Praia, ou Vila da Praia de Santa Maria, é uma cidade que os portugueses fundaram em 1615 aqui em Cabo Verde e que viria a se tornar a capital deste arquipélago de 10 ilhas.
Estamos num lugar que tem o seu centrinho simpático — na região conhecida como plateau [platô], uma elevação plana com vista para o mar e protegida de assaltos, bem mais que a antiga Cidade Velha, trucidada que foi contínuas vezes por corsários ingleses e franceses. Assim foi que em 1770 a capital foi transferida para cá, ainda no tempo de colônia, e daqui ela nunca mais saiu.
Há zonas pouco seguras na periferia de Praia, mas seu centro no platô me lembrou da tranquilidade das cidades brasileiras do interior de antigamente. Casario com aspecto familiar (uns com cara de casa de avó), e pouco movimento nas ruas.
Não é uma cidade onde se deter por muito tempo, mas Praia é, sim, um lugar onde apreender — e aprender — particularidades da cultura cabo-verdiana: sua música, sua gastronomia, algo da sua história mais recente, e coisas que curiosamente tornam Cabo Verde parecido com o Brasil. Já disse antes e direi: se estas ilhas fossem um pouco mais chegadinhas para ocidente no oceano, hoje provavelmente faria parte do Brasil, tamanha a semelhança.





Chegando a Praia, instalando-se em Cabo Verde
Eu não detalhei muito da minha chegada a Cabo Verde no post anterior, mas cheguei bem e com conforto após a épica — e demorada — jornada desde as Ilhas Bijagós, passando pelo notável aeroporto de Bissau e uma conexão corrida em Dakar. À noite eu estava aliviado chegando ao Aeroporto de Praia, que parecia a Suíça em comparação.
Um táxi encomendado pela pousada estava à minha espera no aeroporto, e logo eu estaria na Casa da Mizi — como era conhecida a pousada de Dona Maria. Dona Maria era uma senhora cabo-verdiana bem morena, daquela cor de doce de leite, de seus 60 anos e um olhar sereno, que havia amado visitar o Brasil e, sobretudo, conhecer “Salvador da B’hia”. (Os cabo-verdianos falam muito com o sotaque português, já que eram um país só até 1975.)
A pousada eram, na verdade, dois modernos apartamentos amplos num prédio pequeno, daqueles sem elevador. Eu estava no centro da cidade, mas numa rua de trás. Se comparadas às do Brasil, as ruas de Praia eram tranquilas a ponto de eu me perguntar se era feriado em Cabo Verde e eu não sabia. (Não era.)

Não havia “pequeno almoço” (como os portugueses chamam o café da manhã) na pousada, mas havia uma providencial maquininha de café na cozinha e padarias por perto, daquelas simples e boas de bairro.
Nesta primeira manhã, eu ainda tinha quitutes vários acumulados dos voos, e conservava comigo o saco de geleia de manga trazida da Guiné-Bissau, então acabei me virando com aquilo ali mesmo e um café. Cedo afinal nós já estávamos sendo apanhados por Nilza para o tour que lhes relatei à Cidade Velha, de manhã. Fomos eu e Alexis, um rapaz francês coxo que era empolgado para aprender idiomas e falava português com um sotaque engraçado, mas perfeitamente compreensível.

À volta, nós dois fomos almoçar no centro do centro, o calçadão 5 de julho, que é a única artéria realmente comercial de Praia.
O 5 de julho, aos desavisados, é o dia da independência de Cabo Verde, obtida em 1975 após anos de luta revolucionária sob a liderança de Amílcar Cabral (1924-1973). Falaremos mais a respeito, pois há um breve e simpático museu sobre ele aqui em Praia.
Não faltam pedintes nem vendedores no dito calçadão, daqueles que chegam quando você está na mesa. Quando eu dizia que era brasileiro, seu rosto se iluminava como quem quer dar um testemunho de afeto. Falavam não só dos jogadores de futebol como também de músicas do momento e de YouTubers brasileiros de que eu nem havia ouvido falar — numa conversa parecida com a dos brasileiros jovens de classe média baixa.
No todo, Cabo Verde me parecia bem mais o Brasil do que eu havia visto da África até aqui. Os garçons e garçonetes são amigáveis daquele jeito informal brasileiro, aberto, o que não é sempre o caso África adentro. Nos cardápios, eu via coisas familiares como pudim e banana caramelada com melado de cana entre as sobremesas; e há sorveteria na rua, coisa que não vi na África Ocidental afora.
Eu daqui a pouco falo do que comi. Parte do que há para se fazer em praia é experimentar da gastronomia local e visitar os seus restaurantes com música ao vivo — a música sendo ela uma outra atração principal de Cabo Verde.
Tudo aqui no plateau de Praia se faz a pé, já que as distâncias são bem curtas. Estima-se em 160 mil a população da cidade, e é como se no meio dela houvesse erguida uma cidadezinha do interior com talvez 10 mil formando o seu elevado centro. Venhamos dar umas voltas.

