Vejam esta estéril imensidão. A Terra Santa tem um lado assim, desértico e desolado. Não é à toa que foram tão criativos quanto aos desastres, castigos de Deus, armagedons e apocalipses. Acho que nenhum povo elaborou tanto esses aspectos quando os judeus.
Inspiração não falta. Estamos aqui histórica região da Judeia, sul do Estado de Israel. Massada já não fica nos Territórios Palestinos, mas mais ao sul, onde as terras de Israel se aproximam do famoso Mar Morto — um lugar mais desolado ainda, embora a indústria turística tenha conseguido vendê-lo como uma espécie de spa exótico. Só a cabeça hedonista da cultura atual para conseguir associar isto aqui com “prazer”.
Massada era a fortaleza na montanha onde o rei Herodes, ainda antes do tempo de Jesus, construi dois dos seus palácios. Mais importante, aqui teria se dado o famoso cerco dos judeus pelos romanos em 73-74 d.C., em que aqueles preferiram suicidar-se a entregar-se a Roma. (É o que nos contou o historiador judeu romano Flávio Josefo, mas a visita aqui revela que talvez não tenha sido bem esse o ocorrido.)
Massada é uma visita histórica a quem aprecia a Antiguidade desta Terra Santa, a saga dos judeus, do Império Romano, ou nutre interesse pela arqueologia ou lugares vetustos em geral. Aqui, nesta parte do mundo, tudo isso acaba ganhando também contornos místicos, não sei se pela Terra Santa ou meramente pela paisagem desolada que nos cerca.




O Rei Herodes (72 a.C. -4 a.C.) e sua fortaleza em Massada
Massada, tierra soñada por mi
Desculpem o trocadilho com Granada, mas vamos ao pano de fundo necessário, pois Massada é mais conhecida na cultura anglófona e religiosa que na cultura popular brasileira. A fortaleza e o cerco romano aos judeus aqui são mencionados em uma pá de produções de Hollywood, incluso O Corpo (2001), com Antonio Banderas. (Mas não confundir com a expressão portuguesa “Que maçada”, com Ç para designar aborrecimento. Há quem associe erroneamente, mas nada tem a ver com esta Massada de cá.)
Massada em hebraico quer dizer “fortaleza”, e há pelo menos 2.000 anos o termo está vinculado a a esta fortaleza aqui em particular. Estamos num platô elevado, no alto das montanhas onde o Deserto da Judeia vai se encontrar com o Mar Morto — zona limítrofe das terras de Israel, tanto hoje quanto no passado antigo. Aqui, Herodes ordenou construírem dois palácios para si nos idos de 37-31 a.C.
Afinal, quem foi Herodes
O rei Herodes (72-4 a.C.) é uma figura histórica, um monarca marionete súdito dos romanos. As legiões de Roma conquistaram toda esta região da Palestina em 63 a.C. Herodes era menino, filho de um oficial idumeu (da região da Idumeia, a oriente da Judeia, onde hoje fica a Jordânia) e de uma princesa árabe de Petra. Seus ancestrais, porém, já eram há muito convertidos ao judaísmo, então Herodes era judeu. (Judaísmo, como eu sempre gosto de lembrar, é uma religião como as outras. Quem caracterizou os judeus como uma “raça” foram os nazistas.)

