(Este será um post longo.)
Bem-vindos a Tel Aviv, o centro econômico de Israel e, para certos aspectos, a sua capital de fato. A capital formalmente é Jerusalém, centro espiritual de Israel e onde fica o parlamento, mas aquela é uma cidade culturalmente dividida, de fronteiras não reconhecidas pela comunidade internacional (chegaremos lá), então as embaixadas e muitos dos negócios ficam aqui. É também na região metropolitana Tel Aviv que vive metade dos 9 milhões de habitantes de Israel.
Estamos falando de uma cidade relativamente moderna, com ares dos anos 1930-1950. Ela é conhecida por sua arquitetura Bauhaus (também chegaremos lá) e orla com prédios modernos que eu já vi brasileiros compararem ao Rio de Janeiro. Eu, entretanto, fico mais com a comparação me feita certa vez por uma judia norte-americana de que parece Miami. Seja como for, vocês verão, é uma cidade de espírito deveras liberal (drogas leves são toleradas, e há uma forte presença LGBT), que contrasta com o conservadorismo em Jerusalém.
Não é uma cidade que tenha o seu próprio centro histórico — exceto que ela cresceu tanto que absorveu a velha cidade vizinha de Jaffa (ou Yafo como a chamam em hebraico), um antigo porto do tempo otomano e que hoje faz uma linda paragem (obrigatória) para quem vem a Tel Aviv.
Percorreremos tudo isso. De quebra, aqui vêm também as minhas primeiras impressões sobre Israel, já que este é o começo da nossa visita após a chegada pelo Aeroporto Ben-Gurion.


E eu ia pensando com os meus botões já nesta primeira hora…
Era curioso, pois por um lado eu gostava de, de repente, não ter mais cara de estrangeiro — meu biotipo se mesclava perfeitamente ao da maioria das pessoas aqui, coisa que não me acontece na maior parte da Europa.
Por outro lado, eu notava como o lugar é perceptivelmente mais agitado. Um rabino atrasado demorou de sair com suas malas e as pessoas já entravam no vagão atropelando. Não se compara (nem de longe) ao metrô de São Paulo em hora de pico, mas você sente um certo nervoso e impaciência no ar.

O jeitão geral da cidade: Minhas impressões iniciais
Eu vou lhes adiantar que este post parece uma sinfonia musical daquelas com partes bonitas e outras mais apagadas. Foi assim que Tel Aviv se apresentou a mim, mostrando primeiro sua face mais ordinária.
Ao que o trem se afastou do Aeroporto Ben-Gurion e tomou seus 30 minutos de viagem rumo a Tel Aviv, vi a terra seca de Israel, seus arbustos, umas cores foscas tão diferentes dos trópicos. Ao que nos aproximávamos de cada uma das quatro estações de trem da cidade, o que víamos era um lugar com ares do subúrbio ferroviário de Salvador.
Israel gosta de se projetar como um país mais europeu que do Oriente Médio, mas o que eu via me lembrava mais o Brasil.
As estações de trem aqui nem são fotogênicas nem centralmente localizadas como na Europa. Elas são algo deslocadas do centro da cidade, com ar mesmo de metrô suburbano mais à là a CPTM em São Paulo, estações de concreto armado que me lembraram de partes mais arrumadinhas da Índia. Como naquele país, aqui também há detector de metais e raio-x para entrar (mas não para sair) das estações.
As estações — exceção feita à de Jerusalém — tampouco são enfeitadas e amplas com ar de shopping center com as europeias. Faço a comparação porque Israel gosta de se projetar como um país mais europeu que do Oriente Médio, e participa de certas instituições europeias, mas o que eu via me lembrava mais o Brasil.
Dali daquela estação suburbana de concreto de Tel Aviv HaShalom, fomos a pé até o miolo do centro, pois eu gosto de ver as partes não-turísticas das cidades também. Caminhamos então por uma vasta avenida, passando por áreas militares de fotografia proibida, e a todo momento passávamos por jovens uniformizados com seus rifles (descarregados) pendurados no pescoço. Homens e mulheres aqui fazem serviço militar obrigatório, e você cruza com eles a todo momento na rua.





