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Israel-Palestina

Visitando Jerusalém (Parte 4): Legado romano, o Bairro Judeu e a tumba do Rei Davi

Eis uma imagem do que se imagina ter sido a principal rua de Jerusalém no século VI d.C. Os romanos a chamavam de Cardo — um nome genérico para as artérias principais nas suas urbes, como em “pontos cardeais”.

Estamos na área mais antiga de Jerusalém, o seu atual Bairro Judeu (Jewish Quarter). Nem sempre foi assim, mas ele hoje exuda uma atmosfera arrumada, é facilmente a área mais asseada de Jerusalém velha (pois aqui se nota maior ordem e inve$timentos de Israel), de modo que você se sente como se estivesse numa cidade histórica da Europa. 

O Muro das Lamentações fica a um pulo, e o bairro se estende até o Portão de Sião (Zion Gate), que recebe esse nome porque logo fora dele está o famoso Monte Sião, símbolo da Terra Prometida dos israelitas e do movimento que surgiria depois, no século XIX, de reocupar esta Terra Santa — o Movimento Sionista. 

É por ali que está também o lugar onde, de acordo com a tradição popular, está enterrado o Rei Davi, aquele que venceu o gigante Golias e depois se tornaria o mais famoso rei de Israel antiga. 

O centro histórico de Jerusalém é um mundo em si mesmo, cheio de partes. Venhamos conhecer agora esta e dar umas voltas, a começar pelo Cardo romano.

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A área de acesso ao Muro das Lamentações, que lhes mostrei anteriormente. Ele fica nos limites e meio fora do Bairro Judeu de Jerusalém. Nesta área ficava o chamado Bairro Magrebino da cidade, demolido para criar esta área de acesso após Israel conquistar a cidade em 1967.
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Os souqs ou mercados árabes estão em toda parte na ampla Jerusalém velha, mas daqui a pouco a coisa muda um pouco no Bairro Judeu.
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Ruínas do que era um calçadão romano do século VI d.C. aqui.

O Cardo romano, ou a Jerusalém dos bizantinos

Esta é talvez a parte de Jerusalém onde seu passado romano esteja mais visível. Nem sempre é evidente a nós, que tendemos a pensar Jerusalém sempre nos contornos bíblicos (judaicos ou cristãos), mas por séculos e séculos esta foi uma cidade eminentemente romana — com colunas, templo a Júpiter, etc.

Os romanos já dominavam esta região da Palestina desde 63 a.C., daí os acontecimentos da vida de Cristo se darem sob César, por assim dizer, com centuriões e governadores romanos. A saber, não se trata mais aí de Júlio César (100-44 a.C.), mas do título que ele deixou. Jesus nasceu durante o governo de Augusto e morreu no tempo do imperador Tibério.

Mais tarde, em 70 d.C. sob o imperador Tito, os romanos arrasariam Jerusalém com o massacre da revolta judaica, e sobre suas ruínas erigiriam Aelia Capitolina, uma nova cidade dedicada à tríade do capitólio romano: Júpiter, Juno e Minerva. Eu cheguei a comentar numa postagem anterior sobre como houve por séculos um templo de Júpiter onde hoje está o Domo da Rocha islâmico.

A conversão do império romano ao cristianismo em 313 d.C. faria de Jerusalém pela primeira vez uma cidade cristã. Os judeus, na maior parte do tempo, ficaram tolhidos dos seus direitos religiosos, mas participavam do bafafá que era aquela cidade multicultural que a arte, a História e os mosaicos nos mostram. 

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Bem-vindos ao Cardo, ou o “eixo” do que era a cidade romana de Jerusalém. O termo tem a mesma etimologia da palavra “cardeal”, seja o sacerdote ou os pontos cardeais no mapa.
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O calçamento original romano.
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As colunas remanescentes do século VI d.C. no que é hoje uma área coberta no centro de Jerusalém.
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Mosaicos modernos sugerindo como era a vida naquele tempo. Estes são tecelões.
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Ourives. Há mosaicos para os vários ofícios da época que tinham produtos à venda neste comércio.
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Uma elegante oliveira ali, no que são hoje agradáveis passagens no Bairro Judeu de Jerusalém.

Esta área de origem romana, hoje, já está devidamente incorporada ao Bairro Judeu. O que eram vias comerciais algo badaladas nos tempos de Justiniano (482-565 d.C.) são hoje vias cobertas e quietas fazendo as vezes de galeria de arte.

As pedras frias aumentavam o frescor deste dia de inverno, ainda que fizesse sol, e eu por ali circulei um tempo, vendo pinturas mui coloridas com motivos judaicos e bandeiras de Israel a enfeitar as lojas.  

