Bem-vindos a Belém (Bethlehem), cidade onde se diz que Jesus nasceu. “Se diz” porque apenas dois dos evangelistas falam em Belém, e há estudiosos que sugerem que Jesus nasceu em Nazaré — mas nós chegaremos lá.
Aqui, nesta cidade hoje na Cisjordânia (Palestina), está desde o século IV a Igreja da Natividade, feita sobre a gruta onde Maria teria dado a luz. Daí a estrela, os reis magos, e tudo aquilo que conhecemos.
Belém também é o lugar onde São Jerônimo — tão retratado pelos pintores renascentistas em maestrais obras — traduziu a Bíblia do grego e do hebraico para o latim no século IV. Aqui fica a caverna onde esse trabalho se deu ao longo de décadas de retiro.
Impossível vir e não notar que Belém também é hoje um dos principais centros populacionais da Palestina. Embora a cidade propriamente dita tenha apenas 25 mil pessoas, sua área metropolitana tem 200 mil, e há sem dúvida um ar de cidade de médio porte aqui.
Apenas 10 Km de distância põem Belém a sul de Jerusalém, mas interpostos pelo mal-afamado muro de separação construído por Israel — também apelidado de “muro da vergonha”, como o foi o extinto Muro de Berlim. Muitas das famosas ilustrações de protesto de Banksy que você pode ter visto internet afora são aqui.
Venhamos conhecer esse caldo, a começar pela Natividade de Jesus.


O que se sabe sobre a Natividade de Jesus
Comecemos pelo começo, ainda que sem voltar tanto até o começo em que era só o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. Vamos acelerar logo para o nascimento do Seu filho.
Jesus nasceu em Belém?
É possível, quiçá até provável, mas o que muita gente não sabe é que apenas os evangelhos de Mateus e Lucas falam do nascimento de Jesus — e eles se contradizem em certas partes.
Para começar, só Lucas trata em detalhes da Anunciação pelo arcanjo Gabriel a Maria. Mateus oferece uma outra versão, na qual a Anunciação teria sido feita a José, não a Maria, num sonho quando o carpinteiro cogitava discretamente se separar e um anjo de Deus o adverte.
Mateus e Lucas daí contam histórias diferentes sobre o que teria ocorrido a seguir.

O Evangelho de Mateus é escrito para um público judeu, e o autor assim faz paralelos entre Jesus e Moisés. Como Moisés, que quase morre bebê porque o faraó havia mandado matar os meninos hebreus, Jesus teria corrido o mesmo risco sob o rei Herodes, e escapa graças à fuga de Maria e José para o Egito — José advertido mais uma vez num sonho para que o faça e salve a criança.
É (só) em Mateus que aparecem os Reis Magos, que são os que chegam do oriente trazendo “ouro, incenso e mirra” (Mateus 2: 11), mais uma vez num paralelo com as coisas do Antigo Testamento que o público judeu apreciava, “ouro e incenso” sendo mencionados como presentes também em Isaías (60: 1-6).
São os reis magos que levantam a lebre, vindo a Jerusalém perguntar pelo “rei dos judeus” que vinha de nascer, tendo visto a estrela no céu, e daí Herodes dar a louca e mandar matar os recém-nascidos de até dois anos, levando à fuga de Maria e José para o Egito, de onde depois retornam a Nazaré.
O Evangelho de Lucas, escrito ao público greco-romano, conta uma história diferente. Não há matança de recém-nascidos nem fuga para o Egito aqui. Segundo Lucas, José e Maria saíram de Nazaré (onde viviam) porque haveria um censo, e José supostamente queria que a criança fosse registrada em Belém como descendente de Davi, pois aqui nesta cidade havia nascido o rei Davi.
Não há reis magos no Evangelho de Lucas, mas pastores que veem uma estrela cadente no céu e congregam à manjedoura onde Jesus era nascido. Analistas apontam o idilismo típico greco-romano que via pastores com bons olhos, enquanto que o público judeu daria mais importância a reis do oriente com seus presentes. Jesus então é apresentado ao templo em Jerusalém, e todo mundo retorna tranquilamente a Nazaré (Lucas 2: 22-40).
Ambos esses evangelistas concordam que Jesus teria nascido aqui em Belém da Judeia, enquanto que Marcos e João nada dizem, e certos estudiosos argumentam que Jesus teria nascido em Nazaré mesmo, na Galileia. Pois bem, não sou eu quem vai dar palavra final sobre isso; o que lhes conto é que desde pelo menos o século II há um certo consenso de que, sim, esta cidade de Belém foi onde Jesus nasceu, e já no século IV a mãe do imperador Constantino, Santa Helena, ordenou a construção de uma Igreja da Natividade sobre a gruta onde ficava a manjedoura.

