspiro do Cristo (1840), obra de Julien-Michel Gué mostrando a escura tarde da crucificação.

Eu encerro esta parte com duas obras finais bastante humanas que me chamaram a atenção.

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Guilherme, o Conquistador (1885), pintura de Guilherme Maignan mostrando o fim tragicamente humano do grande conquistador normando (de quem lhes falei em mais detalhes na postagem anterior em Rouen). Dizem que, quando ele morreu, tamanha era a preocupação de cada um com o que seria das suas posses que foram todos embora de repente e largaram o corpo sozinho.
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Uma prisão num vilarejo da Picardia (1879), do pintor sueco Hugo Salmson, que viveu na França e retratou as forças de segurança entrando numa aldeia rural para prender alguém. Vê-se a vulnerabilidade das pessoas a observar, impotentes.
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São muitas as obras do Museu da Picardia em Amiens, que está recomendado.

Saint-Leu e seus canais pitorescos (3 de 3: a Amiens picarda, quase belga)

A terceira “cara” de Amiens parece até outra cidade, mas é a mesma — só que certas partes outras. É o lado de Amiens que a revela capital mesmo da Picardia, esta histórica região francesa que tanto já compartilha com os países baixos mais ao norte. 

Você nota já o começo do cheiro de Bélgica, com as casas de tijolinhos cor de telha e a arquitetura vertical típica de Flandres, Holanda, e outras partes do Mar do Norte.

Isso você repara em diversas ruas no centro de Amiens, onde aqui e ali avista casario com a arquitetura típica do Mar do Norte. Mas este aspecto picardo vê melhor ainda no bairro de Saint-Leu e pelas chamadas hortillonnages, uma série de jardins rodeados por canais que mais lembram a Holanda que o restante da França. 

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Casario de tijolinhos laranjas entrecortados por tons beges: arquitetura característica dos países do Mar do Norte, tipicamente a Bélgica e a Holanda, e também comuns aqui pela Picardia.
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Rua em Amiens que se poderia imaginar ser na vizinha, a Bélgica.

Você dá um pulo da catedral (não literalmente) e chega ao bairro de Saint-Leu, que é considero a área “descolada” de Amiens. É também muito fotogênica.

Eu vi bares repletos de estudantes e jovens adultos no fim da tarde, além de casebres com ares de serem moradas de artistas boêmios daqueles de vida simples, de antigamente.

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Saint-Leu é o bairro estudantil e jovem de Amiens, pleno de casas de tijolinhos e canais que me lembram a Holanda.
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É a zona boêmia da cidade, onde as pessoas vêm curtir um barzinho já no fim da tarde.
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É também um lugar deveras fotogênico.
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O rio Somme, que irriga os vários canais nesta parte de Amiens.
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Coisas da Picardia.

Como que para me lembrar ainda mais Amsterdã, senti de repente um cheiro de maconha no ar — e não foi fruto da minha imaginação. Coisas de quando a juventude boêmia daqui se junta.

Os bares ficam quase todos concentrados num pedaço de Saint-Leu, e você pode circular à vontade por ruelas e canais essencialmente residenciais ali no entorno. São pacatos no último, e sob o sol e com as flores ficavam fofas como vocês veem acima. Parecendo cidade cenográfica.

Daqui, como que para encerrar a tarde, fui então dar um bordejo pelas chamadas hortillonnages. É também uma área pitoresca, mas de outra forma. São como jardins onde os canais fazem as vezes das vias.

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Assim. As hortillonnages são esta área de Amiens com jardins circundados por canais.

As flores faziam esta área certamente mais bela do que teria sido num dia cinzento e de chuva. Lembraram-me demais a Holanda, e se eu tivesse acordado de uma amnésia, sem saber onde estou, julgaria estar lá pelo país de Van Gogh.

Mas não: estes lados da Picardia são assim mesmo. Se quiser, há um lugar onde se pode alugar desses barquinhos e remar canais adentro para ver os jardins. Se não quiser, ainda assim é possível visitar uma parte caminhando por vias pedestres em meio ao todo — que parece um parque.

Há todo um ar meio new age ali. Vi senhoras ali trabalhado e até algumas moradas nas bordas. Um lugar cheio de tranquilidade e paz. Embora eu não goste muito de estar ilhado, as hortillonnages de Amiens não deixaram de me evocar certo bucolismo, natural e pacífico.

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A área das chamadas hortillonnages em Amiens.

E assim eu deixo vocês hoje apresentados a esta capital da Picardia e as suas diferentes facetas.

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A Catedral de Amiens, a maior igreja gótica de toda a França.
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Hortillonnages, os jardins em meio aos canais.
Mairon Giovani
Cidadão do mundo e viajante independente. Gosta de cultura, risadas, e comida bem feita. Não acha que viajar sozinho seja tão assustador quanto costumam imaginar, e se joga com frequência em novos ambientes. Crê que um país deixa de ser um mero lugar no mapa a partir do momento em que você o conhece e vive experiências com as pessoas de lá.

One thought on “Amiens e a maior catedral da França

  1. Nossa!… Que belas esses cidadezinhas francesas. Cada uma mais bonitinha que a outra. Essa cidadezinha é fofa.
    Casario lindo, bucólico, florido, um encanto. A cidadezinha é um jardim.
    Lindas essas pontes cheias de flores, o belo e tranquilo rio, o formoso céu de anil… Uma pintura.. Que bela natureza, Que bela região!…
    Os jardins em meio aos canais são fantásticos. Parecem jardins dos céus, de tão belos e bem cuidados.
    Muito bonitinhas as ruas e ruelas. O casario tem mesmo semelhanças com aqueles da Bélgica e da Holanda, Belos tons. Esse amarelinho com o ocre fica uma graça.
    A Catedral é também das mais belas. A França, pelo visto está repleta de belíssimos templos góticos. Uma riqueza.
    Essa igreja é esplendorosa. Belissima fachada. Pujante a altura. Chama a atenção a habilidade dos engenheiros e arquitetos de então, para fazer tamanhas obras de engenharia de tanta beleza e arte, e que desafiam os séculos. Vergonha para muitos dos modernos cujas obras logo após inauguração já estão caindo. Aqui, na cidade aonde moro estamos com um caso destes.
    Os vitrais e os detalhes da decoração dos interiores são um espetáculo à parte. Magistrais. As luzes que chegam através dele são de rara beleza.
    Belíssimo Museu, tanto em acervo quanto em estilo arquitetônico. Magnifico.
    Coitado de Gallileu e os padrecos daquele tempo. Ninguém merece hahaha
    Amei a cidadezinha. Uma fofura. Eita frança bonita, sor.
    Valeu, viajante.

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