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Esta antiga área romana é um dos poucos pontos turísticos não-religiosos de Jerusalém. Contíguas a estas vias antigas estão passagens cobertas com exposição de arte.
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Vendas neste Bairro Judeu de Jerusalém antiga. As bandeirinhas de Israel tornam-se quase onipresentes nesta parte da cidade.
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Quadros diversos com motivos judaicos em simpáticas galerias. Você vê ali à direita o menorá, por exemplo, aquele candelabro de sete ou nove velas.

O Bairro Judeu em Jerusalém velha

Bem-vindos à parte mais arejada do centro histórico de Jerusalém. Como disse, parece mais algum lugar da Europa do que as zonas muçulmana e cristã do centro histórico, ambas árabes e visivelmente mais pobres. Quem viu o Portão de Damasco e seu fuzuê na minha postagem inicial aqui em Jerusalém estaria perdoado por pensar que nós aqui estamos noutra cidade — quiçá até noutro país. De fato, é um tanto como se fosse a Jerusalém da Palestina e a Jerusalém de Israel.

Nem sempre as coisas foram assim. Se olharmos os mais de 1000 anos desde a conquista de Jerusalém pelos árabes em 635 até os idos de 1800, ainda que se desconte o período de dominação pelos cruzados na Idade Média, a cidade toda se erigiu essencialmente como uma cidade muçulmana. Houve domínio árabe de 1187 a 1516, e depois destes sob a égide dos turcos otomanos de 1517 a 1917. É tempo!

A partir do século XIX, os judeus então começam a “retornar” em maior quantidade da Europa para cá, buscando suas raízes históricas e se reencantando com a ideia de ter mais uma vez a sua Terra Prometida. (Claro que ninguém “combinou com os russos”, nem com os árabes, nem com mais ninguém sobre a tal promessa.)

À altura do princípio do século XX, estima-se que 19 mil judeus viviam aqui no centro histórico de Jerusalém. Boa parte das suas casas eram alugadas dos árabes, e havia da mistura étnica que tanto caracterizava o Império Otomano. Ou seja, as populações não ficavam compartimentalizadas como em guetos, mas viviam algo misturadas, com árabes cá no Bairro Judeu e judeus nos bairros árabes. Segregação é uma ideia do século XX.

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O Bairro Judeu (Jewish Quarter) de Jerusalém é limpo e arejado. Parece até que você está na Grécia ou na Itália, mas está no seio da Jerusalém histórica.

Na foto acima, você provavelmente não notou, mas veja a torre alta com o crescente islâmico no topo. É uma mesquita. Elas não foram destruídas, mas estão desativadas desde que Israel conquistou Jerusalém Oriental em 1967. 

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Judeus ortodoxos, não-ortodoxos e muitos visitantes ocidentais hoje nestas ruas.
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Estima-se que hoje cerca de 2000 pessoas vivam aqui, praticamente todos judeus.

Este bairro hoje é arrumado, mas tem uma História recente algo penosa. 

Quando em 1948 os britânicos vão embora e largam israelenses e palestinos à própria sorte, eles literalmente se matam. Estabeleceu-se o Estado de Israel naquele ano, só que toda a parte histórica de Jerusalém — chamada então Jerusalém Oriental — ficou sob o domínio árabe jordaniano. 

Houve um cerco armado e resistência da população judia local, que acabou vencida. Os árabes então puseram abaixo dezenas de sinagogas e expulsaram todos os judeus daqui a bala. O lugar se tornou um campo de refugiados para palestinos que, por sua vez, estavam sendo expulsos das terras que viriam a se tornar o Estado de Israel.

Dezenove anos mais tarde, em 1967, ocorreria o oposto. Os israelenses tomaram toda Jerusalém — e iniciaram a atual ocupação de todos os Territórios Palestinos — e expulsaram cerca de 6.000 árabes daqui. O bairro passaria a ser exclusivamente judeu.

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“Você está convidado a assistir a um filme mostrando a batalha pelo Bairro Judeu em 1948.”
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Você encontrará esta casinhola no Bairro Judeu, onde eles exibem gratuitamente um documentário de 14 minutos sobre como os judeus resistiram heroicamente e depois sofreram com a tomada de Jerusalém pelos árabes em 1948, entrevistando idosos e tal. O episódio de 1967 é daí tratada, seguida do júbilo com a maravilhosa situação atual, plena de turistas alegres, etc. Eu adoro produções históricas, mas quando fica enviesado demais, vira propaganda.
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A meninada consumindo a versão triunfalista dos ocorridos. Não é diferente do que fazem a China, a Rússia ou os Estados Unidos.
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Mas que a área é simpática, não resta dúvida.