Sei que alguns já estão se perguntando: Se ele morreu em 4.a.C, como é que foi ele que era o rei na ocasião do nascimento de Cristo?
A quem ainda não sabia, bom dia, é público e notório que o calendário foi feito errado, e Jesus não nasceu no ano 1. O ano exato é disputado, mas o maior consenso está em torno de 4 a.C.
Antes mesmo de chegar à parte de Cristo e ao suposto Massacre dos Inocentes, voltemos um pouco atrás, pois há curiosidades sobre Herodes nem sempre relatadas.
Ainda antes dos 30 anos, Herodes começou sua carreira política como governador da Galileia, por indicação dos romanos já que seu tinha boas relações com Júlio César. (Eu sei que parece zoeira, mas isto está historiografado, viu gente?)
Conhecedores da História romana sabem que, quando Júlio César morre, deflagra-se uma briga pelo controle de Roma, que inicialmente fica com Marco Antônio e sua amante, a famosa Cleópatra (que era “rainha” mas, tal qual Herodes, uma monarca subordinada a Roma).
Herodes vai a Roma assegurar os favores de Marco Antônio e, em 40 a.C., é aclamado pelo senado romano como “Rei da Judeia”, e agora governante legítimo de tudo o que chamamos hoje de Terra Santa.
Herodes era o preposto perfeito para os romanos, pois era fiel a Roma, mantinha a criminalidade e as fronteiras relativamente em ordem, e dava um jeito de fazer um toma-lá dá-cá com a população local para que não houvesse insurreições. Por exemplo, foi Herodes quem, em 19 a.C., ampliou o Segundo Templo dos judeus, deixando-nos o atual Muro das Lamentações como legado.
Outra curiosidade é que Herodes chegou até a patrocinar os Jogos Olímpicos da Antiguidade na sua época, ganhando o título de presidente vitalício (ou agonothetes se você quer o termo grego) das olimpíadas no mundo helênico. Quem nos relata isso é o historiador romano Flávio Josefo. Aí você vê como ele buscava agradar a todos, pois os Jogos Olímpicos naquela época não eram laicos como os de hoje, mas rituais a Zeus que incluíam o sacrifício de touros em sua homenagem e a criação de estátuas dos vencedores — como semi-deuses, quase.
Talvez também por isso Herodes seja tão mal-quisto pelos judeus. Já a sua imagem de tirano entre os cristãos se deve a outra coisa.

Como eu lhes contei em Belém, não se tem lá muita segurança de que o Massacre dos Inocentes tenha realmente ocorrido. O episódio se refere à ordem que Herodes, tirano preocupado com traições e golpes para destroná-lo, teria dado para que matassem todos os recém-nascidos, levando à fuga da Sagrada Família para o Egito.
Só Mateus fala isso — os demais evangelistas ou contam histórias diferentes ou omitem tal coisa. Há quem diga que ele enfeitou a história assim para associar Jesus a Moisés, profeta hebreu que teria escapado de um fado semelhante quando o faraó ordenou que matassem os recém-nascidos, e Moisés é posto numa cesta e depois criado por pais adotivos.
É também que Herodes, de fato, já tinha má fama por ter ordenado a execução de dois dos seus próprios filhos que tentaram armar ciladas contra ele. Ele se casou pelo menos cinco vezes, e com cada uma teve filhos diferentes que não se davam. Esses do primeiro casamento foram para a navalha (ou à forca, não sei), mas outro do quarto casamento, Herodes Antipas, herdaria seu reino.
É Herodes Antipas, o filho, quem depois se envolve com a execução de João Batista e a condenação de Cristo, nos idos de 29 d.C. Mas voltemos ao que Herodes pai fez aqui e como Massada se tornaria tão crucial para a história judaica.


Vindo a Massada
Tour a partir de Jerusalém
Vir a Massada não é complicado. De Jerusalém, você facilmente toma um tour de um dia para fazer um bate-e-volta até Massada e o Mar Morto. Várias agências o oferecem em formatos ligeiramente distintos, e a Bein Harim é uma com tours em espanhol com saídas duas ou três vezes por semana. (Tours em inglês saem quase todos os dias nessa e noutras agências, mas se você fizer questão da língua de Cervantes para entender melhor, vale se programar.) Como a maioria dos outros tours em Israel, este sai por coisa de 90-100 dólares por pessoa.
Duas curiosidades são ver como o público muda e a própria dinâmica com o guia mudam junto com o idioma. Se nos tours em inglês você tem muitos norte-americanos, germânicos e alguns asiáticos, tudo naquela dinâmica social mais distanciada e pouco íntima dos anglófonos, em espanhol parece que você está na América Latina. O guia israelense aqui virou quase meio compadre, coisa que não ocorria nos tours que fiz em inglês. Parte é a pessoa, parte é a língua. Há estudos sobre isso.
Pois bem. Foi então no meu tour em espanhol com a Bein Harim que nos detivemos inicialmente num marco na árida estrada indicando ser ali o nível do mar. Pois é, muito da Judeia fica abaixo do nível do mar, em altitude negativa, chegando ao cúmulo do Mar Morto abaixo de -400m.
Já sabendo ser aquela uma parada dos turistas, um sujeito árabe com aquele pano quadriculado palestino na cabeça — que me lembra a bandeira da Croácia ou toalha de cantina italiana — punha-se ao lado de um camelo enfeitado, cobrando de quem quisesse tirar foto. Cada qual com o ganha-pão que consegue.