Quando Jesus nasceu?
Eu não me demorarei neste tema, mas não quis passar batido por ele em Belém.
Já há praticamente um consenso hoje que Jesus não nasceu no ano 1, mas no ano 4 a.C. Ou seja, quem fez o calendário não conseguiu “cravar” precisamente a data do nascimento de Cristo. Há alusões históricas várias nos evangelhos, como a morte de Herodes, e que hoje nos permitem fazer melhor essa identificação. Fica aí como curiosidade.
E quanto à data? Nenhum evangelho registra categoricamente em que dia do ano Jesus nasceu, deixando a coisa aberta a interpretações diversas. Há quem se debruce sobre a narrativa bíblica para sugerir que a Anunciação teria se dado 25 de março, e daí — com uma exatidão nunca vista no mundo real — 9 meses depois o nascimento, a 25 de dezembro.
Eu, francamente, acho especulativo demais, supor dessa forma a data exata. Coincidência seria se a data caísse justo quando os romanos pagãos (e tantos outros povos) já realizavam festivais pelo solstício de inverno, isto é, quando após os dias mais curtos do ano no hemisfério norte (22-24 dez), os dias gradualmente começam a ir ficando cada vez mais longos. Isso para quem mora nos trópicos pode parecer bobagem (eu passei a maior parte da vida sem me dar conta), mas qualquer um morando em zona temperada aprende a dar atenção a isso. As estações são muito mais pronunciadas, e assim eram festejadas.
Nos 20 e poucos de março (suposta Anunciação) se celebrava a primavera, 24 de junho (cravada como nascimento de São João Batista, origem da festa junina como a conhecemos) já se celebrava o solstício de verão (origem real das festas juninas), e em dezembro o solstício de inverno, quando os romanos realizavam a festa do Sol Invictus — e não faltavam referências a Cristo como o sol do mundo no princípio do cristianismo.
Isso não é “teoria da conspiração” de gente do contra hoje. Foi dito abertamente por Santo Agostinho (354-430) que essa era uma data própria para se celebrar o nascimento de Cristo, e Isaac Newton (que curiosamente também nasceu 25 de dezembro) dentre outros já apontava isso séculos atrás.

Chegando a Belém
Chegando à Palestina e mais precisamente a Belém hoje, era impossível eu não me recordar da música Ralé na insubstituível voz de Ninha, da Timbalada. “Jesus, esse menino, é palestino, é palestino.” Não quer dizer que ele não fosse judeu — óbvio que era, mas nasceu, cresceu, e viveu pobre no que era a Palestina de sua época. Afinal, não houve sequer quem os acolhesse aqui em Belém, e seu nascimento teve que se dar entre os bichos.
Assim como ele, são muitos hoje aqui assim. Se eles são judeus ou árabes não deveria importar.
Como lhes disse no começo, Belém hoje fica na Cisjordânia e tem uma população majoritariamente árabe (quase todos muçulmanos, mas há dentre eles árabes cristãos). Embora estejamos a meros 10 Km de Jerusalém, a vinda pode levar 1h ou mais no ônibus, pois você precisa contornar as muralhas de concreto erigidas pelo governo de Israel nos últimos anos.
Sim, é para proteger os israelenses de ocasionais ataques terroristas, mas não protege os palestinos das incursões militares de Israel, e está longe é de ser uma solução. Pelo contrário, atrapalha a vida de centenas de milhares de outros inocentes. Seria como se o governo brasileiro murasse as favelas para diminuir os assaltos. É um paliativo segregador que não resolve os problemas de base.