Essa edificação neo-bizantina que você vê ali é a Sinagoga Hurva, que quer dizer “ruínas”. “Neo-bizantino” porque é o estilo arquitetônico das basílicas cristãs do primeiro milênio, como Hagia Sophia na atual Istambul. 

Já “ruínas” porque em ruínas ela esteve na maior parte da sua história. Erigida originalmente no século XV, ela foi destruída e erigida de novo nos idos de 1700. Porém, acabou demolida outra vez em 1721 pelas autoridades otomanas por conta de uma dívida não paga (conta de luz?). 

Em 1864, ela seria mais uma vez reerguida, e ali permaneceu por quase um século até a Legião Árabe jordaniana demoli-la outra vez na Guerra de 1948. Em 2010, ela terminaria de ser restaurada para o que você encontra hoje.

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Jovens conversando na simpática praça diante da Sinagoga Hurva — talvez o centro deste Bairro Judeu em Jerusalém velha. (Olhando só a foto, parece até que estamos na França.)
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Eu me detive aqui para almoçar. Apanhei um sanduíche de falafel aqui do lado. Estão servidos?

A vibe aqui é europeia, como lhes disse. Há esquinas vendendo fatias de pizza e bufês de falafel do tipo “paga um preço fixo e põe tudo que couber no pão”. Várias pessoas ali sentadas tomavam do cálido sol de inverno, aquela coisa agradável de seus 20 graus e luz no rosto. 

Foi quando, entre uma mordida e outra, se aproximou de mim um senhor judeu ortodoxo de preto, com um sotaque carregado perguntando de onde eu era. Os falantes de hebraico raspam o R, então fica “Wherrre arre you frrrrom“.

Brasil“. Diante a resposta, tal qual um daqueles arteiros lá na Bahia que põem fitinha do Bonfim no braço dos turistas, pôs-se a amarrar um cordão vermelho no meu pulso. 

Não é só o Egito que é a Bahia, como cantou Carlinhos Brown, Jerusalém pelo visto também. “Tem um dinheiro? Um dinheirinho?”, perguntou-me daí ele com um olhar fixo interessado. Deus me perdoe, mas parecia que eu estava diante daquele personagem da Escolinha do Professor Raimundo, o que tinha o bordão “Fazemos qualquer negócio”.

Não, meu senhor. O senhor me desculpe, viu. Eu acho que entre nós dois eu provavelmente tenho menos. Então ele se foi sem fazer protesto, e me deixou com o cordãozinho de lã vermelha que é como um amuleto no judaísmo popular. 

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Este é o cordão vermelho (khutt hashani) tido como amuleto de proteção no judaísmo popular.
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“De boa” no bairro judeu de Jerusalém.
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Lugares agradáveis e algo ocidentalizados onde passear.

Visitando a Tumba do Rei Davi

Nós deixamos para trás o Bairro Judeu de Jerusalém naquele começo de tarde de sol. Uma coluna de jovens soldados israelenses passou por nós, moças e rapazes de uniforme verde a conversar entre si. Era uma tarde fagueira, dessas quietas, quando nos aproximamos do Portão de Sião para sair dos muros de Jerusalém velha. Esta área da cidade é bastante pacata.

Do outro lado do belo portão otomano de pedra fica o célebre Monte Sião. Não imagine uma montanha, nem sequer um morro, mas apenas uma área mais elevada, edificada, aonde se chega tranquilamente a pé. Noutro país, nem receberia nome — mas é que este lugar tem muita História, e nem sempre foi como hoje está.

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O Portão de Sião (Zion Gate), no lado sul do centro histórico de Jerusalém. Pertence às muralhas edificadas no começo do tempo otomano, em 1541.
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Você o atravessa, e parece ter sido transportado de volta à Idade Média ou Antiga.
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Do lado de fora com a muralha e, hoje, câmeras ali instaladas.

Ninguém ache que vai caminhar muito. A subida, na verdade, se dá ainda dentro de Jerusalém velha, para você chegar ao portão. Uma vez fora dele, em coisa de 100m você estará na vizinhança que contém lugares históricos como a Igreja da Dormição de Maria e o Cenáculo da Última Ceia de Cristo, que vos mostrei na postagem anterior, e a Tumba do Rei Davi, que veremos agora.

Eu preciso ser franco em dizer que não existe consenso nem entre os rabinos nem entre os acadêmicos de que a ossada de Davi esteja mesmo aqui debaixo. Pelo contrário, quase todos estão de acordo que esse não é o caso, mas não importa, isso não impede os visitantes — fieis judeus e outros peregrinos, além de turistas curiosos — de vir a este lugar.

