Mar Morto 1 01
Israel-Palestina

A região de Qumran e o banho no Mar Morto: Essênios, curiosidades e a experiência

Bem-vindos ao lugar menos elevado da Terra: estamos a cerca de 430m abaixo do nível dos oceanos aqui. O Mar Morto, não é de hoje, congrega uma coletânea de curiosidades estranhas e místicas.

Seu nome é para ser levado a sério: não há peixes nem algas nem nenhuma forma de vida animal ou vegetal nesse mar, apenas microorganismos. Sua água é oito vezes mais salgada que a média dos oceanos.

Além disso, não é só sal comum (cloreto de sódio) que há ali — há todo um coquetel de compostos que alegam serem bons para a pele. As pessoas antigas diziam que o banho no Mar Morto curava doenças. A quem procura tomar um bom banho de sal grosso para remover as inhacas da vida, talvez melhor que este não haja. 

A saber, Jesus nunca esteve aqui, ao menos não que esteja registrado na Bíblia convencional; mas estamos perto de Qumran, onde os ditos essênios tinham uma comunidade, e a semelhança entre seus ensinamentos e aqueles do cristianismo são notáveis. Há muitos livros sugerindo que Jesus fez parte de comunidades essências durante sua adolescência e décadas de juventude sobre a qual a Bíblia nada fala. Eu passei pela região.

Mar Morto 1 04
Saudações!
Mar Morto 1 03
A vegetação aqui é assim.
Mar Morto 1 02
Eis ali o Mar Morto e a nudeza das terras ao redor, senhoras e senhores.

O Mar Morto na Bíblia e nos Manuscritos de Qumran

Antes de eu falar da minha experiência entrando no Mar Morto, deixem-me apenas falar um pouco da sua significação.

O Mar Morto evoca sentimentos e interesse — até já pelo nome, tendo provocado até um livro homônimo de Jorge Amado (1936), que a quem não sabe foi a inspiração da novela Porto dos Milagres (2001) —, mas na Bíblia mesmo ele pouco aparece.

O Mar Morto era considerado uma zona limítrofe da terra de Israel — e ainda hoje ele é uma fronteira entre esse a Jordânia. Tratava-se, já naquele tempo, de um ermo distante e inóspito, que os judeus da época apelidaram de Mar Oriental ou Mar de Sal. A alcunha de Mar Morto se deve aos gregos antigos, que o chamaram assim, de Nekrá Thálassa (Νεκρά Θάλασσα), daí depois o latino Mare Mortuum dos romanos.

Você caminha um pouco pelas terras onde não nascem nem grama, e é fácil conceber toda a inspiração apocalíptica que os judeus antigos tinham. Se você soltar a imaginação, é fácil imaginar que, naquele céu quieto sobre o salgado e parado mar, aparecerão anjos por entre as nuvens para enfrentar demônios, e Deus levará o seu fiel e perseverante povo a uma terra melhor — a um paraíso.

Mar Morto 1 05
O cenário de apocalipse do Mar Morto na Terra Santa. A água é bonita, mas sabe-se ela morta, e a paisagem hoje lembra mais outro planeta que a exuberância da vida na Terra. Eu também, se vivesse aqui, talvez subscreveria a essa visão de mundo com tamanha atenção ao seu término, com algo melhor à espera.

Como se não bastasse, é aqui que as escrituras hebraicas identificam Sodoma e Gomorra, as famosas cidades destruídas por Deus no livro do Gênesis (18-19) por sua vida pecaminosa.

Sim, segundo a crença, elas ficavam às margens deste Mar Morto, e a região estaria assim até hoje fruto dos castigos divinos, que “fez chover enxofre e fogo” sobre as cidades (Gênesis 19: 24).

Small text break 01

Breve digressão: há aqui um famoso episódio do arquétipo “você não deve olhar para trás”. Na fuga da cidade em chamas, a esposa de Ló, um sobrinho de Abraão que lá vivia, olha para trás e é transformada por Deus numa estátua de sal — sal que obviamente há em abundância nesta região, então fico a me perguntar se os antigos hebreus viram um pilar salino e arrumaram uma explicação mitológica para ele. Viajantes da Antiguidade, como o judeu romano Flávio Josefo, testemunham ter visto o tal pilar.