Os tours mais “nutella” evitam tocar nesses pontos sensíveis, mas — perdoem — eu não sou um cristão alienado da realidade atual.
Por isso gostei deste tour com a Abraham Tours, em que o guia não poupou palavras e soube combinar a parte religiosa com a parte recente. (E, nisso, algo em mim indaga: Quem disse que as injustiças atuais estão fora do que deveria ser a a prática da religião?)
Vamos descer do ônibus, moçada. A rodoviária de Belém fica num subsolo de shopping center igual à de Jerusalém. É um lugar até simpático, com ar de centro comercial de bairro de classe média baixa no Brasil. As lojas, naturalmente, abundam com souvenirs cristãos e gerais sobre a Terra Santa. Não faltam setas indicando por onde seguir.


Você emerge do shopping bem no centro da Belém moderna, uma cidade que não deixa a desejar em termos de tráfego, carros passando, zum-zum-zum de toda sorte. Porém, não é uma cidade sufocante. Entre as massas de grupos de turistas indo ou vindo, os vendedores árabes em suas lojas, o ar era leve e fresquinho neste inverno do hemisfério norte. Há uma boa ambiência com ciprestes e outras árvores a contrastar com as edificações de cor ocre.


A Igreja da Natividade de Jesus em Belém
A Igreja da Natividade está para Belém assim como a Basílica da Anunciação está para Nazaré. É seu coração turístico, e onde o principal de interesse ao visitante provavelmente se concentra.
Nada se paga para entrar, mas tal como na Igreja do Santo Sepulcro, você pode ter de encarar uma longa fila se quiser chegar até o exato lugar onde se crê que estava a manjedoura — sobretudo em época de feriados cristãos como Natal ou Páscoa. Eu vim aqui em janeiro, quando os armênios e outros ortodoxos celebram o Natal, e a igreja estava pululando de gente.
Você adentra uma bela nave central com pilares de mármore ainda da Antiguidade, vê mosaicos feitos no tempo dos cruzados (séculos XII e XIII), e diante de si tem o altar ainda em estilo bizantino com a chamada iconostasis (aquele painel com várias imagens sacras).
Datada de 339 a.C., sua construção foi ordenada pelo próprio imperador Constantino e sua mãe (depois canonizada como Santa Helena), e é portanto das igrejas mais antigas que há no mundo. Junto com a Igreja do Santo Sepulcro, são as primeiras da Terra Santa que ainda se mantêm até os dias atuais.


Uma vez completada e consagrada em 31 de maio de 339 no lugar os cristãos perseguidos dos primeiros séculos apontavam ser o lugar onde Jesus nasceu, a igreja original chegou a ser destruída na revolta dos samaritanos contra o Império Romano em 529.
Décadas depois, ela seria reerguida sob o imperador Justiniano, ainda naquele século VI, ganhando as características atuais.
Uma curiosidade é que os persas invadiram a Palestina e conquistaram Jerusalém em 614, nas guerras constantes que tinham contra os romanos. Isso foi antes do islã, quando os persas eram zoroastras, a religião antiga fundada pelo profeta Zaratustra. Eles portanto desciam o martelo nas igrejas cristãs, mas teriam poupado este daqui por verem as figuras dos reis magos à porta, que com suas vestes lembravam sacerdotes zoroastras. Deixaram então esta edificação em pé.





Havia cheiro de incenso no que eu entrei, e uma pequena celebração ortodoxa ocorrendo. A quem não sabe, as igrejas ortodoxas não têm assento, e as pessoas acompanham a celebração de pé, portanto fieis e turistas se misturavam na turba.
Um dos religiosos tentava em vão pedir que se fizesse silêncio, mas as conversas ecoavam pelo templo. Celulares à mão, e grandes grupos querendo entrar na capela adjacente onde está o marco de onde teria sido a manjedoura.
Entrar ali pode ser uma tarefa hercúlea, e a depender da época, você pode levar 2h na fila ou mais. Como eu hoje não tinha esse tempo, não entrei — não tinha como. Eu já advirto, portanto, que se você fizer questão de adentrar, venha de modo independente (com um ônibus público desde Jerusalém) ou num tour que seja de dia inteiro só em Belém, com garantia da empresa de que vocês entrarão mesmo que tenham que esperar horas para isso.
Abaixo, você vê como está o lugar atualmente. Nós seguiríamos à vizinha — e bela — Igreja de Santa Catarina de Alexandria, onde José teria tido o sonho para fugir ao Egito, e onde no século IV São Jerônimo traduziu a Bíblia.