Dizengoff, o bairro onde se hospedar
Era fim de tarde, pois no inverno aqui o sol se põe já às 16:30. As pessoas voltavam para casa, e era possível sentir isso no trânsito. Os motoristas aqui são nervosinhos e barulhentos como no Brasil.
Ao que tomamos a Rua Dizengoff, apareciam os shoppings de centro de cidade e as lojas de classe média. Lojas de chás, de massagem tailandesa, de flores, cafés com mesas do lado de fora, jovens a passear, gente de cabelo colorido, casais homoafetivos, gente passeando com cachorro, e toda aquela vibe hipster de uma San Francisco ou Amsterdã. Eu acho que não passei um único dia em Tel Aviv sem sentir o cheiro de maconha no ar.
É muito com base em Tel Aviv que Israel volta e meia tenta se projetar como um bastião de liberalismo no Oriente Médio — o que lhe rende certas acusações de pinkwashing, que é o uso deliberado da proteção aos LGBT como forma de tirar a atenção de outras formas de violência.




Depois da pernada deste a estação Tel Aviv HaShalom até aqui, fizemos o check-in no hotel e viemos ver o que a cidade tem.
Eu tenho duas notícias, uma boa e uma má. A boa é que esta área da cidade é agradabilíssima, cheia de bares, restaurantes, e lanchonetes legais. Come-se bem e se bebe bem, num ambiente bastante Ocidental.
A má notícia é que os preços são de provocar uma parada cardíaca. Comer fora aqui custa mais que na França, na Alemanha ou na Suécia. São preços que eu compararia aos da Suíça ou da Noruega. Prepare o bolso. Até um quitute desses de padaria, que na Europa lhe custaria 2-3 euros, aqui custa 5-6.


Se você estiver com o orçamento apertado, terá que se planejar para comer só em muquifos de rodoviária — digo, em lugares mais simples.
Já se preparar o orçamento para estes dias aqui, pode aproveitar bastante mais.
Não falta comida europeia estilo Italian fusion, criativa, ou então de matriz do Oriente Médio com seus queijos feta mediterrâneos, azeitonas, húmus, pão chato, tomates, azeites, ervas, e um toque de culinária hipster com o abacate aparecendo com frequência nas saladas e recheios de sanduíche. Tel Aviv parece viver disso. Não faltam vinhos tampouco (mais do que cervejas), e nisso Israel revela sua natureza bastante mediterrânea.

Ao que fomos tanto ao Café Cucu quanto ao restaurante La Shuk (recomendo ambos), também as moças eram uns pedaços de mau caminho. Na minha dança mental sobre qual nacionalidade eu esposaria, Israel nem havia me passado tanto pela cabeça — até que surgem as tentações, Senhor. Aí você já começa a ter ideias.
Não havia me ocorrido me arrumar com uma judia, como demorei a entreter a ideia de quem sabe uma muçulmana, mas as viagens estão aí exatamente para estimular a imaginação, nos fazer cogitar futuros possíveis, e pensar “E se eu largasse tudo e ficasse aqui?”. Eita.
O noticiário só trata de Israel para falar em bombas, conflitos ou religião, mas o dia-dia aqui é tão mais que isso!




Uma curiosidade meio “lado B” foi que, num destes lugares ricos de estilo, as pessoas serviam cada prato fotogênico, mas literalmente não acertaram a fazer um ovo frito com a gema dura — desses da vovó, sem firulas. Teve que voltar diversas vezes, e parecia haver um bloqueio cognitivo, que eles só acertavam a fazer ovo de Instagram.

Bauhaus e a Tel Aviv moderna clássica
O que é o Bauhaus
Você dificilmente passa por Tel Aviv sem ouvir falar no estilo Bauhaus, um dos principais da arquitetura moderna. A palavra “moderna” é traiçoeira aqui, porque as pessoas às vezes entendem “atual” quando eu quero me referir ao moderno de 100 anos atrás, do início do século XX. Muito do que se vê aqui em Tel Aviv data desse período, logo do começo ou mesmo de antes da criação do Estado de Israel em 1948.
Essa chamada arquitetura de Bauhaus é a principal característica visual de Tel Aviv. “Bauhaus” não é um lugar, mas uma palavra alemã que significa algo como “casa de prédio”. O estilo, focado na produção em massa e na praticidade, surgiu em 1919 na Alemanha, floresceu lá dos anos 1920 e inspirou o Art Déco francês dos anos 1930, muito semelhante. A ideia são formas simples, geometrias curvas sem decoração, e o uso da cor branca.
Com isso, Tel Aviv acaba parecendo uma versão mais limpa de Casablanca, sua contemporânea que à época era a a maior cidade do protetorado francês no Marrocos. (Casablanca precisa seriamente de uma mão de cal para voltar a ser branca. Você pode ver lá no meu post.)
Este estilo integrou a tônica modernista da produção em massa e de um rompimento deliberado com as tradições artísticas anteriores. Você é livre para gostar ou não.