Nunca dá para se ter tanta certeza sobre personagens tão antigos da História, mas se crê que Davi teria vivido nos idos do ano 1000 a.C. De acordo com o Antigo Testamento, ele era um jovem pastor e harpista da tribo de Judá que ganhou após vencer e matar o “gigante” Golias. Saul, o então rei de Israel, fica enciumado e persegue o jovem. Entretanto, Saul e seu filho falecem, e o povo então aclama Davi como seu rei.

Isso são os albores da consolidação do Reino de Israel aqui na Antiguidade. Davi se torna o seu rei mais bem-quisto. (Hoje, ele dá nome até à sala VIP do Aeroporto Ben-Gurion.) Tem a ideia de erigir um templo em Jerusalém para a religião do seu povo, mas isso acaba ficando para o seu filho e sucessor Salomão, que constrói o Primeiro Templo (mais sobre os templos na visita ao Domo da Rocha e Muro das Lamentações).

Viena Museu de Arte 1 06
Davi com a cabeça de Golias (1600/1601), obra de Caravaggio, mestre da técnica do claro-e-escuro. Note como aqui vemos um Davi muito humano, como que a refletir sobre o que acaba de fazer. A obra original eu lhes mostrei no Museu de História da Arte em Viena.
King David the King of Israel
O Rei Davi tocando a harpa (1622), obra do pintor holandês Gerard van Honthorst, que nos traz um homem já maduro, coroado. A original fica no Centraal Museum em Utrecht, Holanda.
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Hoje, estamos aqui à saída de Jerusalém, onde um palestino tinha sua barraca de pão e turistas passavam entre as palmeiras.
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Parece uma continuação da área histórica e turística, só que agora fora das muralhas.
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Sigamos por aqui.

Aquela na foto aí acima com as moças é a Igreja da Dormição de Maria, que lhes mostrei um pouco melhor na postagem anterior. Já toda esta área de aspecto gótico medieval é mesmo gótica e medieval, do tempo dos cruzados (1100-1200).

A Bíblia não é categórica sobre onde Davi foi enterrado, exceto por sugerir que isso se deu na “Cidade de Davi”. Ali teria sido a cidade que Davi governou no longínquo passado de 1000 a.C., um lugar que hoje é um sítio de escavação arqueológica a uns 500m daqui. 

No século IV d.C., dizia-se que a tal Cidade de Davi ficava em Belém (uns 10 Km a sul da Jerusalém atual). Isso porque naquele tempo remoto nem sequer existia o Primeiro Templo ainda, portanto nem de longe o Muro da Lamentações que resta do Segundo Templo, de séculos mais tarde.

No século IX é que começou com uma conversa na Europa sobre o antigo palácio do Rei Davi ter sido neste lugar onde hoje se visita a tumba. No século XII, período da ocupação cruzada, um viajante espanhol judeu — Benjamim de Tudela — então conta sobre se ter cavado e encontrado tesouros de Davi aqui, e que então sua ossada também deveria estar neste lugar.

Os cruzados então fizeram a edificação gótica que se encontra hoje neste lugar, sugerindo que no subterrâneo estavam os restos mortais de Davi e, no piso superior, foi onde Jesus e os discípulos fizeram a Última Ceia.

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O Cenáculo da Última Ceia eu já mostrei no post anterior, e este é o térreo com o lugar de peregrinação judaica à Tumba de Davi.
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Rapaz judeus com seus textos sagrados. À esquerda, do outro lado desse biombo, há a seção feminina.
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O que é mais precisamente um cenotáfio, ou seja, um sarcófago vazio, simbólico, mas sem restos mortais dentro. A peregrinação a este lugar ganhou popularidade nos anos 1948-1967, quando os árabes dominavam Jerusalém velha e os judeus estavam impedidos de ir ao Muro das Lamentações.

É uma visita muito breve. Vi os rapazes ali de pé a ler seus textos, cabeças cobertas com aquela cuia (chamada quipá) ou mesmo com um pano jogado sobre a cabeça. Visitantes também devem, em princípio, cobrir a cabeça, mas não há uma fiscalização rígida disso. 

Retornei aos poucos a perambular pelo Bairro Judeu. Vida que segue em Jerusalém. No dia seguinte, iríamos num novo tour, agora para as ruínas de Massada e ao Mar Morto, finalmente.