A Igreja de Santa Catarina, o sonho de José, e São Jerônimo
A Igreja de Santa Catarina em Belém, logo ao lado daquela da Natividade, é uma bela igreja moderna de estilo neoclássico feita sobre antiquíssimas cavernas de rica simbologia.
Neste lugar, José teria tido seu sonho com o anjo sugerindo que fugissem para o Egito para evitar que o menino Jesus fosse executado por Herodes. Também aqui, São Jerônimo (347-420) teria traduzido as escrituras do original hebraico para o latim — daí ser chamado de “doutor” na Igreja Católica.
Já a própria Santa Catarina nunca esteve aqui — a igreja é meramente dedicada a ela, que viveu em Alexandria, no Egito, e foi das primeiras mártires do cristianismo em 305 (não confundi-la portanto com Santa Catarina de Siena, muito posterior). Esta igreja só começa a ser mencionada no século XV, e a edificação atual data do século XIX. Ao contrário da Basílica da Natividade, esta é uma igreja católica. No tempo de José, não passava de uma caverna; no de Jerônimo, era um simples mosteiro.
É aqui que fica a bela rosácea da natividade que mostrei como foto de capa desta postagem. Você adentra a igreja, vê sua beleza, e desce para as grutas sob ela.




São Jerônimo teria passado décadas aqui lendo, traduzindo, e escrevendo comentários sobre as escrituras.
É dele a versão definitiva em latim que a Igreja Católica viria a usar desde a Antiguidade até os dias atuais. Antes, usava-se uma colcha de retalhos, pedaços traduzidos por um e outro em épocas distintas, até que Jerônimo veio a padronizar o texto.
Ele utilizou tanto os textos que havia em grego (a coleção chamada Septuaginta, do século III, a mais antiga versão ainda a sobreviver) quanto escritos em hebraico do que viria a se tornar o Antigo e o Novo Testamento. Vale lembrar que é nessa época que a Bíblia é finalmente compilada como a conhecemos hoje, uma coletânea de escritos selecionados dentre muitos que havia. (Os não-selecionados são ditos “apócrifos”, e alguns seguem aí, redescobertos, gerando bastante discussão.)
Foi essa versão milenar de Jerônimo em latim que Gutenberg imprimiu em 1455 — o primeiro livro impresso da Europa. No século XVI, ela ganharia de Erasmo de Roterdã a alcunha que tem hoje: Vulgata, não porque seja vulgar no sentido contemporâneo, mas porque foi aquela da qual o povo aprendia sobre o cristianismo. Lutero também a teria como sua principal fonte para produzir a primeira Bíblia protestante em alemão (em 1534), ainda que tivesse usado também do texto em grego como referência.



Epílogo: De volta para o futuro…
Adiantemos a fita em 1600 anos, e cá estamos. Século XXI e Belém dividida, ou pelo menos segregada de Jerusalém por uma barreira de 9m de concreto que se estende sem cerimônia pelas ruas até onde a vista alcança, separando quarteirões no que era uma conurbação.
Tínhamos que dar uma volta enorme para percorrer os 10 Km de volta a Jerusalém, mas antes disso nos detivemos para contemplar de perto o “monstro”. Faz parte da tarefa cívica aqui — ou chame de compromisso cristão, se quiser. Passar batido por ele justo aqui em Belém seria uma vergonha maior que o muro.
Para aplacar quaisquer amarguras, nosso guia palestino nos agraciou com um doce típico da região: knafeh, divinamente gostoso, uma iguaria que se encontra também na culinária sírio-libanesa, mas que meus próprios amigos sírios confirmam que é famosamente palestino: um quitute doce levemente frito e com recheio cremoso de creme de leite de ovelha.
Eu deixo vocês com o que vi em Belém — e com o doce para quebrar um pouco a amargura.


É o Muro de Berlim dos nossos tempos.




Aí foi cômico, embora devesse ter sido trágico, porque ano passado a internet caiu em polvorosa em cima da “brava jovem ucraniana resistindo aos opressores russos”, com videos e fotos dela circulando, até que descobriram que era uma palestina. Aí, então, silenciou-se. Vocês podem procurar pelo nome dela na internet.