Tem sua elegância, mas não é nada que lhe vá encantar demais os olhos.
Eu, para ser sincero, acho o século XX o mais pobre de beleza arquitetônica na História da humanidade. (Perdão, Brasília.) Acho que aquela coisa lisa sem detalhes nem enfeites, com cara de feito a faca ou à máquina, não se compara às lindezas de uma arquitetura (neo)clássica ou barroca.


Seguindo adiante, para além de Dizengoff
Nós fomos caminhar pelas ruas comuns de Tel Aviv antes de ir ver as suas áreas mais famosas. Eu sempre gosto de fazer esta checagem da realidade para não ficar só no que as fotos de divulgação me mostra.
Ao que deixávamos Dizengoff para trás, víamos um lado mais comum de Tel Aviv. Não o dos luxuosos hotéis, nem a parte histórica que vos mostrarei daqui a pouco, mas a realidade que predomina na cidade, de prédios ordinários, plantas bonitas, flores, e muitos gatos a passear.
A arborização daqui é excelente, e é o que dá vida a Tel Aviv. Mesmo a terra sendo seca e de aspecto estéril, há arbustos e árvores vistosas de muitos tipos, com flores que dão mesmo no inverno, quando as temperaturas aqui baixam para 10-20 graus, mas nada muito além disso.



Uma curiosidade é que muitas áreas urbanas de Tel Aviv têm térreos novos, aí você suspende um pouco a vista e logo vê — mesmo no miolo da animada Rua Dizengoff — daquelas edificações velhas de 3-4 andares em tom bege sujo pelos anos, pela chuva, com ar daquele apartamento antigo da sua tia avó que morreu há um tempo atrás e ninguém tomou conta. Lembrou-me áreas de Atenas ou Beirute. Aqueles ares condicionados pra fora na parede, e às vezes parede descascando ou com infiltração.

Muito da cara de Tel Aviv data da década de 1950, logo após a formação do Estado de Israel em 1948. Muito do casario parece ser ainda daquela época e precisando de uma reforma.
Segui em frente, e cheguei a uma zona mais comercial. Mercadinhos, lojas às vezes de classe média, e patinetes elétricos a dançar em meio aos pedestres e às bicicletas. (Tende atenção, pois algumas vias têm boas faixas para ciclistas, mas a maioria, não.)
A apoteose da Tel Aviv “povão” seria o Mercado do Monte Carmelo (Shuk Ha’Carmel), que está seriamente cotado como uma das principais atrações da cidade. Não por mim, mas nos portais de internet. Você tire as suas próprias conclusões.
O nome é uma homenagem ao Monte Carmelo, que fica no norte de Israel. O mercado não fica num morro, mas numa extensa rua e suas adjacências por quase 1 Km.






Neve Tzedet e a orla
Era ainda fim da manhã quando alcançamos Neve Tzedet, uma vizinhança também bastante comentada e bem-quista pelos turistas.
Verdade seja dita, é uma pequena vizinhança de pretensiosas lojas hipster de joias ou arte contemporânea numa área de ruas estreitas. Pode ser bom onde sentar para tomar um café, mas eu não vi nada demais além disso. Gatos de rua abundam tanto que cheguei a ver um se engalfinhar numa moto — graças a Deus não aparentou ter nada grave.




Seguimos assim para a orla de Tel Aviv, a ver o mar e a praia, afinal.
Boa parte da praia é vetada para banho, já lhes adianto, mas há uma ampla área para caminhada, ciclovia etc. além dos muitos prédios de hotéis 5 estrelas ali à margem — que, a bem da verdade, acabam criando calçadas meio desoladas, desertas.
Não é um mar vistoso como o do Brasil, nem uma orla animada à brasileira (com vendedores disso e daquilo), mas é uma orla bonita e que, como acontece de estar virada para o oeste, permite ver o pôr do sol.




Não é em toda altura do mar que é permitido banho, mas há praias em Tel Aviv, a mais famosa delas a Gordon Beach. Estávamos, todavia, no inverno. Se os 18 ou 19 graus com vento do mar não eram muito frios, tampouco dava ganas de entrar na água.
Senti uma certa falta de lugares comerciais onde se pudesse sentar para tomar algo (uma água de côco!), mas enfim. Já ao longe eu avistava o lugar que realmente me interessava: Old Jaffa, a velha cidade otomana que hoje faz as vezes de centro histórico em Tel Aviv.