Voltas por Praia, sem praia
Eu preciso deixar logo claro aos banhistas de plantão que Praia é muito pobre em praias, apesar do nome. Seu nome foi dado no século XVII, quando ninguém era muito preocupado com praias instagramáveis ou “paradisíacas”. Há algumas praias, mas elas são sofríveis (daqui a pouco eu mostro), e eu sou obrigado a concluir que as recomendações na internet acerca de “O que fazer em Praia” foram obra de estrangeiros vindos do norte ou que não têm mar no país de origem.
Há praia legal em Cabo Verde, famosamente na Ilha do Sal, mas não aqui em Praia. Praia é uma cidade “normal” sem grande vocação turística, onde pernoitar 1-2 noites, essencialmente para poder ir visitar a Cidade Velha e voltar. Por ser a capital, é também a melhor servida de voos domésticos que se fazem necessários a quem quer visitar as outras ilhas. (Faremos isso.)
E o que há para se ver ou fazer em Praia? Vale dar uma volta no miolo do centro para contemplar seu casario antigo, ver uma bonita pró-catedral de estilo neoclássico (já explico), e visitar o pequenino museu sobre Amílcar Cabral (1924-1973), o líder independentista de Cabo Verde e da Guiné-Bissau. O mais importante de tudo talvez seja, porém, os restaurantes com música ao vivo que há em Praia. Cabo Verde se revelaria para mim um destino bastante cultural.



O legado português em Praia
Eu às vezes acho intelectualmente preguiçosa aquela visão que opõe ex-colônia e ex-metrópole como se um nada tivesse a ver com o outro. Talvez isso se aplique ao caso de lugares como a Índia, que já tinha uma civilização longeva e bem estruturada antes de ser colonizada pelos britânicos, mas não de lugares realmente fruto de mistura como é Cabo Verde. Lembro-lhes que ninguém habitava estas ilhas antes da chegada portuguesa.
Sim, Portugal — e outros países europeus — deixaram marcas férreas que até hoje causam problemas na África continental, e parte desse problema foi o tráfico de escravos que muitas vezes eram comerciados aqui nestas ilhas de Cabo Verde.
Todavia, o que surgiu foi também pujança cultural mestiça encontrada no Brasil como aqui. Há uma riqueza artística e arquitetônica, e haverá coisas mais puxadas para a África e outras mais puxadas a Portugal. Como um bom mestiço, há traços da mãe e do pai, e renegar qualquer um dos dois é pura birra.
A arquitetura é aqui é essencialmente portuguesa (ou, melhor dizendo, europeia), já que os portugueses eram os manda-chuvas, os donos do dinheiro, e Cabo Verde até 1975 era considerado parte de Portugal. Já na gastronomia e na música a gente nota heranças diferentes, europeia e africana.



A cachupa
A cachupa é um elemento sine qua non de Cabo Verde — como também de qualquer visita a Cabo Verde. Não dá para vir e não conhecer.
A cachupa não é um ritmo musical, mas o prato nacional cabo-verdiano. Não se trata de nenhuma iguaria (já lhes advirto), mas de um prato popular criado pelos escravos e demais trabalhadores nestas ilhas. É, basicamente, um enorme misturão de milho, feijão, couve, repolho, abóbora, batata-doce, e tudo o mais que eram os os restos dos patrões, com pimenta à vontade.
Hoje, você escolhe se quer cachupa de peixe, de porco ou do que for. O curioso é que cada ilha — e ao fim cada pessoa — faz a cachupa à sua maneira, então uma nunca será igual à outra.
Ela lembra o pintado, um prato nordestino sertanejo que também leva milho, feijão e carnes.