Não é tão diferente do episódio de Eurídice levada ao mundo dos mortos pelo deus grego Hades, e salva pelo seu amado Orfeu com a condição — mais uma vez divinamente imposta — de que ele não olhasse para trás na fuga. Ele, no último momento da escapada do mundo da morte, olha, e perde a sua amada.

Hoje, os judeus e cristãos fazem uma leitura moralista da coisa, sugerindo que ela foi punida porque traiu apego à vida pecaminosa de Sodoma e Gomorra, mas a mim parece é que os mitólogos daquela Antiguidade gostavam de instigar a noção de que a dúvida era inimiga, com suas divindades caprichosas sempre prontas a descer o sarrafo. 

E, não, não há evidência nenhuma de que o nome do pão-de-ló se deve a esse Ló aí, embora as pessoas já gostem de uma intriga. A hipótese mais crível é que advém do sobrenome alemão Lott, que de alguma forma se meteu na história de como esse quitute genovês dos idos de 1700 chegou a Portugal e, depois, ao Brasil. Voltemos à Palestina…

Small text break 01

1280px Sodoma e Gomorra em chamas
Sodoma e Gomorra em chamas, quadro de 1680 do pintor holandês Jacob de Wet II. Note ali Abraão com os anjos e os poucos “justos” que foram salvos, enquanto a cidade dos “ímpios” ardia. A obra original se encontra em Darmstadt, na Alemanha.

Jesus e os essênios aqui

Jesus viveu ao mesmo tempo em que havia uma comunidade essênia aqui em Qumran, é o que hoje nos evidencia a arqueologia. Os essênios eram uma ramificação mais mística do judaísmo, diferente dos fariseus e saduceus.

Eles praticavam rituais de autoimersão (possível origem do batismo cristão), tinham uma atenção muito grande à escatologia (ou seja, ao fim dos tempos com a vinda de um messias), e eram maniqueístas, isto é, falavam de um embate da luz contra as trevas. (A saber, o maniqueísmo enquanto religião só apareceria depois, com a figura de Mani na Pérsia do século III d.C., mas essa cosmologia dual já era presente há séculos pelo influente zoroastrismo Oriente Médio afora.)

Aí é curioso, pois Jesus prega o famoso “amai os vossos inimigos” em contraste não às escrituras judaicas, que já afirmavam o mesmo (Levítico 19), mas ao que era um certo senso comum médio-oriental desde pelo menos a chamada Lei de Talião (olho por olho e dente por dente) e que os essênios, pelo visto, repetiam em repulsa a quem fosse “das trevas”. 

Jesus — que, se participou, uma hora deixou os essênios e foi além — diz portanto,

Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5: 43-44).

Desnecessário dizer que hoje não falta gente se dizendo cristã, mas ainda lá na Antiguidade de antes de Cristo.

Psalms Scroll cropped
Os chamados de Manuscritos do Mar Morto, também conhecidos como Manuscritos de Qumran, foram achados numa caverna desta região entre 1946 e 1956. Trata-se de uma coleção de textos dos séculos III a.C. a I d.C. em hebraico e aramaico com as escrituras do judaísmo assim como textos suas suas outras correntes, como os essênios. Parte dos originais estão no Museu de Israel em Jerusalém, e outra parte eu lhes mostrei no Museu da Jordânia em Amã.

O que há de mais notável é que há muitas inspirações do cristianismo primitivo no que se descobre sobre os essênios.

Os essênios viviam afastados da sociedade, em irmandades de homens (com uma minoria de mulheres) que viviam uma vida simples e comunitária, sem dinheiro nem propriedade privada. Os albores do cristianismo seguiria precisamente esse caminho, depois mantido pelos que optavam por uma vida monástica, e distinto do que era o judaísmo dominante com seu templo em Jerusalém. (Distinto também do que o cristianismo institucionalizado veio a se tornar séculos depois.)

Além disso, os essênios enfatizavam muito o se preparar para a chegada de um messias, que viria para guiar os “filhos da luz”. Há paralelos incríveis entre o evangelho cristão (nesse aspecto teológico) e os escritos essênios mais antigos. Comparem esta famosa passagem da Anunciação pelo Arcanjo Gabriel a Maria em Lucas e um texto essênio de Qumran:

E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus; Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; […] Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.” (Lucas 1: 31-35)

Agora o texto messiânico essênio  (4Q 246):

Ele será chamado de grande e será chamado Filho de Deus, e eles o chamarão Filho do Altíssimo. Ele julgará a terra em justiça, e todas as nações se curvarão a ele.”