A Antiga Jaffa, área histórica em Tel Aviv
A Antiga Jaffa (Old Jaffa) é, de longe, a área mais fotogênica de Tel Aviv e seu bairro mais histórico. Como eu disse antes, Jaffa era outra cidade, e ela até hoje preserva um certo aspecto — e população árabe — que contrastam bastante com o resto, mas acabou na prática virando parte de Tel Aviv.
Não deixa de ser curioso que, hoje, os israelenses e seus tietes se jactem desta historicidade, postando fotos de Jaffa Antiga como que a mostrar uma raiz histórica daqui, sendo que esta cidade é originalmente turca e árabe, com quase nada de relação com Israel. Depois de um tempo vieram uns judeus para cá, mas em Jaffa eles seguem até hoje sendo minoria.

Quem foi a Jaffa Antiga
Permitam-me retroceder só um pouco para que este lugar faça mais sentido a vocês.
Jaffa, como um porto neste extremo leste do Mar Mediterrâneo, é um lugar antiquíssimo. Há registro dele numa carta do Egito Antigo de 1440 a.C., e ele aparece também na Bíblia hebraica (em Jonas) como nos mitos gregos. Em algumas das versões, teria sido aqui que a princesa Andrômeda teria sido acorrentada à beira-mar como sacrifício e depois salva pelo herói Perseu.


Na prática, tudo isso é apenas tempero histórico, pois a Jaffa que se encontra visível hoje foi construída pelos árabes ao longo da sua longa presença nestas terras — desde o ano 636 d.C. Os árabes chamavam estas terras de Filastin, seguindo o nome romano (referente aos antigos filisteus) e que é a origem da designação moderna de Palestina.
A área, entretanto, caiu num certo abandono aos fins da Idade Média, e foi somente após sua conquista pelo sultão turco otomano em 1515 que Jaffa voltaria a florescer. Adiantem-se alguns séculos, e pelos idos de 1800 já havia peregrinos cristãos europeus passando aqui para chegar a Jerusalém como também judeus sefarditas instalando-se.

Os otomanos e seu legado
O Império Otomano colapsou em 1922 após derrota na Primeira Guerra Mundial, mas seu legado vive. Foram, afinal, mais de 600 anos de domínio em muito do que é hoje Oriente Próximo e Oriente Médio — Egito, Grécia, atual Turquia, Líbano, Síria, Terra Santa, Iraque, e a maior parte dos Bálcãs. Não é à toa que muito da cultura desses lugares (ex. a gastronomia) é profundamente semelhante — aí, nestes tempos de nacionalismo, fica-se discutindo se baklava é originalmente desde ou daquele povo, se o café com pó dentro é árabe, grego ou turco, e por aí vai. Discussões bobas, pois estes povos vivam todos misturados.
Jaffa estava nesse meio, nesta área de maioria árabe-muçulmana também com turcos (que no geral são muçulmanos, mas não árabes), cristãos europeus imigrados para cá, e judeus. Inclusive, faça-se saber que, quando Espanha e Portugal expulsam seus judeus no fim do século XV (em 1492 e 1496 respectivamente), muitos se convertem ao cristianismo, mas muitos também fogem para cá, pois o Império Otomano tinha mais tolerância religiosa.
Nós hoje temos o hábito de falar em império “turco” otomano, porque seus líderes eram turcos, mas esqueça essa ideia de que houvesse uma identidade nacional turca naquele período — nacionalismo só surge direito no século XIX. Eles se viam como otomanos, e como califas — ou monarcas supremos representantes de Deus na terra — de todo o mundo islâmico, num misto de imperador e papa.

Voltando ao tempo presente…
Aqui, eu parecia ter entrado não só noutra cidade, mas noutro país.
Este centro histórico de Jaffa tem um potente ar de Terceiro Mundo árabe. Lojas povão, imitações do tipo “American Chicken” fazendo as vezes fake do KFC, casas de souvenir com o som ligado naquela batida vagabunda de rádio popular, motoristas acelerando ou buzinando diante do engarrafamento, e transeuntes muitos nos passeios entre turistas e árabes. Nota-se uma área mais antiga e à maneira Palestina aqui, nada que ver que as zonas de Tel Aviv que lhes mostrei antes.
Apesar de forte gentrificação turística com butiques israelenses em algumas vias, o grosso de Jaffa segue sendo perceptivelmente árabe e de maioria muçulmana.