Quase à brasileira: Da comida à música
As atrações-chefe de Praia são, como eu disse, os restaurantes com música ao vivo que reúnem gente em Praia sobretudo nos fins de semana. O mais famoso deles é o Quintal da Música, o qual você inclusive precisa reservar com certa antecedência (de preferência de mais de um dia) ou não achará lugar.
A música aqui lembra — e muito — a do Brasil, aquelas serestas de algum lugar perdido no heredograma musical entre o fado português e o cancioneiro tradicional brasileiro. A base é o violão, mas se usa muito também o cavaquinho (que, a quem não sabe, foi uma invenção portuguesa, estabelecida depois no Brasil pelo maestral Waldir Azevedo, autor da inconfundível Brasileirinho em 1947).
Há muitos estilos em Cabo Verde, o mais conhecido deles talvez sendo as chamadas mornas, mas há também coladeiras e batucadas. Seu maior expoente foi Cesária Évora (1941-2011), a chamada “diva dos pés descalços”, pelo hábito que tinha de se apresentar sem sapatos. Mais sobre ela eu falarei em Mindelo, sua cidade natal numa outra ilha; mas nem só de Cesária Évora se faz a música cabo-verdiana. Descobri aqui, por exemplo, Tetê Alhinho, que vos apresento abaixo.
Se você não entender todas as palavras, é porque ela está cantando em crioulo, mas a musicalidade cabe bem mais na América Latina que na África. Seu ouvido não mente. (Se alguém quiser uma explicação técnica, pode ler aqui.)
Nas voltas que eu dei em Praia, passei por praças tranquilas que pareciam as boas praças que o Brasil já teve (ou uma versão menos vivaz das belas praças mexicanas), e acabei indo parar no Restaurante Avis numa destas tardes de sábado, quando ele ganha um ar meio Zeca Pagodinho.
A música ao vivo no Avis não difere muito de qualquer bodega brasileira com música ao vivo aos fins de semana, aquela pessoa ali cantando o que vier à cabeça.
Aí era engraçado ver uma ou outra mesa de turista europeu tomando cerveja ao ouvir aquilo como uma atração turística. (Feira de Santana está perdendo de ganhar dinheiro.) Atrai turistas, mas obviamente não é o tipo de coisa pra-turista-ver. Lembra o fado vadio, só que sem fado nem drama existencial. São longas mesas de homens coroas que se conhecem, rindo entre um copo e outro, em troca de comentários com o cantor da vez no meio da música — aquela coisa boêmia semelhante ao Brasil.
Às vezes você tem aquela pessoa exageradamente empolgada ao microfone, tipo música de reunião de reencontro de veteranos. A diferença é que eu não conhecia as músicas cabo-verdianas, mas os ritmos são parecidos. Volta e meia, o cantor falava ao microfone se dirigindo a outro dos fregueses conhecidos da casa — em geral outros homens coroas — que ele então convidava a vir cantar, e que por vezes aceitavam.
Fiz abaixo uma filmagem breve do ambiente.
A música por vezes me lembrava do tempo da lambada, de quando se descobriu o teclado eletrônico no Brasil naquele fim dos anos 80 e começo dos 90. Não fosse ele, teria parecido períodos mais antigos.
A comida no Avis não é fantástica, já digo, mas vale se sentar ali um tempo ouvindo as canções. Depois ainda ainda arranjaram de tocar “É o bicho, é o bicho, vou te devorar, crocodilo eu sou”, do saudoso Ricardo Chaves (não morreu, mas já não tem tanta atividade quanto outrora). Parecia que eu havia viajado no tempo para algum bairro de Salvador 20 anos atrás.
Cabo Verde ontem, hoje e daqui a pouco
Cabo Verde foi colônia portuguesa até ontem. Em 1975, muitos leitores aqui já estavam vivos, e grande parte da população cabo-verdiana nasceu quando isto ainda era Portugal.
Entretanto, ao contrário dos Açores ou da Ilha da Madeira, Cabo Verde — além de ser mais distante, ficando a meio caminho entre Portugal e o Brasil — tinha um input populacional africano muito maior. Perto que está da Guiné-Bissau, tinham uma economia extrativista e de herança escravocrata essencialmente colonial. Foi aí que surgiu, em 1956, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, que na esteira de outros movimentos África e Ásia afora buscava o fim das colônias europeias.
Você lê reportagens e vê fotos desse tempo na Casa-Museu Amílcar Cabral em Praia, um singelo memorial sobre esse líder da independência. Ele fecha aos fins de semana, mas vale a visita se você gostar de História e estiver aqui num dia útil. É um museu que se visita em meia horinha ou até menos.