Uauu… Que maravilhas…. Postagem histórica… Quanta beleza… Quanta arte e esplendor…. Fiquei fascinada…. Espetacular… Eita Terra Santa bonita, sôr…
Vamos ver os detalhes…
Linda mesmo essa rosácea.. Singular e bela.
Meu jovem, que espetáculo majestoso essa Igreja da Natividade de Belém.. uau… Das mais belas da viagem do senhor, meu caro amigo.
Maravilhoso esse frontispício/nesse dourado altar… com os candelabros iluminados em vermelho..Eita lele… Belissimos….
Cidade simpática, Belém…
Linda a esplanada, com belas e elegantes palmeiras e ciprestes…
Lucas, discípulo de Paulo, fala muito em Maria.
Curiosas essas datas e festejos e suas associações com o nascimento de Jesus.
Muito agradável saber que que a região continua abrigando os pastores. Sempre presentes com o Mestre.
Nao tenho dúvidas que Jesus era palestino, embora tambem judeu, como o senhor bem salienta.
Coitados desses condicionamentos e do constante miserêee dos pobres.
Pois é… Tanto ontem como hoje e talvez ainda por longos anos, a Luz , o Amor e a Paz não são aceitas e são até mesmo recusadas por muitas das pessoas. Assim como o Mestre, suas mensagens e posturas, não são acolhidas.
Essa miopia com certeza, em todos os lugares e realidades, é um sério empecilho à Paz.
Sejam judeus , palestinos, árabes, russos, ukranianos, americanos e outros, precisam aprender a viver em Paz.
Terríveis e violentas essa muralhas. Nossa Senhora…Ainda hoje?… Sem sentido…
Interessantes essas alegorias nas muralhas…
Muito significativa a muralha impedindo a passagem da Sagrada Família… Coisas dos homens… infelizmente…
Que pena esses lugares sagrados pelas andanças do Mestre, abandonados…
Muito boa a reflexão que alia algumas injustiças sociais através do tempo, com a pratica religiosa(????) pouco afinada com a mensagem e a vivência do Mestre.
Símpático esse shopping. Belém parece mesmo uma cidade moderna.
Que espetáculo essa igreja da Natividade…com sua magnifica nave central…. seus elegantes pilares.. e que altar grego esplendoroso… Belissimo…
Que felicidade ter e poder apreciar essas artes magnificas da Terra Santa… Verdadeiros tesouros…
Os capitéis coríntios são de uma beleza rara. São os meus preferidos.
Fantásticos os mosaicos com seus escritos e decorações…
Os ibéricos deles se apropriaram durante a ocupação árabe da região. Ainda bem.
Curiosos os persas e suas “relações ” com os judeus, desde Ciro o grande….
Adoro esses interiores gregos… Lindíssimos. Belíssima Iconostasis grega… Um esplendor… Um espetáculo.
Uma magnifica arte, a despeito das práticas religiosas equivocadas…
Interessantíssimo esse trabalho de São Jerônimo. É famoso… Bela caverna… bem apresentada…. Onde São Jerônimo teria vivido e traduzido a Biblia.
Curiosa a sua ligação com o 1º livro escrito impresso por Guttemberg ao inventar a escrita impressa com uma série de tipos, em um estaleiro da Alemanha. E Castro Alves o associa à Colombo com a descoberta da América. Novos tempos….
Grande Caravaggio e sua dramaticidade. Impar…
Esse tempo de terror e perseguição religiosa foi marcante, principalmente pelas terriveis ações do famigerado Diocleciano. Sob seu reinado, por volta dos anos 3oo d. C. foram sacrificadas e mortos, figuras como Sebastião, Expedito, Jorge(303) dentre outros…
Linda e elegante essa igreja de Santa Catarina….
E tristes essa muralhas… e sua significação… Em nada difere do Muro de Berlim… Que caia como caiu aquele outro… Precisamos de paz e união…
Muito significativas as alegorias no muro…
Pelo visto gostosa essa iguaria com queijo de ovelha… Deu água na boca.
Valeu, meu jovem amigo. Sua amiga aqui está encantada com essa linda e histórica viagem…
Que venham. mais belezas…
Uma maravilha essa Terra Santa, apesar dos pesares…e das pessoas…Obrigada por tanta beleza e História.
Parabéns pela escolha do local e pelas belas postagens.
Au revoir…