O centro de visitantes e as ruínas do palácio de Herodes
Bem-vindos ao que é hoje o Parque Nacional de Massada, uma espécie de centro de visitas ao lado das ruínas históricas dos palácios que Herodes mandou edificar aqui. Eles ficavam no alto de um platô aonde hoje se chega de teleférico, mas cujo caminho original a pé segue visível e em uso pelos mais empolgados.
Eu não sei ao certo se este lugar era muito diferente no tempo de Herodes, mas sei que hoje ele é uma zona estéril onde tudo o que se enxerga é naquela cor de terra, um tom que às vezes varia do arenito ocre à argila avermelhada. Não havia uma planta que fosse para quebrar a monocromia.





Os reis da Antiguidade e da Idade Média não moravam fixamente num lugar só. O mais habitual é que fossem algo itinerantes, com palácios aqui e ali, e circulavam por seus domínios. Residência palaciana fixa é algo que existia na China, mas que no Oriente Médio e no Ocidente só se torna a norma com os primeiros reis da Renascença francesa no século XVI.
Herodes, portanto, não residia permanentemente aqui, mas vinha cá de quando em vez. Hoje se convencionou chamar esta morada de “palácio”, mas “fortaleza” seria um termo mais correto. Não uma fortaleza só com muralhas, mas com aposentos e banhos onde se pudessem fazer as imersões rituais judaicas.
Dizem que a água era coletada das chuvas ocasionais numa rede de cisternas e aquedutos que permitiram a existência até de jardins cá em cima. Hoje, eu não vi sequer um arbusto ou grama.
A construção se deu nos idos de 37-31 a.C., época da consolidação do poder de Herodes como rei da Judeia, quando Marco Antônio e Cleópatra davam as cartas no Império Romano.



Massada não era uma fortaleza especial, mas uma de uma série que havia cá nos limites orientais da Judeia, como forma de proteção, já que estas eram as fronteiras do reino. Mais a oriente, fora da Judeia, ficavam inimigos do Império Romano.
A fama especial de Massada adviria de um evento muito posterior, mas nós chegaremos lá.
Na década de 30 a.C., estoura a guerra civil romana entre Marco Antônio com Cleópatra de um lado e o ascendente Otaviano Augusto do outro, este que viria a se tornar o primeiro imperador de Roma propriamente dito. Herodes, animal político, havia primeiro tomado o partido de Marco Antônio, cujo governo o havia declarado Rei da Judeia.
Só que Marco Antônio foi derrotado em 31 a.C., cometendo suicídio em seguida (como também o fez Cleópatra com a famosa picada de cobra), ao que Herodes teve então que ir a Roma “bater continência” agora para Augusto. Dizem que ele temeu que fosse sobrar, mas não sobrou. Pelo contrário, reinaria por mais algumas décadas aqui sob Roma.



Desnecessário dizer que eu fiquei encharcado da chuva que caía de água não-coletada. As nuvens dançavam no céu, passando depressa. Um certo vento batia, no que era um inverno de seus 21 graus — e eu temia me perguntar sobre o calor que deve ser este lugar no verão.