Avance, e você ali tem todo o centro histórico. Não deixe por nada neste mundo de adentrar suas ruelas, becos e escadarias — elas são o charme desta Jaffa Antiga e incomparavelmente mais pitorescas que suas vias principais.
Você logo se verá numa praça elevada com vistas para a orla e o centro de Tel Aviv lá ao longe. É a partir daqui que você pode — deve! — começar a se perder nas ruelas cheias de charme entre o alto da colina e o porto antigo lá embaixo.
Tolkien gostava de versar sobre seu encanto por portas secretas, e aqui você delas encontra — ainda que não as abra. É cada porta pitoresca. Naquele entorno de pedras bege, ares médio-orientais e o mar ali de junto, senti-me num conto de Simbad, o marujo, ou de Aladim. Veja se não.






Estas ruelas do interior histórico de Jaffa Antiga são, facilmente, a paragem mais fotogênica em toda Tel Aviv. Não as perca por nada.
Há um certo sobe e desce, mas ele vale a pena. O área do porto lá embaixo é hoje uma mistura de edificações otomanas erodidas (literalmente aos pedaços) e mercearias feitas de algumas delas. Não é nada tão pitoresco, mas é lá embaixo que fica a fotogênica porta de Old Jaffa — e que era o acesso histórico desde o interior da cidade até o mar. Daqui partiam as rotas de ou para Jerusalém continente adentro.
Já lá no alto da colina você tem uma igreja católica romana dedicada a São Pedro, canhões históricos, palmeiras, área ampla onde caminhar e monumentos modernos, como uma curiosa fonte com os 12 signos do zodíaco.
Jaffa é um lugar onde você passa facilmente toda uma tarde tranquila perambulando.