Por fim, os essênios praticavam a iniciação e purificação através da imersão nos rios. Então não faltam quem sugira que João Batista, também ele, havia passado um tempo com os essênios antes de decidir ir pregar aos outros e batizar pessoas. (O lugar onde teria ocorrido o batismo de Jesus eu mostrei anteriormente, em Qasr el-Yahud.)

tentaciones 600x315 1
Não faltam obras especulando sobre a vida iniciática que Jesus teria levado entre os essênios.

Eu não entrarei noutros pormenores; basta realçar que esta é a significação desta inóspita região para o cristianismo, com a ênfase que viria a ter na salvação por um messias e na cosmologia esotérica que muitos ocidentais resgataram do século XIX para cá.

Não há resíduos de moradas dos essênios aqui, o que há são as escavações arqueológicas nas cavernas que você vê ao longe nesta região de Qumran. 

De passagem, eu seguia agora a adentrar o famoso Mar Morto.

Mar Morto 1 07
A paisagem aqui nos arredores do Mar Morto em Qumran é assim.
Mar Morto 1 06
Você pode imaginar a comunidade essênia nesta paisagem dois mil anos atrás.

Entrando no Mar Morto

Vamos agora nos aprochegando do Mar Morto propriamente dito, caminhando por aquelas terras áridas até ir dar na água salgada. 

Em verdade, é o carro ou o ônibus quem nos traz na maioria do trajeto — muitos deles, pois conseguiram transformar este “fim de mundo” (que era praticamente uma Mordor, uma Asshai by the shadow) num resort turístico. Aliás, muitos, pois não faltam praias distintas aqui que o turista pode visitar e passar o tempo que quiser.

Eis uma transmutação que nada tem a ver com fé, mas sim com aquilo que é de César.

Se já na Antiguidade os romanos (menos pios que os hebreus) já falavam das propriedades curativas que estas águas do Mar Morto tinham para resolver qualquer moléstia, hoje isso se tornou uma indústria. Talvez não tanto com a ênfase na cura, mas no bem-estar trazido pelos cosméticos com as propriedades semi-mágicas dos sais e da lama aqui do Mar Morto.

A propósito: não tenha dúvida de que o seu tour se deterá um cadinho numa das muitas fábricas de loções e cremes que há aqui usando compostos patenteados a partir de lama e dos sais do Mar Morto. (Os israelenses conseguem fazer dinheiro até com lama e sal, e a gente com a biodiversidade nº1 do mundo fica passando a motosserra em tudo em vez de aproveitar.)

Mar Morto 1 08
Bem-vindos a uma das várias praias que há com infraestrutura turística às margens do Mar Morto em Israel.
Mar Morto 1 09
Os sais da região, agora na era do capitalismo. (Verdade seja dita, com esse sol e a barba, só faltou uma roupa branca para estar praticamente um essênio.)
Mar Morto 1 11
Sais de banho de muitas cores para você comprar e levar.
Mar Morto 1 13
Você vê até a linha de produção. Tudo é legal, agora os preços são um tanto altos. Minha impressão é que eles são calibrados para o público turista norte-americano.
Mar Morto 1 12
Afora as lojas, há bares e vestiários onde se trocar.
Mar Morto 1 10
Desce-se aqui rumo a áreas delimitadas onde o banho é permitido. Do outro lado já é a Jordânia.

Quem quer que pesquise detalhes sobre uma viagem para Israel encontrará as ofertas de passeios desde Jerusalém (ou mesmo de Tel Aviv) até cá. O típico é vir num tour que inclua também o sítio arqueológico de Massada, aqui perto. Daí há quem também levante a hipótese de se hospedar num dos vários hoteis-resort que há aqui, já que transformaram o Mar Morto de cenário apocalíptico em balneário.

Honestamente, eu falho em entender o que levaria alguém a pernoitar aqui. A 1h30 que o guia nos deu me pareceu mais que suficiente. Até mesmo porque, devido à quantidade absurda de sal, eles não recomendam que você fique muito tempo dentro da água — e em termos de praia não há realmente muito. Não estamos exatamente em Canoa Quebrada nem na Praia do Sancho aqui.