Massada e sua fama: O cerco aos judeus que levou à diáspora
Herodes morreria velho em Jericó, provavelmente no ano 4 a.C., de uma doença desconhecida e que fazia seu corpo apodrecer. Não é difícil daí imaginar as pessoas apontando castigo divino, mas não vou entrar nisso — até porque eu não tenho como saber.
Sei é que Herodes repartiu seus domínios entre os vários filhos, de maneira que nenhum herdou o título de rei. Herodes Antipas (20 a.C. – 39 d.C.) foi quem ficou responsável pela Galileia no tempo de Jesus, enquanto que a Judeia viria a ser governada pelo romano Pôncio Pilatos. O restante vocês sabem como acontece.
Massada teria pouca significação, não fosse por eventos dramáticos e profundamente simbólicos que viriam a ocorrer aqui décadas depois, em 73-74 d.C.
Para entendê-lo, é preciso perceber que as condições econômicas da Judeia se deterioraram bastante após a morte de Herodes. Os zelotes, uma facção judaica, pregava abertamente que os judeus deveriam se rebelar contra Roma, e não faltaram trocas de insultos. Era uma tensão também cultural e religiosa, pois os judeus não queriam moedas com figura de gente, nem participar nos rituais greco-romanos, e os lados não demoraram a partir às vias de fato.

Calígula, aquele imperador romano que cogitou transformar seu cavalo em cônsul, decidiu que queria uma estátua sua própria dentro do templo de Jerusalém. Temendo uma revolta generalizada, seus oficiais atrasaram a implementação da obra até o imperator abandonar a ideia.
De modo geral, havia uma erosão gradual da paciência de Roma em respeitar as diferenças dos judeus, e estes por sua vez se mostravam cansados de estar subjugados aos romanos. O estopim para a chamada Primeira Guerra Judaico-Romana (66-73 d.C.) foi um mercante grego fazendo sacrifício de aves em frente a uma sinagoga em Cesareia, o que gerou protesto de um templo judeu que se negou dali em diante a fazer sacrifícios em honra ao imperador.
Não é difícil ver como a panela de pressão explodiu. Procuradores romanos entraram à força em templos judaicos para coletar dinheiro de impostos a Roma, e com isso todo um levante rebelde consumiu a região. O destacamento romano foi trucidado pelos judeus, ao que Roma então enviou sua décima segunda legião (conhecida como Fulminata) para esmagar o levante.
Não foi tão simples quanto os romanos talvez tenham imaginado. O conflito transformou-se numa guerra com milhares de baixas de ambos os lados. Vespasiano, líder dessa legião, acabou ascendendo ao trono de imperador após Nero, deixando seu filho Tito — e futuro sucessor no trono imperial — com as ordens de suprimir a revolta judaica.

A guerra que havia começado em 66 d.C., sob o imperador Nero, prolongou-se até que em 72 d.C. os romanos tinham praticamente vencido sob Vespasiano e Tito — não fosse por um grupo de quase mil rebeldes zelotes (os chamados sicários) que se acastelaram cá na fortaleza de Massada.
Iniciou-se um longo cerco comandado pelo então governador romano da Judeia, Lucius Silva (sim, Silva). que se estenderia até 73 ou 74 d.C., quando os romanos finalmente conseguiram invadir a fortaleza.
Aí há duas versões sobre o que acontece. A mais conhecida é a que eu chamaria de versão folclórica, fundamental para o mito nacional judaico.
Essa versão folclórica tradicional é contada pelo historiador romano judeu Flávio Josefo (37-100 d.C.). Josefo nasceu em Jerusalém, lutou no princípio da revolta judaica, mas foi capturado e levado a Roma em 67 d.C., onde acabou se integrando à vida romana, adotou o nome latino de Flavius, e se tornou até amigo do imperador Tito. Não deixou, contudo, de continuar honrando sua origem judaica. Defendia o que veio a ser conhecido como “judaísmo helenístico”, uma interpretação dessa religião de modo compatível ao pensamento greco-romano.

Josefo havia sido capturado num cerco anterior feito pelos romanos, na cidade de Yodfat, onde ele e outros foram presos e levados como escravos. Dizendo-se inspirado por Deus, ele previu ainda no fim do reinado de Nero que Vespasiano se tornaria imperador. Quando isso de fato acontece, concedem-lhe a liberdade e, mais tarde, a cidadania romana.
Segundo ele (que, vale dizer, não estava presente), os 960 judeus acastelados em Massada preferido cometer suicídio coletivo a serem capturados e escravizados por Roma. Josefo aí enfeita sua narrativa — sabe-se lá como — colocando todo um discurso na boca do líder sicário sobre como mais digno seria morrer.
A arqueologia, contudo, contradiz boa parte da sua narrativa sobre Massada (onde ele provavelmente nunca esteve), e nenhuma evidência há de ter havido suicídio em massa aqui. A maioria dos historiadores concordam que, muito provavelmente, houve quem tenha morrido em combate com os romanos, quem tenha se matado, quem tenha fugido, e quem tenha sido preso e escravizado. Mas Josefo, que já havia se encontrado em situação similar, capturado num cerco, resolver florear o relato.
Essa narrativa do “não abrir mão da liberdade” ou “proferir morrer a virar um servo” ganharia tônica de heroísmo entre os judeus — ainda que provavelmente o evento nunca tenha ocorrido. Não é tampouco difícil ver como isso casa bem com a moda de hoje sobre liberdade, liberdade, e liberdade. (A igualdade e a fraternidade foram presas e escravizadas, ainda que não por Roma.)
O documentário com ar de filme de video cassete dos anos 90 no centro de visitas ainda incensa essa versão, mas os guias lhe dirão abertamente que isso é mais um mito que algo que a arqueologia ou a História sustentem.
Os romanos teriam ainda mais dois grandes embates com os judeus, até 135 d.C., quando a coisa se aquietou. Os romanos praticamente arrasaram Jerusalém, transformando-a noutra cidade (Aelia Capitolina, como lhes contei antes). O templo foi demolido, e ali erigido um templo a Júpiter no lugar. Os judeus, que até então haviam sido um povo expressivo nesta Ásia Menor, com populações também no Egito e alhures, espalhar-se-iam numa diáspora, com minorias espalhadas cá e lá pelos próximos quase dois mil anos.
Hoje, nós ouvíamos música cá em cima, da celebração do bar-mitzvah de alguém (ritual judaico de completude de 13 anos de um menino, agora considerado um adulto). É popular vir fazê-lo cá em cima.
O chuvisco finalmente parava, mas as vistas distantes para o Mar Morto continuavam algo escuras. Era hora de descer. Tomamos o teleférico de volta, grupos de escola em excursão no nosso encalço. Desceríamos de volta ao centro de visitas, para de lá ir almoçar e, enfim, conhecer de perto aquele mar salgado.
Muito interessante, a descrição dessa região inóspita. embora Histórica e cercada de lendas.
O heroísmo de Massada chegou até nós, os estudiosos ocidentais da História. E era tido como real, claro estimulado também pela produção cinematográfica , e com o suporte de Flavio Josefo, um dos grandes nomes da História judaica entre nós.
Fiquei muito contente com a contestação daquela visão pelos estudiosos modernos, demostradas pelo senhor aqui nessa postagem, meu jovem amigo. Muito interessante e mais plausível.
A Diáspora é famosa e considerada dramática pelos judeus.
Os achados arqueológicos e a revisão da historiografia da época são de suma importância para a Pesquisa Histórica e para a História em si.
Curiosos esses Palácios de Herodes, seus gostos um tanto extravagantes e sua forma de governar. Pelo visto comum entre aqueles que serviam aos romanos.
Importante esse registro de ser a região tão abaixo do Nivel do mar. Impressionante. E não é pouco, não senhor. É considerável. Embora passe desapercebido quem recorre às pesquisas nos livros. A realidade é bem mais chocante. Impressionante.
Além disso, esse período nessa região é pouco explorado pela História em si, que se refere mais a Roma e seus acontecimentos . Dai o interessante enfoque do senhor numa região pouco historiografada. Apreciei muito. Valeu.
Muito importante essa visita.
Gostei. Apesar do deserto ser um pouco deprimente. hahaha
,
Gostaria de saber mais detalhes dessa viagens.
Boas agências e roteiro dicas confiáveis.
Valores etc
Grata
Kimguimaelena@gmail.com