Depois de muito passear, voltaríamos enfim de ônibus para a área cool de Tel Aviv na Praça Dizengoff, que é onde a noite tem vida.
Tel Aviv é uma cidade onde um dia inteiro é suficiente para você ver o principal. Mais dias, apenas se você gostar de arte contemporânea e quiser ver os vários museus desse tipo que há na cidade.
Nós encerrávamos nosso passeio por Tel Aviv, mas ficaríamos aqui ainda mais um pouco, pois ela é a melhor base se você quiser tomar tours rumo à Galileia ou outras partes do norte de Israel. É para lá que vamos. Revejo vocês em Nazaré.
Nossa, não sabia que a capital do Estado de Israel era Jerusalém. Pensei que era Tel-Aviv!… E pelo visto o é da Palestina, tambem pois centram sua religiosidade naquela cidade.
Pensei que fosse mais nova, a cidade….Quase do tempo de Casablanca…
Também achei parecida com Miami.
Muito simpático, esse aeroporto.
O trem se parece com os europeus. Gostei de ver a juventude.
Boa observaçap. Pelo visto um pouco mais parecido com os jovens brasileiros.
Pelo visto, até no agito e inquietação pparece com o Brasil hahahah
vilgen, essa visao inicial da cidade é feia… parece mesmo o suburbio ferroviário de Salvador haha..horrivel… um pouco menos velho que a Calçada hahah
Hahaha staçao de trem parecendo metrô suburbano hahah é otimo… A maioria das estações até de metrô na Europa é mais bonita.
Vilgen que achou um pouco parecidas com as da India quando sao mais arrumadas. Vicói…
Que horror…jovens fardados, com armas nas maos na rua…inclusive mulheres…Ë lamentável. Coitados desses jovens. Nao podem ter vida própria de jovens. Tem que lutar a luta dos adultos…. Ninguém merece…
Achei essa parte da cidade pouco interessante. Mas vamos adiante….
parecem*
Bairro Dizengoff….
Uauuu… parece ótimo… Imagino o astral… bem interessante… adoro esse “méttier”. Gosto desse movimento de gente jovem, alegre, sorridente, de luzes, cores…. Fica tudo mais bonito…
Exceto o cheiro de maconha hahahah.
Pois é. Boa observação, pois pelo visto a liberdade nào se estende ao Estado todo. Que pena.
Amei as imagens da vida do bairro. Parece o Rio Vermelho em fim de semana em Salvador. LInda e divertida área.
Como sempre o senhor sabe das coisas, meu jovem amigo… como se diz por aqui, “sabe onde as cobras dormem”… hahahah… Muito boa a localização… Amei.
Vilgen… os preços…. quelle hourreurrrrr.. a kid dolar hahahah jisuis….imagino…
Achei muito engraçado oferecerem pratos de instagram, a peso de ouro e não saberei fritar um ovo com gema dura… quell’hourreurrr hahaha
E que chic.. vinho branco de cortesia… Também sua amiga aqui apreciaria… Ora senão…. Imagino que estivesse saboroso… E que gentileza…
Adoro essa cultura mediterrânea de vinhos..
Quanto a essa arquitetura, nao a acho bonita não. Muito sem sal e monótona. Nao aprecio essa brancura e esse mesmismo. Lembro de parte de Miami e de Casablanca. Nao apreciei. Salvador aqui na Barra tem uns predios dessa época. Nao me agradam. Sem criatividade, sem graça. Arte pobre.
Gostei da arborizaçao. As plantas enchem de graça e de vida.
Achei curiosos os gatos na rua.. hahaha pelo visto, onipresentes … No Marrocos tambem… curioso…
Horriveis esses lugares velhos. Em Salvador há muitos, tambem…
Meu amigo,…… que horror esses patinetes… lembro uma vez em Paris, quase fui atropelada por um deles em pleno passeio… tenho um certo pânico deles. Aqui no Brasil sao motos e bicicletas..nos passeios e em alta velocidade… Um risco…
Desculpe-me, mas nao achei graça nesse mercadao de rua. Parece uma feira livre.
Belas as romãs. Até nisso parece com o Marrocos.
Engraçada a zoeira com o tal mangangão…
Tambem nao despertou minha atençao essa zona de boutiques …
A orla, o calçadão, as palmeiras e sobretudo as águas azuis e calmas do Mediterrâneo ,sao muito bonitas. Parece agradável… a orla… gostei… Parece um pouco a orla de Salvador ou do Rio.
Ahhhh meu amigo… água de coco?… venha para a Bahia hahahaha ou pelo menos para o Nordeste…tem até sorvete de coco verde hahahah
A Bahia anda com saudades do seu filho que faz viajador. hahahah
Linda a postagem.. Vamos que vamos…
Old Jaffa:
Muito interessante, mesmo a visão dessa antiga e histórica cidade de Jaffa. Parece mesmo outro pais. É outra realidade. Outra gente, hábitos e costumes. Todo o ambiente e arte lembra os árabes, turcos e cia. E os filmes de Aladim hahaha
Muito bom esse resgate histórico e mítico grego. Que mergulho no passado longínquo!…Gosto muito de tudo nisso.
Curiosa a fixaçao de pessoas ao longo desses séculos em terras e épocas tao antigas, nessa região histórica.
A arquitetura magnífica tem a cara do Império otomano.
Muito interessante esse legado otomano no Oriente Próximo e Oriente Médio.
Pelo visto esses povos tem quase todos as mesmas origens e muita cultura mesclada.
Esse imenso mundo islâmico tão pouco conhecido por nós do Ocidente , distorcido ao sabor das ideologias separativistas ou mal interpretado.
Belíssima essa arquitetura, os tons das pedras, as inscrições, murais, motivos, recortes, arcos, mesquitas elegantes, etc e tal entre palmeiras belas e verdes. Muito bonita. Tudo encanta.
Linda e elegante a Mesquita, com seu belo Minarete, onde periodicamente o Muezin entoa seu canto chamando os muçulmanos a orar para Alah, a cujo nome sempre é acrescentado, Clemente e Misericordioso. Ouvi algumas vezes no Marrocos e me emocionei com o chamamento sonoro. Lindo.
É outro mundo. Outra realidade.
Merecem destaques, com certeza suas belas e bem conservadas ruelas e escadarias, bem conservadas, limpas, cheias de calçamentos antigos, à moda das das Medinas árabes, com belas e históricas portas, lindas e cheirosas laranjeiras em flor, arcos, galerias infinitas onde facilmente se podem perder as pessoas. Nas cidades Marrocos elas também estão presentes mas, pelo visto em Jaffa elas estao mais bem cuidadas.
Sem dúvida merece a cidadela, ser vista e suas belezas apreciadas.
Belas imagens.
Gostei muito.
Adoro essa ambientação embora fique um pouco preocupada com a orientaçao hahah ja que é facil se perder entre os diversos
becos.
E que horror essa partilha aleatória da região entre os vencedores da guerra. Nao poderia dar certo..
Muito boa a postagem.
Parabéns pela viagem e pela postagem.
O que mais gostei foram o bairro alegre, a cidade antiga e a orla.