A praia em si não é bonita. Só a qualidade distinta da água é que justifica o interesse. Não é um lugar onde ficar deitado na praia tomando sol — e, em verdade, aonde vim eu não vi ninguém fazer isso.

Mas vamos lá; hora de tirar a roupa e entrar. Não esqueça seu traje de banho.

Mar Morto 1 14
A “praia” aqui é assim, companheiros, com essas cadeiras de lanchonete de açaí em cima da lama. Certamente há outras, quiçá até melhores, mas não espere que seja o Caribe.

Você adentra aquela água salgada e, de pronto, todos os pequenos cortes ou arranhões que você tiver no corpo começam a arder. Não se demora a perceber que não se trata de água salgada comum; ela lembra mais aqueles banhos em termas enxofradas que há no interior de Minas.

Há uma série de precauções que eles sugerem ter — algumas das quais eu prontamente rompi.

O chão é um misto de pedras e lama, e não é difícil escorregar. A alta salinidade, como se sabe, faz você flutuar muito mais que num mar comum, a ponto de que se você cair, dá até trabalho para levantar direito e ficar de pé novamente. Você, inclusive, pode boiar, e dá para levantar o pescoço e ficar de boa. Só não se fica realmente sentado flutuando porque a física não permite tanto assim. 

É claro que as gotículas que caem no olho ardem, e eles recomendam que você não beba da água (“ou teremos que levar você imediatamente para o hospital“), mas eu não acreditei nisso, e lógico que não iria sair daqui sem provar. A água do Mar Morto parecia adoçante, se você algum dia já pôs ele puro na língua, ou algum outro químico. De tanto sal, deixa de parecer água salgada e parece outra coisa que não é água.

Mar Morto 1 15
Não é fundo, eles não permitem que se vá muito longe, e você vê que a praia é básica, mas este pôr de sol de inverno (com seus 21 graus) tinha beleza.
Mar Morto 1 16
Praticamente Guma no Mar Morto. (Curiosos podem ficar sabendo que um é um talismã com o meu signo maya e a guia branca foi feita à mão — na minha vista — por umas mulheres africanas na Tanzânia.)
Mar Morto 1 17
Geral flutuando.

Sim, eu também flutuei, embora não tenha me dado ao trabalho de fazer a famosa foto lendo um livro (não trouxe nenhum pra cá, nem iria me arriscar a derrubá-lo).

Você passa ali uns 10-15 minutos, admira sobretudo a paisagem, sente aquela água algo melada na sua pele, põe um pouco na língua, flutua (por supuesto), e já é o bastante para se satisfazer. Eles recomendam que não se demore mais de 20 minutos de cada vez dentro da água, pois é bom para a pele pero no mucho. Nem preciso dizer que seu cabelo virará um pilar de sal igual à mulher de Ló se você mergulhar na água.

Page break 1

Breve tempo depois, estava eu ali já usando as duchas para tirar o sal — mas aqui é quase impossível, e na verdade sua pele sai uma seda, como bumbum de bebê. Eu ficava alisando o braço só por prazer próprio.

Pus a roupa de volta, e logo estaríamos com os demais turistas no ônibus. A 1h30 aqui acabou sendo mais que o suficiente pra mim. Afinal, o que tem pra você olhar são basicamente cosméticos — eficazes, mas caros e ligeiramente controversos, preciso dizer, pois a extração de solo do Mar Morto tem sido um tanto descontrolada.

Só nos últimos 40 anos, seu nível da água já se rebaixou em 30m, e o próprio guia israelense me contou de praias aonde ele ia no passado e que foram praticamente destruídas pelas indústria, hoje cheias de buracos. Eu não vou nem entrar aqui na questão de a maior parte do Mar Morto, inclusa esta praia, estarem em Território Palestino e os palestinos não ganharem um tostão furado com esta extração toda. Não é mais Gomorra, mas há outros pecados sendo cometidos aqui. Cuidado com os castigos divinos.

Sem olhar para trás, fui-me, deixando o Mar Morto para voltar a Jerusalém. 