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O Bairro Judeu no centro histórico de Jerusalém.
Mairon Giovani
Cidadão do mundo e viajante independente. Gosta de cultura, risadas, e comida bem feita. Não acha que viajar sozinho seja tão assustador quanto costumam imaginar, e se joga com frequência em novos ambientes. Crê que um país deixa de ser um mero lugar no mapa a partir do momento em que você o conhece e vive experiências com as pessoas de lá.

3 thoughts on “Visitando Jerusalém (Parte 4): Legado romano, o Bairro Judeu e a tumba do Rei Davi

  1. Linda cidade!… essa Jerusalém antiga!… Majestosa, histórica , charmosa , vetusta, grandiosa, singular e diferente do que estamos acostumados.
    Que belas e movimentadas , alegres e coloridas ruelas , cercadas por magníficas e seculares muralhas e arcos os mais belos e diversos, calçada de pedras antigas e belas. Um encanto. Reflete bem o seu passado. Um Monumento.

  2. Lindíssimo esse painel inicial representando uma Jerusalem antiga.
    Quanta vida, quanta História, que burburinho!… Quase se pode ouvir. Agitada, até. Um verdadeiro mercado persa.
    E que charme esse Bairro judeu. Parece mesmo cidades da Grécia ou da Itália ali no Mediterrâneo.
    Que lindos esses mosaicos e esses painéis. lindos!… A oliveira está encantadora. Tudo de muito bom gosto… No capricho…
    Esse pavilhão, parece mesmo uma galeria de arte. Esta, elegante, luminosa. com encantadoras telas.
    Ótima essa área de lazer. Bem arrumada e cheia de turistas. Ambiente agradável.
    Esse faláfel é famoso… parece apetitoso.
    Agradável essa área coberta. Belos arcos ogivais. romanos. Nem parece a mesma cidade.

    Caravaggio dando um banho ao pintar Davi jovem e suas elucubrações psicológicas após vencer Golias.
    E essa tela de Davi ja rei, tocando harpa é magnifica. Não conhecia o pintor. Muito inspirado. Bela tela.
    Belíssimo o bairro.

    Sobre a terra Prometida.. Pois é… Esqueceram mesmo de combinar com outros povos a respeito da promessa. Pelo visto não aceitaram. dai o kiprokó.
    Seria bem melhor se mantivessem essa mistura com os árabes, numa boa, como se diz. Afinal tem suas raizes religiosas semelhantes.

    By the way, tristes esses roupas pretas dos ortodoxos. Eles que me perdoem mas parecem estar de luto. Jesus

    Será que foi por conta de não ter pago a conta da luz ??????? hahahah essa foi ótima hahahAdorei… Olhe que o senhor me sai com cada uma hahahaha

    Obrigada, meu jovem amigo viajante. Linda viagem.
    Meus olhos estão cheios dessas belezas todas.
    Que venham mais belezas

  3. Lindíssimo esse painel inicial.
    Que maravilha!… quanta vida, quanta história… que burburinho… agitada, até… Um verdadeiro mercado persa…
    Lindo esse bairro judeu… parece mesmo parte da Grécia ou da Itália mediterrâneas. Algumas áreas se parecem com parte da Roma antiga.
    Belíssimos esses mosaicos e com os antigos ofícios. Muito interessantes.
    Essa oliveira é linda, muito bem colocada… tudo nos trinquins … área bem cuidada. Cheia de turistas.
    Parece mesmo uma galeria de arte, essa parte. Linda, elegante e com belas telas. Ótima iluminação. No capricho como se diz. Ótimo ambiente.
    Essa área coberta é belíssima., com seus arcos ogivais.
    Parece outra cidade.
    Esse falafel parece saboroso.

    hahaha Adorei a história de que eles esqueceram de combinar com os outros povos sobre a promessa da terra e pelo visto os outros nem querem saber… Daí o kiproló
    Eles que me perdoem mas…..Poderiam muito bem terem aceito a mistura com os árabes e viverem em paz. Afinal suas religiões tem a mesma raiz. ,, Abraão e seus filhos. Briga de irmãos

    By the way, eles que me perdoem mas essas roupas pretas dos ortodoxos parecem luto. Jesus

    Conta de luz…hahaha essa é ótima…

    E Caravaggio ótimo ao apresentar o jovem David com suas conjecturas após vencer Golias.
    Essa outra tela sobre David é belissima. Com ele tocando e cantando os salmos na harpa ao Senhor. Simbólico.
    Não conhecia o pintor, muito sensível.

    Que maravilha de viagem, meu jovem amigo viajante.
    Os olhos da sua amiga estão repletos dessas belezas
    Obrigada.
    Que venham mais.
    Grande abraço.

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