Se voltarmos àquele tempo, Portugal vivia o fascismo desde 1933 com a longeva ditadura de António Salazar — a muito lembrar os ditadores africanos. Não queria largar mão das colônias (Cabo Verde, Guiné, Angola, Moçambique, Timor-Leste) por nada neste mundo.
A independência só viria após Salazar ser deposto pela Revolução dos Cravos em 1974, após mais de 40 anos de governo. Estas colônias portuguesas na África viviam à míngua, Cabo Verde em particular sem segurança hídrica, sem se bastar em alimentos devido às recorrentes secas, e assim bastante dependente de Portugal. O desmatamento havia arruinado os solos e as fontes de água do lugar, e havia fomes recorrentes. Só na década de 1940, estima-se que mais de 50 mil cabo-verdianos morreram de fome sob a indiferença das autoridades.

O chumbo passou a comer grosso na Guiné-Bissau. Lá, Amílcar Cabral e seus companheiros lideravam uma guerrilha de orientação marxista muito inspirados pela Revolução Cubana (1959) e auxiliados pela União Soviética. (Se hoje os russos apoiam levantes que contrariam as ex-potências coloniais europeias na África, como ocorreu no Mali em 2021 e no Níger em 2023 — ambos ex-colônias francesas —, isso bebe de um know-how já antigo).
Cá em Cabo Verde, com uma economia mais dependente de Portugal e uma população culturalmente mais próxima, não chegou a haver batalhas, e com o fim da ditadura salazarista houve políticos portugueses como o ex-primeiro-ministro Mário Soares a propor que Cabo Verde recebesse uma autonomia regional ainda dentro da nação, nos moldes da Madeira e dos Açores, mas os revolucionários se recusaram.
Amílcar Cabral acabaria assassinado em 1973 por dois integrantes do seu partido pelo que se alega terem sido inimizades internas, mas cujas razões até hoje não se evidenciaram bem.


Você aqui aprende um pouco sobre como Cabo Verde se emancipou, após vermos do seu passado lá na Cidade Velha.
Hoje, num mundo globalizado em que as distâncias físicas se estreitam e os culturalmente próximos se achegam (vide os brasileiros indo morar em Portugal em massa desde a década de 2010, e os portugueses consumindo conteúdo brasileiro na internet), acho que será uma questão de tempo até Cabo Verde ser “descoberto”. Por quem? Pelos seus parentes um pouquinho mais a oeste. Se no passado eram as embarcações, hoje às vezes tudo o que basta são uns anos e uma rota de avião.
Se querem saber, eu acredito ser uma questão de tempo até o mundo se moldar em contornos supranacionais, em torno de civilizações que tenham em si uma coerência cultural, e aí os irmãos se olharão de muito mais perto.
Eu agora deixaria esta Ilha de Santiago para conhecer alguns dos lugares mais interessantes deste país-arquipélago: Mindelo, terra-natal de Cesária Évora e tida como a capital cultural do Cabo Verde, e a vizinha Ilha de Santo Antão, talvez a mais bonita de todas.

Amei.
Linda a foto de abertura.centrinho arrumado, limpo, elegante, com elas construóese e casario de época, e em bom estado.
Pelo visto também bem situada. Parece tranquila. Talvez como algumas partes do Brasil ha um tempo atrás.
É como se já estivéssemos lá, como se já conhecêssemos essas ruas e essa realidade.
Muitas semelhanças de toda essa África, em particular do Cabo verde, com o N-NE do Brasil: tanto a natureza quanto as pessoas e a cultura.
Lidinha a 5 de julho… Bela e aconchegante. aprazível. Casario simpático e bem conservado.
Linda a arborização… Uma graça.
Agradáveis quarteirões, arrumadinhos, pavimentados…
Sim. Algumas partes parecem que estamos na Europa.
Pois é… Uma verdadeira epopéia do viajante para chegar à Praia.. hahaha Jisuis…
Arremaria hahah a homérica geleia de manga hahaha
Adorando o Cabo Verde… Swu vontade de conhecer.
Pois é… Pelo visto a Bahia/Salvador, pela História e aparência do povo tem muito a ver com o Cabo Verde. Há muitas semelhanças e histórias de pessoas do Cabo Verde presentes hoje, na genética de muitos dos brasileiros, sobretudo da Bahia. Muitas familias tem nos seus ancestrais, avôs, avós, ou filhas do Cabo Verde ou trazidas para cá por Portugueses, descendentes dos Mouros que por muito tempo dominaram Portugal.
Ruas bonitas, bem arborizadas e sossegadas.
Amilcar Cabral foi um nome muito conhecido há tempos atrás, assim como essa cantora.
Ele falado nos noticiários dos meios de comunicação, na época da morte de Salazar e depois na luta pela Independência das Colônias portuguesas na África.
Grande figura. Histórica. Nao o conhecia jovem e bonito. Beli sorriso. Também não conhecia sua história nem trajetória. obrigada ao jovem viajante. Muito interessante.
Que bom que gostam do Brasil. ainda bem. Somos povos irmãos. Ótimo que são afáveis. E que há tanto ‘habitos e costumes semelhantes.
Gostei do porto. Bela enseada. Algo parecido com o Rio de janeiro há alguns tempos atrás.
A cidade parece desenvolvida e grande.
Ao meu ver, essa observaçao é procedente. Apesar dos pesares ja sabidos e comentados que penalizam Portugal /e Europeiana sua abordagem no Continente africano, assim como no Brasil/Américas, não se pode negar a sua importãncia e legado deixados nesses países. sobretudo históricos, culturais, artísticos, raciais, pela miscigenação e outros, que precisam ser salientados.
A mistura cultural foi e é um sinal providencial e enriquecedor. Seja vindo de uns seja vindo de outros. Impar.
Curiosa a história da Pré-Catedral.
Muito bonitinha e arrumada a Pré-catedral.
Belas construções e casario. Lindo esse casario verde.
E que horror a história da chalupa. Coitados dos escravos…comiam restos…bParece uma sopa de restos de comida.
Ohhh… que beleza… adoro pudim de leite. aqui no NE do Brasil se faz de Leite condensado. Uma delícia….
Muito interessante a musica e a musicalidade do Cabo Verde e suas semelhanças com a musica brasileira.
Essa Cezária Évóra ja foi muito conhecida por aqui. Adorei a Tetê Alhinho.. Bem brasileirinha ela. Mas com um ”molho”africano hahaha. O tipo físico é bem brasileiro, ou do RJ ou do NE.
hahaha adorei os comentários sobre os frequentadores das casas noturnos e suas escolhas musicais hahah. Nao diferem muito dos daqui da mesma idade hahaha
Lindos os vídeos…
Olhe o bicho …vou te devorar … otimo. Fez sucesso… Saudades dos carnavais baianos…e seus ídolos animados….
Ótima postagem. Adorei Praia.
Essa luta pela Independência das Colônias Portuguesas na África, após a partida de Salazar, muitas com Mario Soares no poder, foram acompanhadas por nós através de revistas como O Cruzeiro , pelas emissoras de rádio, como a Radio Mundial, e pela TV, na época. Torcemos bastante pela vitória das Colônias portuguesas na tentativa de Independência. Assim como torcemos pela Revolução dos Cravos. Todos esses episódios , inclusive a queda do Salazarismo, foram muito festejados aqui no Brasil, nessa época ainda sob a Ditadura militar.
Parece interessante esse museu. Bela iniciativa em homenagear filho tão ilustre. Não o conhecia tao jovem. Na época me pareceu mais adulto.
Belisimo e tocante poema. Justa homenagem. Bela história de Luta.
Terrível essa situação de penúria das terras e gentes colonizadas . Exploradas e abandonadas. Pobre África, coitados dos africanos.
Grande Mario Soares… Reergueu Portugal… após Salazar e teve uma Política de negociaçao com as antigas colônias…
Lindo o Palácio Presidencial. Fofo o Cabo verde. Sucesso para seus governos. Que olhem as necessidades do país.
Certamente Brasil e África se unirão mais e mais. Temos muito em comum.
Espero que o viajante tenha razão e a terra se reorganize melhor, com os afins se entendendo e se ajudando.
Tambem acredito, meu jovem amigo viajante.
Belíiiiissimo pôr de sol. Aqui no Brasil tambem o temos.
Obrigada, jovem viajante por tão bela postagem. Rica.
Adorei Praia e o Cabo verde. Senti-me em casa.
Deu vontade de viajar para ver ao vivo e ã cores, hahahahah.
Valeu…