Mar Morto 1 18
O Mar Morto neste fim de tarde.
Mar Morto visto do alto
O Mar Morto visto do alto, paisagem inóspita e bela no seu azul, onde a água tem recedido quase 1m por ano.
Mairon Giovani
Cidadão do mundo e viajante independente. Gosta de cultura, risadas, e comida bem feita. Não acha que viajar sozinho seja tão assustador quanto costumam imaginar, e se joga com frequência em novos ambientes. Crê que um país deixa de ser um mero lugar no mapa a partir do momento em que você o conhece e vive experiências com as pessoas de lá.

4 thoughts on “A região de Qumran e o banho no Mar Morto: Essênios, curiosidades e a experiência

  1. Que maravilha, meu jovem amigo!… Que experiência fantástica. Histórica… uauu…
    Impressionantes essas imagens e a descrição desse lugar incrível. Belissimo o Mar morto. Não tinha idéia que era tão belo, de tão belas águas e de lindas paisagens, apesar de tão deserta. Incrível !… Até aprazível esse balneário. Fiquei impressionada….
    Se entendi bem, é preocupante essa realidade de que ele pode estar diminuindo lentamente.
    Parece ser mesmo verdadeira a referência a Jesus e o seu contato com os Essênios que habitavam essa região, ao seu tempo e seriam os autores dos manuscritos de Qumran. Parece haver pontos em comum entre a doutrina destes, seus hábitos, posturas, orientações idéias, princípios e Jesus na suas pregações e vivências. Segundo dizem, o hábito branco de uso de Jesus era também ja de uso dos Essênios. A mim me parece bem provável, até pelas revelações do conteúdo de alguns Manuscritos, semelhantes a algumas mensagens de Jesus e a várias das suas pregações. Acho procedente.
    Interessante tambem saber estar a Jordânia tão perto.
    E que emoção deve ter sido estar nas imediações das ”cavernas”de Qumran, hoje ja modificada, quase customizadas para agradar aos turistas.
    Muito interessante essa sala de montes de coloridos sais de banho. Uma riqueza. Imagino os preços. Notre Dame…
    E o senhor está ótimo … gostei das guias. É isso ai.
    Amei conhecer a região..
    Muito obigda

  2. Hahahaha achei ótima a picardia acerca de alguns assuntos hahahah. Eita viajante engraçado e perspicaz hahahah.

    Curiosa a estória da mulher de Ló e suas interpretações….

    De fato, a Biblia não trata desse contato de Jesus com os Essênios, mas tambem nada fala dos chamados ‘anos ocultos”da vida do Mestre de Nazareth, deixando em aberto esses anos entre os 12 anos e a vida pública dele.
    Muito interessante o passo à frente que Jesus dá à sua doutrina ao estimular o amor aos inimigos, contra tudo o que se pregava no seu tempo.

    Interessante a referência ao Pilar salino e à sua semelhança ao mito da mulher de Lo estatua de sal.

    Hahahah adorei a refererência ao delicioso Pão de Ló… uma gostosura trazida pelos imigrantes italianos e que famílias aqui na Bahia, como a da sua amiga aqui, eram craques em fazer…E com recheios vários. O meu preferido era de doce de araçá, como os indígenas chamavam a goiaba. Minha madrinha era habilidosa.

    Interessante sobre como os Essênios podem ter inspirado a vida Monástica dos primeiros tempos do Cristianismo. Não tinha atinado para as semelhanças.

    As semelhanças da Anunciação feita pelos Essênios e depois contada pelo evangelista ja são bem analisadas hoje em dia pelos teólogos e outros estudiosos que tendem a achar que Jesus, sim esteve com eles e bebeu muito da sua doutrina.
    Sua amiga aqui fez um curso breve de teologia cristã e soube disso.
    Mas ver com os próprios olhos, locais e manuscritos, é algo impar…

    Esse povo ai sabe fazer dinheiro… E que horror essas indústrias…
    E muito bem feita a chamada sobre riquezas brasileiras malbaratadas e destruídas. Sem proteçao e sem gerar rendas.

    Em relaçao ao Mar Morto, achei as águas belas, embora, pelo visto pouco convidativas ao banho.

    hahah adorei a pele como bumbum de bebê.. hahah.. e o cabelo da mulher de Ló… ainda bem que o senhor não olhou para traz …hahah nuca se sabe, não é ? ….. hahaha

    Adorei a postagem.
    Interessantíssima essa Terra Santa.
    Amando a série.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *